VÍDEO. Repórter Caco Barcellos é perseguido e agredido por manifestantes durante protesto no RJ

Por Diário de Pernambuco 16/11/2016 21h09 - Atualizado em 17/11/2016 00h12
Por Diário de Pernambuco 16/11/2016 21h09 Atualizado em 17/11/2016 00h12
VÍDEO. Repórter Caco Barcellos é perseguido e agredido por manifestantes durante protesto no RJ
Foto: Alex Ribeiro/Facebook/Reprodução
O repórter Caco Barcellos, da TV Globo, foi agredido durante protesto de servidores estaduais do Rio de Janeiro, na tarde desta quarta-feira (16). Alguns manifestantes, contrários à presença do jornalista no local, bloquearam o acesso dele e o impediram de cobrir o ato, próximo à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

Apesar de ter se afastado do protesto após gritos de "golpista" e "o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo", o apresentador do ‘Profissão: Repórter’ foi perseguido por um grupo e atingido por uma garrafa de água, que o acertou na cabeça. Barcellos foi alvo de chutes e um cone de trânsito e precisou da ajuda de policiais militares para sair do local.

A agressão foi capturada em vídeo por um dos manifestantes e publicada no Facebook. O global, entretanto, não foi o único alvo dos participantes do protesto. Um repórter do jornal O Globo, que gravava um vídeo no local, também foi agredido, desviando-se de um soco e levando chutes. Os manifestantes criticam o pacote de ajustes fiscais sugerido pelo governador Luiz Fernando Pezão. Nesta terça-feira, o protesto terminou em confronto com a polícia.

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, juntamente com a Associação Nacional de Editores de Revistas e a Associação Nacional de Jornais, publicou nota de repúdio às agressões sofridas pelos jornalistas. Na carta, as associações dizem considerar "intolerável que todo e qualquer cidadão, em especial os profissionais de comunicação, sofram ameaças ou agressões durante coberturas jornalísticas. Impedir a atuação da imprensa é uma afronta ao direito constitucional da sociedade de acesso às informações de interesse público".
 
Assista ao vídeo: