Ex-cortador de cana se forma em medicina e recebe homenagem de colegas, em PE
Aos 30 anos, Jonas Lopes da Silva é sinônimo de perseverança, coragem e firmeza. Essas virtudes são justificadas na força de vontade de sair de uma vida de trabalho duro, onde cortava e limpava cana nos engenhos da cidade de Joaquim Nabuco, Zona da Mata pernambucana, para chegar ao sonho de ser médico.
Jonas Lopes faz parte da 95ª turma de medicina da Universidade de Pernambuco (UPE). A formatura ocorreu na noite desta quarta-feira (29), no Teatro Guararapes, em Olinda, no Grande Recife, e emocionou a todos os que estiveram presentes.
Para testemunhar esse momento, uma pequena caravana saiu de Joaquim Nabuco, distante 113 quilômetros de Recife, antes do sol se pôr: os pais, os seis irmãos, cunhados, alguns primos e três tios. Três carros cheios de gente e de muito orgulho.
"Não dormi nem comi direito. Meu coração está acelerado, a mil por hora. Meu filho conseguiu realizar o sonho de se tornar médico", comentou dona Edileusa, tão tímida quanto o filho. Ela precisou levar Jonas para acompanhá-la na cansativa labuta de cortar e limpar cana, quando ele ainda era criança, pois dali que tirava o sustento para garantir o feijão com arroz de todos os dias. Jonas trabalhou no pesado dos 7 aos 15 anos.
Pela história de vida, a turma o reconheceu pela difícil trajetória até conseguir o tão sonhado diploma e Jonas foi homenageado e aplaudido pelos colegas, que o fizeram chorar, em pé, em destaque entre os demais novos médicos.
A alegria pela conclusão da graduação médica era a mesma de Márcio Nascimento, 29 anos, colega de turma de Jonas. Suas histórias são parecidas. Ambos moraram na Casa do Estudante de Pernambuco, no Derby, área central do Recife. Enfrentaram restrição financeira e saudade dos parentes enquanto cursaram os seis anos da faculdade, mas não desistiram.
"A formatura é o apogeu. Esperei muito por esse dia. É uma alegria sem tamanho", destacou Márcio, ao lado da esposa, Juliane, grávida de seis meses, e do filho Bruno, 8 anos. Os pais, sogros, irmãos e parentes também saíram de Floresta, no Sertão de Pernambuco, para participar da colação de grau em Olinda.
"Foi um milagre de Deus eu virar médico. Ele, minha família e tantas pessoas apostaram em mim e sou muito grato por isso. Espero ser um bom médico para retribuir", afirmou Jonas, que agora tem como desafio passar na residência em clínica médica ou cardiologia.
Jonas Lopes faz parte da 95ª turma de medicina da Universidade de Pernambuco (UPE). A formatura ocorreu na noite desta quarta-feira (29), no Teatro Guararapes, em Olinda, no Grande Recife, e emocionou a todos os que estiveram presentes.
Para testemunhar esse momento, uma pequena caravana saiu de Joaquim Nabuco, distante 113 quilômetros de Recife, antes do sol se pôr: os pais, os seis irmãos, cunhados, alguns primos e três tios. Três carros cheios de gente e de muito orgulho.
"Não dormi nem comi direito. Meu coração está acelerado, a mil por hora. Meu filho conseguiu realizar o sonho de se tornar médico", comentou dona Edileusa, tão tímida quanto o filho. Ela precisou levar Jonas para acompanhá-la na cansativa labuta de cortar e limpar cana, quando ele ainda era criança, pois dali que tirava o sustento para garantir o feijão com arroz de todos os dias. Jonas trabalhou no pesado dos 7 aos 15 anos.
Pela história de vida, a turma o reconheceu pela difícil trajetória até conseguir o tão sonhado diploma e Jonas foi homenageado e aplaudido pelos colegas, que o fizeram chorar, em pé, em destaque entre os demais novos médicos.
A alegria pela conclusão da graduação médica era a mesma de Márcio Nascimento, 29 anos, colega de turma de Jonas. Suas histórias são parecidas. Ambos moraram na Casa do Estudante de Pernambuco, no Derby, área central do Recife. Enfrentaram restrição financeira e saudade dos parentes enquanto cursaram os seis anos da faculdade, mas não desistiram.
"A formatura é o apogeu. Esperei muito por esse dia. É uma alegria sem tamanho", destacou Márcio, ao lado da esposa, Juliane, grávida de seis meses, e do filho Bruno, 8 anos. Os pais, sogros, irmãos e parentes também saíram de Floresta, no Sertão de Pernambuco, para participar da colação de grau em Olinda.
"Foi um milagre de Deus eu virar médico. Ele, minha família e tantas pessoas apostaram em mim e sou muito grato por isso. Espero ser um bom médico para retribuir", afirmou Jonas, que agora tem como desafio passar na residência em clínica médica ou cardiologia.
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