O candidato a prefeito por Limoeiro de Anadia, Sidney Vieira foi o entrevistado da última quinta-feira, 19, do episódio especial sobre as eleições do Já É Cast - o PodCast do Portal Já É Notícia. Na entrevista, Sidney Vieira esclareceu alguns pontos de sua candidatura, como a substituição de seu candidato a vice-prefeito, que anteriormente era Marcelo Rodrigues e agora é Helena Rodrigues, irmã de Marcelo.

O Marcelo foi acusado por contratações permitidas durante a pandemia, mas, por perseguições políticas, ele acabou sendo condenado em segunda instância. Para resguardar nossa chapa, decidimos substituí-lo pela irmã dele, Helena Rodrigues, e aguardamos o deferimento do registro. Porém, isso não muda nossa parceria. Construímos o plano de governo juntos e continuaremos a administrar com a mesma visão", explicou Sidney Vieira.

Outro ponto de destaque na entrevista foi a ausência de Sidney Vieira no debate promovido pelo Pool de veículos de comunicação do Agreste. Sidney justificou sua decisão, afirmando que sua participação estava condicionada à presença do atual prefeito, James Marlan. “Não faria sentido debater com outros candidatos, pois a polarização se dá entre mim e o atual prefeito”, declarou ele.

O candidato também discutiu a área de assistência social, um dos pilares do seu plano de governo. Vieira anunciou a reativação do “Cartão Social”, criado durante a gestão de Marcelo Rodrigues e cortado pela administração atual. Segundo ele, o Cartão social visa beneficiar as famílias em situação de vulnerabilidade, oferecendo poder de compra para itens essenciais.

“Esse cartão será essencial para minimizar o sofrimento das famílias que mais precisam. O prefeito atual prefere priorizar servidores que não estão em atividade, deixando a população desassistida”, criticou ele.

Sidney também abordou a questão da educação em Limoeiro de Anadia e a importância da capacitação. "Precisamos revisar a formação dos profissionais, garantindo que aqueles com qualificações adequadas ocupem as funções correspondentes. Não queremos prejudicar ninguém, mas sim construir uma educação de qualidade. Vamos unificar os planos de cargos e carreiras e garantir que cada servidor receba pelo que efetivamente exerce."

"Sobre a migração de cargos, o que precisamos fazer é aproveitar as qualidades de nossos servidores dentro das regras legais. Se um servidor for concursado para uma função, como vigilante, ele não pode migrar para professor sem seguir os devidos trâmites legais. Mas, se ele estiver qualificado na área da educação, poderá atuar sem impedimentos", completou.

Assista a entrevista completa no Canal do Já É Cast no Youtube