Grupo de pesquisa do MHN cataloga todas as aves de Piaçabuçu
Estudar diferentes aspectos das aves alagoanas. Esta é uma das linhas de pesquisa do Laboratório de Morfologia Sistemática e Ecologia de Aves (LSEA). O laboratório desenvolve pesquisas em diferentes temas que vão desde a ciência básica destes animais até aspectos mais aplicados, como estudos sobre como as aves interagem com as mudanças ambientais causadas pelo homem.
O LSEA é coordenado pelo professor Renato Gaban-Lima e fica no Museu de História Natural (MHN) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). O laboratório também é vinculado ao Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS) e ao Setor de Ornitologia do MHN, que é a área da Zoologia que estuda as aves.
A atual atividade dos pesquisadores está concentrada em catalogar todas as espécies de aves relatadas no Estado, com o mapeamento das regiões já investigadas para indicar as que ainda precisam de investigação. O projeto Inventário e catalogação das aves de Alagoas pretende gerar informações que auxiliem o poder público na definição de políticas para o desenvolvimento sustentável, além de atuar em atividades de extensão universitária, capacitar futuros biólogos para realização de pesquisas científicas e prestar serviços nas áreas de análise e gestão ambientais.
O grupo de pesquisa desenvolve estudos, desde 2015, na Área de Proteção Ambiental (APA) de Piaçabuçu. Uma área de conservação de destaque no Estado, que atrai inúmeros turistas devido às suas belezas naturais. A APA é fiscalizada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA).
O estudo também é coordenado pelo professor Renato Gaban-Lima e desenvolvido com os alunos Tainá Guedes, Laurene Coimbra e Williams Oliveira, do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), além da contribuição dos alunos voluntários Érica de Melo Silva, Maria Luísa, Sibele Lopes e Tarciéri Souza.
Sobre a APA
A Área de Proteção Ambiental de Piaçabuçu é uma importante unidade de conservação de Alagoas e foi criada para proteger populações de aves de praia e migratórias. Ela funciona também como barreira à expansão das dunas da foz do Rio São Francisco.
Devido suas belezas naturais, a APA é um destino turístico atraente. Nela são encontrados diferentes ambientes, como praias, dunas e restingas em diversos estados de conservação. Pontal do Peba, Bonito, Potengi e Pixaim são alguns dos povoados encontrados nessa área que conta também com propriedades rurais, destinadas à pecuária e à lavoura de coco, e a própria foz do Rio São Francisco.
Tanto as atividades de turismo quanto as agropecuárias são importantes fontes de renda para a população local, embora não tenham sido regulamentadas. “Frente à necessidade de revisão desse plano de manejo, o LSEA iniciou suas pesquisas com o intuito de gerar informações que possam contribuir com a proposição de medidas de conservação da natureza e o desenvolvimento econômico sustentável da população local”, destacou o professor.
Visitas à APA
Os estudos são realizados por meio de visitas mensais, quando a equipe faz observações e quantificações das espécies de aves em ambientes distintos, abrangendo toda a área da unidade de conservação. Durante as pesquisas de campo, espécies de aves são registradas visualmente ou por meio da audição de seus cantos e, sempre que possível, os registros são documentados em fotografias e gravações de áudio.
Os resultados das pesquisas já renderam artigos científicos, apresentações em congressos, e é tema do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de uma das alunas do laboratório. Os dados também são para um livro sobre as aves da APA, ressaltando a importância da conservação da biodiversidade e o papel de atividades econômicas responsáveis e conscientes na proteção dos recursos naturais, e no desenvolvimento das comunidades locais.
Apoio
Além das bolsas do Pibic para os alunos, o projeto conta com apoio e parceria do ICMBio, da Pousada Chez Julie, que fornece hospedagem à equipe no pontal do Peba, e da empresa operadora de Turismo Ecológico Farol da Foz, que conduz a equipe às áreas mais remotas da APA.
O LSEA é coordenado pelo professor Renato Gaban-Lima e fica no Museu de História Natural (MHN) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). O laboratório também é vinculado ao Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS) e ao Setor de Ornitologia do MHN, que é a área da Zoologia que estuda as aves.
A atual atividade dos pesquisadores está concentrada em catalogar todas as espécies de aves relatadas no Estado, com o mapeamento das regiões já investigadas para indicar as que ainda precisam de investigação. O projeto Inventário e catalogação das aves de Alagoas pretende gerar informações que auxiliem o poder público na definição de políticas para o desenvolvimento sustentável, além de atuar em atividades de extensão universitária, capacitar futuros biólogos para realização de pesquisas científicas e prestar serviços nas áreas de análise e gestão ambientais.
O grupo de pesquisa desenvolve estudos, desde 2015, na Área de Proteção Ambiental (APA) de Piaçabuçu. Uma área de conservação de destaque no Estado, que atrai inúmeros turistas devido às suas belezas naturais. A APA é fiscalizada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA).
O estudo também é coordenado pelo professor Renato Gaban-Lima e desenvolvido com os alunos Tainá Guedes, Laurene Coimbra e Williams Oliveira, do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), além da contribuição dos alunos voluntários Érica de Melo Silva, Maria Luísa, Sibele Lopes e Tarciéri Souza.
Sobre a APA
A Área de Proteção Ambiental de Piaçabuçu é uma importante unidade de conservação de Alagoas e foi criada para proteger populações de aves de praia e migratórias. Ela funciona também como barreira à expansão das dunas da foz do Rio São Francisco.
Devido suas belezas naturais, a APA é um destino turístico atraente. Nela são encontrados diferentes ambientes, como praias, dunas e restingas em diversos estados de conservação. Pontal do Peba, Bonito, Potengi e Pixaim são alguns dos povoados encontrados nessa área que conta também com propriedades rurais, destinadas à pecuária e à lavoura de coco, e a própria foz do Rio São Francisco.
Tanto as atividades de turismo quanto as agropecuárias são importantes fontes de renda para a população local, embora não tenham sido regulamentadas. “Frente à necessidade de revisão desse plano de manejo, o LSEA iniciou suas pesquisas com o intuito de gerar informações que possam contribuir com a proposição de medidas de conservação da natureza e o desenvolvimento econômico sustentável da população local”, destacou o professor.
Visitas à APA
Os estudos são realizados por meio de visitas mensais, quando a equipe faz observações e quantificações das espécies de aves em ambientes distintos, abrangendo toda a área da unidade de conservação. Durante as pesquisas de campo, espécies de aves são registradas visualmente ou por meio da audição de seus cantos e, sempre que possível, os registros são documentados em fotografias e gravações de áudio.
Os resultados das pesquisas já renderam artigos científicos, apresentações em congressos, e é tema do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de uma das alunas do laboratório. Os dados também são para um livro sobre as aves da APA, ressaltando a importância da conservação da biodiversidade e o papel de atividades econômicas responsáveis e conscientes na proteção dos recursos naturais, e no desenvolvimento das comunidades locais.
Apoio
Além das bolsas do Pibic para os alunos, o projeto conta com apoio e parceria do ICMBio, da Pousada Chez Julie, que fornece hospedagem à equipe no pontal do Peba, e da empresa operadora de Turismo Ecológico Farol da Foz, que conduz a equipe às áreas mais remotas da APA.
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