Marília Gabriela explica recusa para Secretaria de Cultura:' Eu seria apenas uma figura emblemática'
Em entrevista coletiva para falar sobre o novo programa TV Mulher, que estreará no dia 31 de maio no Canal Viva, a apresentadora, jornalista e atriz Marília Gabriela confirmou que houve o convite para assumir a Secretaria Nacional de Cultura, do governo Michel Temer. Ela disse que foi intermediado pela senadora Marta Suplicy, sua amiga e com quem trabalhou, por quatro anos, no icônico TV Mulher nos anos 1980.
Gabi foi a primeira mulher (de pelo menos cinco) a confirmar ter sido sondada para o comando da Secretaria Nacional de Cultura, órgão vinculado ao recém-criado Ministério da Educação e Cultura na reforma ministerial do presidente interino Michel Temer (PMDB). Após várias críticas da classe artística e de dirigentes políticos devido ao fim do Ministério da Cultura, fundado logo após o fim da ditadura militar, Temer decidiu voltar atrás e resgatar o MinC. O titular da pasta será Marcelo Calero, já anunciado como secretário de Cultura.
"Apesar de eu ser uma pessoa ligada à Cultura, naquele momento eu estava sendo convidada simplesmente por ser uma figura midiática, espaçosa, e seria uma estampa em um governo que, em absoluto prestigiou a mulher. Agora, ainda estão colocando algumas mulheres em alguns cargos. Mas era só mesmo para fazer uma estampa. Eu não seria nada além disso. Não teria cabimento eu aceitar um convite desses. Eu tenho consciência de que eu não representaria nada além de uma imagem. Não sou política nem tenho intenção de ser. Eu seria apenas uma figura emblemática. Não fui preparada para ser gestora de uma secretaria desse porte", explicou Gabi.
Gabi foi a primeira mulher (de pelo menos cinco) a confirmar ter sido sondada para o comando da Secretaria Nacional de Cultura, órgão vinculado ao recém-criado Ministério da Educação e Cultura na reforma ministerial do presidente interino Michel Temer (PMDB). Após várias críticas da classe artística e de dirigentes políticos devido ao fim do Ministério da Cultura, fundado logo após o fim da ditadura militar, Temer decidiu voltar atrás e resgatar o MinC. O titular da pasta será Marcelo Calero, já anunciado como secretário de Cultura.
"Apesar de eu ser uma pessoa ligada à Cultura, naquele momento eu estava sendo convidada simplesmente por ser uma figura midiática, espaçosa, e seria uma estampa em um governo que, em absoluto prestigiou a mulher. Agora, ainda estão colocando algumas mulheres em alguns cargos. Mas era só mesmo para fazer uma estampa. Eu não seria nada além disso. Não teria cabimento eu aceitar um convite desses. Eu tenho consciência de que eu não representaria nada além de uma imagem. Não sou política nem tenho intenção de ser. Eu seria apenas uma figura emblemática. Não fui preparada para ser gestora de uma secretaria desse porte", explicou Gabi.
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