Especialistas orientam sobre doenças típicas do Verão
Beber bastante líquido, evitar o excesso de sol e proteger a pele. Receita mais simples para minimizar as doenças típicas do Verão não existe. As orientações são da médica clínica Maria de Lourdes Gusmão e, de acordo com a profissional, as crianças e os idosos devem ter atenção especial já que são mais vulneráveis à perda de líquidos.
Dados da unidade hospitalar mostram que o Hospital Geral do Estado (HGE) chega a registrar um aumento de cerca de 30% dos casos de desidratação, diarreias, insolação, intoxicação alimentar e doenças de pele, durante a estação mais quente.
O Verão é a estação do ano que mais exige hidratação, com a ingestão diária de pelo menos dois litros de líquido, de preferência água, sucos naturais e água de coco. A exposição ao sol das 10h às 16h deve ser evitada, pelos males dos raios do sol e, porque o calor excessivo e aumento da transpiração favorecem a perda de sais minerais e líquidos do organismo.
“Nos outros horários, deve-se proteger a pele com o bloqueador solar e as camisas com proteção. Também é interessante dar preferência a roupas leves, confortáveis”, orientou a médica.
Segundo ela, é preciso ficar em alerta aos sintomas da desidratação como sede, fraqueza, boca seca, tontura, diminuição da urina e dor de cabeça. Ao serem detectados esses sinais, os pacientes devem procurar atendimento médico imediatamente.
Para Maria de Lourdes Gusmão, a dengue, o zika vírus e a febre chikungunya são outras preocupações para as autoridades sanitárias devido ao acréscimo da proliferação do mosquito transmissor, principalmente em decorrência do calor e chuvas ocasionais.
“Nesse período, todo cuidado é pouco para evitar locais propícios à reprodução do Aedes aegypti, principalmente dentro das residências”, alertou.
Alimentação
A nutricionista Maria de Cássia Melo, especialista em nutrição humana, chamou a atenção para o consumo de frutas e legumes nos dias mais quentes. Os alimentos in natura, frescos e magros são a base ideal para uma alimentação adequada e saudável neste período.
“Vivemos num país tropical, com riqueza de cores e sabores de frutas, legumes e verduras. Vegetais da época têm preços mais acessíveis. Precisamos aproveitar as frutas ricas em vitamina C para um suco geladinho de goiaba, caju, cajá, acerola, laranja, abacaxi e limão. O ideal é tomar, no mínimo, oito copos de líquidos ao dia”, destacou a nutricionista.
“Nesse período, todo cuidado é pouco para evitar locais propícios à reprodução do Aedes aegypti, principalmente dentro das residências”, alertou.
Alimentação
A nutricionista Maria de Cássia Melo, especialista em nutrição humana, chamou a atenção para o consumo de frutas e legumes nos dias mais quentes. Os alimentos in natura, frescos e magros são a base ideal para uma alimentação adequada e saudável neste período.
“Vivemos num país tropical, com riqueza de cores e sabores de frutas, legumes e verduras. Vegetais da época têm preços mais acessíveis. Precisamos aproveitar as frutas ricas em vitamina C para um suco geladinho de goiaba, caju, cajá, acerola, laranja, abacaxi e limão. O ideal é tomar, no mínimo, oito copos de líquidos ao dia”, destacou a nutricionista.
São exemplos desses alimentos, as folhas, frutas, legumes e verduras, as raízes e tubérculos, os grãos, leite, ovos, pescados frescos e carnes magras. “Existem em grande parte desses alimentos vitaminas, minerais, fibras, compostos antioxidantes e anti-inflamatórios, importantes para a prevenção de várias doenças”, comentou a nutricionista.
Outra medida que merece atenção no Verão, segundo a especialista, é procurar fazer refeições em quantidades e horários regulares. De acordo com ela, a perda de apetite, causada pelo calor excessivo, pode levar as pessoas a jejuns prolongados, debilitando seus organismos. “Três principais refeições e mais alguns lanches diariamente, ingeridos em horários regulares e compostos de alimentos saudáveis e de fácil digestão são ideais para evitar esta situação”, explicou.
Outra medida que merece atenção no Verão, segundo a especialista, é procurar fazer refeições em quantidades e horários regulares. De acordo com ela, a perda de apetite, causada pelo calor excessivo, pode levar as pessoas a jejuns prolongados, debilitando seus organismos. “Três principais refeições e mais alguns lanches diariamente, ingeridos em horários regulares e compostos de alimentos saudáveis e de fácil digestão são ideais para evitar esta situação”, explicou.
Também é recomendado evitar frituras e alimentos com alto teor de gorduras, como feijoada, sarapatel, buchada e rabada, devido à dificuldade de digestão. “Podemos substituir as frituras por petiscos assados, que também podem ser deliciosos e combinam bem com o chopp à beira mar. Especialmente o peixe, rico em proteínas e ômega-3, que contribui para a saúde cardiovascular. Sempre é bom lembrar que o álcool, caso seja consumido, deve ser com moderação”, sugeriu.
Água, suco de frutas, água de coco, chás e leite podem ser consumidos a vontade. A ingestão de refrigerante deve ser controlada, pois a bebida não contém nutrientes e é rica em açúcar e produtos químicos.
“O grande perigo dos alimentos consumidos na praia é o risco de contaminação. Em se tratando de ambulantes, principalmente, não se tem certeza da procedência e das condições de manipulação. Ficar atento às condições de armazenamento é primordial, observando se o alimento está devidamente acondicionado ou exposto a céu aberto e em que condições está armazenado”, explicou Cássia.
Desidratação
O aumento da transpiração ou diarreias e vômitos provocados pela ingestão de alimentos contaminados são os principais fatores que provocam a desidratação durante o Verão. A perda de líquidos e sais minerais do corpo pode se agravar, por isso precisa ser evitada com a ingestão constante de água ou suco, preferência por locais arejados e com sombra e uso de roupas leves.
O soro caseiro pode ser utilizado sempre que se suspeitar de uma desidratação. Ele deve ser feito misturando uma colher de sopa de açúcar e uma colher de café de sal em um litro de água. Deve-se oferecer à pessoa desidratada à vontade a cada 20 minutos e após cada evacuação no caso de diarreia.
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