Francesa é detida em aeroporto tentando embarcar com dezenas de sapos
Uma pesquisadora francesa foi detida pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (23), no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, ao tentar despachar uma bagagem com cerca de 40 sapos mortos sem a autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A pesquisadora pegaria um voo marcado para sair às 15h45 em direção à França, mas foi detida ainda quando realizava o check-in, por volta das 13h. Agentes da equipe do Ibama em Cumbica já a aguardavam após uma denúncia anônima recebida pela ouvidoria do instituto, também chamada de Linha Verde (telefone 0800-618080).
Segundo Daniel Carvalho, chefe da unidade avançada do Ibama no aeroporto, a francesa contou que estuda sapos e passou uma temporada no Brasil para um curso de especialização na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior paulista. Ela de fato tinha a autorização necessária para coletar os animais, mas não para levá-los para fora do país.
Os animais apreendidos eram de cinco ou seis espécies diferentes, mas todas de pequeno porte: a grande maioria não superava os 3 cm de comprimento. Os anfíbios estavam comportados em diversos frascos plásticos e em caixas de papelão. Alguns já até em lâminas, preparados para o que o Ibama presume ser estudo de tecidos.
Carvalho conta que, quando abordada, a pesquisadora negou que estivesse transportando qualquer material irregular. Quando a equipe abriu a mala e encontrou os animais, ela ainda tentou ludibriar os agentes apresentando uma autorização de exportação antiga, que ela mesmo havia utilizado em outra passagem pelo país.
De acordo com o Ibama, a francesa terá o passaporte retido e será apresentada em até 24 horas a um juiz. Caberá ao magistrado decidir se ela será liberada para retornar à Europa ou se terá que ficar no Brasil aguardando por uma audiência. Por se tratar de um caso que envolve ré estrangeira, a espera é menor, mas pode durar até 20 dias.
"Ela sabia que estava fazendo coisa errada. Acho que não tinha noção da repercussão, não imaginava as consequências do ato. Talvez tenha subestimado. Pode ser que ela tenha até dificuldade, posteriormente, em retornar ao Brasil", avaliou Carvalho.
O transporte e a exportação de fauna silvestre brasileira sem a devida autorização, popularmente conhecido como biopirataria, é crime conforme determina a Lei de Crimes Ambientais. E a francesa também vai responder no âmbito administrativo pela prática. A multa do Ibama é de R$ 500 por animal e pode render um prejuízo de R$ 20 mil à pesquisadora, confirmando-se o número de sapos apreendidos.
A pesquisadora pegaria um voo marcado para sair às 15h45 em direção à França, mas foi detida ainda quando realizava o check-in, por volta das 13h. Agentes da equipe do Ibama em Cumbica já a aguardavam após uma denúncia anônima recebida pela ouvidoria do instituto, também chamada de Linha Verde (telefone 0800-618080).
Segundo Daniel Carvalho, chefe da unidade avançada do Ibama no aeroporto, a francesa contou que estuda sapos e passou uma temporada no Brasil para um curso de especialização na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior paulista. Ela de fato tinha a autorização necessária para coletar os animais, mas não para levá-los para fora do país.
Os animais apreendidos eram de cinco ou seis espécies diferentes, mas todas de pequeno porte: a grande maioria não superava os 3 cm de comprimento. Os anfíbios estavam comportados em diversos frascos plásticos e em caixas de papelão. Alguns já até em lâminas, preparados para o que o Ibama presume ser estudo de tecidos.
Carvalho conta que, quando abordada, a pesquisadora negou que estivesse transportando qualquer material irregular. Quando a equipe abriu a mala e encontrou os animais, ela ainda tentou ludibriar os agentes apresentando uma autorização de exportação antiga, que ela mesmo havia utilizado em outra passagem pelo país.
De acordo com o Ibama, a francesa terá o passaporte retido e será apresentada em até 24 horas a um juiz. Caberá ao magistrado decidir se ela será liberada para retornar à Europa ou se terá que ficar no Brasil aguardando por uma audiência. Por se tratar de um caso que envolve ré estrangeira, a espera é menor, mas pode durar até 20 dias.
"Ela sabia que estava fazendo coisa errada. Acho que não tinha noção da repercussão, não imaginava as consequências do ato. Talvez tenha subestimado. Pode ser que ela tenha até dificuldade, posteriormente, em retornar ao Brasil", avaliou Carvalho.
O transporte e a exportação de fauna silvestre brasileira sem a devida autorização, popularmente conhecido como biopirataria, é crime conforme determina a Lei de Crimes Ambientais. E a francesa também vai responder no âmbito administrativo pela prática. A multa do Ibama é de R$ 500 por animal e pode render um prejuízo de R$ 20 mil à pesquisadora, confirmando-se o número de sapos apreendidos.
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