Após sacar R$ 400 mil, pai segue desaparecido com a filha
O desaparecimento de uma menina de um ano e nove meses e seu pai está cada vez mais envolto em mistério. Os dois estão sumidos desde a noite do domingo, depois que o engenheiro Janderson Rodrigo de Alencar, 29, não devolveu a filha à mãe dela, a servidora pública Cláudia Cavalcanti, 42 anos, no horário combinado.
Ontem, a polícia divulgou que o engenheiro sacou R$ 400 mil em um banco no início do mês. Bastante abalada, Cláudia disse ontem que mantém esperanças de que a pequena Júlia Cavalcanti Alencar seja encontrada logo.
O caso está sendo investigado pelo Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA). Ontem, Cláudia voltou à delegacia para conversar com o delegado Ademir Oliveira. De acordo com o delegado, é pouco provável que Janderson esteja em Pernambuco. “Ele sempre foi uma pessoa que viajou muito, inclusive para fora do país. Com essa alta quantia em dinheiro e falando dois idiomas, a mobilidade dele fica mais fácil”, disse Oliveira.
O delegado acrescentou que não há como afirmar que ele tenha conseguido deixar o Brasil. “Apesar de estar com documentos que comprovem que ele é pai da menina, ele não tem autorização da mãe para deixar o país por via aérea”, ressaltou Ademir Oliveira.
Ainda segundo o investigador, as fotos de Janderson e Júlia foram repassadas para a Polícia Federal e à Polícia Rodoviária Federal.
Após o registro do desaparecimento do ex-companheiro e da filha, Cláudia Cavalcanti conseguiu na Justiça um mandado de busca e apreensão itinerante. “Com esse documento expedido, qualquer pessoa que o encontrar pode pegar a menina e entregá-la no Conselho Tutelar. Estamos investigando o paradeiro de Janderson e entramos em contato com os familiares dele, mas a própria mãe disse que não tem contato com o filho desde o último sábado. Por enquanto, apenas a menina está sendo procurada. Não existe um mandado de prisão contra ele”, explicou Oliveira.
Abatida mas esperançosa, Cláudia Cavalcanti contou que nenhum familiar esperava que Janderson pudesse sumir com a filha. “Nós estávamos disputando a guarda de Júlia há muito tempo e ele chegou a querer ficar alguns dias com a menina e que eu a pegasse apenas para dormir em outros dias. Como ele não trabalhava, Júlia iria passar todos os dias com ele e apenas algumas noites comigo. Não aceitei essa condição. Foi quando ele me agrediu e me ameaçou de morte”, contou Cláudia.
Ela então denunciou o ex-companheiro e recebeu medida protetiva. A determinação, no entanto, não afetava a relação entre pai e filha. Por ela ainda estar em fase de amamentação, o pai só tinha o direito de ficar com a menina uma vez por semana, no sábado ou domingo, das 9h às 18h. No último fim de semana, o horário da entrega não foi cumprido.
“A minha vida e a de toda minha família está esmagada. Meus pais são doentes e vivem à base de remédios. Os dias de visita dele estavam todos organizados, não tinha necessidade dele fazer isso”, declarou Cláudia.
Júlia Cavalcanti Alencar é morena clara e tem os olhos azuis. Um cartaz com a imagem da menina e do pai foi confeccionado pela equipe de investigadores e divulgado nas redes sociais e em alguns pontos do Grande Recife. “Não estamos conseguindo falar com ele pelo telefone celular, nem encontramos nada dele na casa da mãe. Apenas um vestido da minha filha ficou lá. Tenho fé em Deus que Júlia será encontrada e essa agonia vai acabar”, completou a servidora pública.
Quem tiver informações que possam ajudar a localizar a criança pode entrar em contato com a Divisão de Desaparecidos através do número (81) 3184-3578 ou ainda pelo Disque-Denúncia (81) 3421-9595.
Ontem, a polícia divulgou que o engenheiro sacou R$ 400 mil em um banco no início do mês. Bastante abalada, Cláudia disse ontem que mantém esperanças de que a pequena Júlia Cavalcanti Alencar seja encontrada logo.
O caso está sendo investigado pelo Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA). Ontem, Cláudia voltou à delegacia para conversar com o delegado Ademir Oliveira. De acordo com o delegado, é pouco provável que Janderson esteja em Pernambuco. “Ele sempre foi uma pessoa que viajou muito, inclusive para fora do país. Com essa alta quantia em dinheiro e falando dois idiomas, a mobilidade dele fica mais fácil”, disse Oliveira.
O delegado acrescentou que não há como afirmar que ele tenha conseguido deixar o Brasil. “Apesar de estar com documentos que comprovem que ele é pai da menina, ele não tem autorização da mãe para deixar o país por via aérea”, ressaltou Ademir Oliveira.
Ainda segundo o investigador, as fotos de Janderson e Júlia foram repassadas para a Polícia Federal e à Polícia Rodoviária Federal.
Após o registro do desaparecimento do ex-companheiro e da filha, Cláudia Cavalcanti conseguiu na Justiça um mandado de busca e apreensão itinerante. “Com esse documento expedido, qualquer pessoa que o encontrar pode pegar a menina e entregá-la no Conselho Tutelar. Estamos investigando o paradeiro de Janderson e entramos em contato com os familiares dele, mas a própria mãe disse que não tem contato com o filho desde o último sábado. Por enquanto, apenas a menina está sendo procurada. Não existe um mandado de prisão contra ele”, explicou Oliveira.
Abatida mas esperançosa, Cláudia Cavalcanti contou que nenhum familiar esperava que Janderson pudesse sumir com a filha. “Nós estávamos disputando a guarda de Júlia há muito tempo e ele chegou a querer ficar alguns dias com a menina e que eu a pegasse apenas para dormir em outros dias. Como ele não trabalhava, Júlia iria passar todos os dias com ele e apenas algumas noites comigo. Não aceitei essa condição. Foi quando ele me agrediu e me ameaçou de morte”, contou Cláudia.
Ela então denunciou o ex-companheiro e recebeu medida protetiva. A determinação, no entanto, não afetava a relação entre pai e filha. Por ela ainda estar em fase de amamentação, o pai só tinha o direito de ficar com a menina uma vez por semana, no sábado ou domingo, das 9h às 18h. No último fim de semana, o horário da entrega não foi cumprido.
“A minha vida e a de toda minha família está esmagada. Meus pais são doentes e vivem à base de remédios. Os dias de visita dele estavam todos organizados, não tinha necessidade dele fazer isso”, declarou Cláudia.
Júlia Cavalcanti Alencar é morena clara e tem os olhos azuis. Um cartaz com a imagem da menina e do pai foi confeccionado pela equipe de investigadores e divulgado nas redes sociais e em alguns pontos do Grande Recife. “Não estamos conseguindo falar com ele pelo telefone celular, nem encontramos nada dele na casa da mãe. Apenas um vestido da minha filha ficou lá. Tenho fé em Deus que Júlia será encontrada e essa agonia vai acabar”, completou a servidora pública.
Quem tiver informações que possam ajudar a localizar a criança pode entrar em contato com a Divisão de Desaparecidos através do número (81) 3184-3578 ou ainda pelo Disque-Denúncia (81) 3421-9595.
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