Educação motora na infância é essencial para resultado olímpico, diz professora
Autora de uma das mais completas obras sobre a história olímpica do Brasil, a professora Katia Rubio, da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (USP), é defensora de uma educação motora durante a infância que coincida com a alfabetização tradicional.
“A educação física no Brasil é tratada como uma disciplina de segunda categoria nos projetos educacionais. Enquanto isso acontecer, nós corremos o risco de ser cada vez mais analfabetos motores”, destaca a especialista.
"Sem essa base inicial, que está na escola, a gente vai viver eternamente de esforços individuais", completa.
Em seu livro Atletas Olímpicos Brasileiros, a autora lista os mais de 1,7 mil atletas que o país enviou aos jogos até a última edição, em Londres, em 2012. Ganhadora da Medalha de Mérito Esportivo do Ministério do Esporte, ela evita eleger um personagem ou episódio que mais lhe impressionou entre tantas narrativas de superação e carências que formam a quase centenária história da participação do país nos jogos – iniciada em 1920, na Antuérpia.
Katia afirma que o país ainda não desenvolveu uma política de Estado para o esporte, aponta reflexos das desigualdades brasileiras no desempenho olímpico e pede que os torcedores não recorram aos atletas olímpicos para compensar suas frustrações com o futebol. "O atleta olímpico não merece passar por isso."
“A educação física no Brasil é tratada como uma disciplina de segunda categoria nos projetos educacionais. Enquanto isso acontecer, nós corremos o risco de ser cada vez mais analfabetos motores”, destaca a especialista.
"Sem essa base inicial, que está na escola, a gente vai viver eternamente de esforços individuais", completa.
Em seu livro Atletas Olímpicos Brasileiros, a autora lista os mais de 1,7 mil atletas que o país enviou aos jogos até a última edição, em Londres, em 2012. Ganhadora da Medalha de Mérito Esportivo do Ministério do Esporte, ela evita eleger um personagem ou episódio que mais lhe impressionou entre tantas narrativas de superação e carências que formam a quase centenária história da participação do país nos jogos – iniciada em 1920, na Antuérpia.
Katia afirma que o país ainda não desenvolveu uma política de Estado para o esporte, aponta reflexos das desigualdades brasileiras no desempenho olímpico e pede que os torcedores não recorram aos atletas olímpicos para compensar suas frustrações com o futebol. "O atleta olímpico não merece passar por isso."
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