Prefeita Célia debate estratégias contra dengue em reunião na AMA
A prefeita de Arapiraca, Célia Rocha, participou, nesta segunda-feira (14), em Maceió, de reunião com dezenas de prefeitos e prefeitas de Alagoas, para debater estratégias para o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e outras doenças.
O secretário de Saúde de Arapiraca e presidente do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems), Ubiratan Pedrosa, e a secretária estadual de Saúde, Rozangela Fernandes, também estiveram na reunião com os representantes dos 102 municípios de Alagoas.
Todos estão em alerta e dispostos a fazer o que for preciso para vencer a batalha contra o mosquito Aedes Aegypti, causador da dengue, chikungunya e zica, responsável pela ocorrência dos casos diagnosticados de microcefalia.
Na última reunião do ano da Associação dos Municípios, AMA, o presidente Marcelo Beltrão propôs um dia “D”, de ações conjuntas em todas as cidades, com a participação do governador Renan Filho e equipe estadual, prefeitos, secretários, funcionários e a sociedade.
Uma comissão mista com representantes dos municípios, Cosems e governo também vai acompanhar o trabalho que está sendo desenvolvido. O tradicional recesso de final de ano também deve ser suspenso para que o trabalho não sofra descontinuidade.
“Os municípios não vão fugir a luta. Peço engajamento de todos para que juntos possamos vencer esta guerra”, disse o presidente , acrescentando que, mesmo com o atraso dos repasses federais e a sobrecarga de responsabilidades, os gestores vão manter todas as atividades. Beltrão, que participou em Brasília do lançamento de uma campanha nacional, disse que não percebeu mobilização para liberação de recursos, “ o que preocupa muito os gestores já condenados a trabalhar em dezembro com uma redução de 12% do FPM e já têm previsão do Tesouro Nacional de uma queda de 17% em janeiro de 2016 com relação a janeiro de 2015”, afoirmou.
Com 70% dos municípios infectados, o quadro é de preocupação, disse a secretária estadual de Saúde, Rosângela Wyszomirska e, agora, a luta é para evitar mais ocorrências. Ela garantiu o compromisso do Estado em atender aos municípios e anunciou a antecipação do incentivo de vigilância à saúde, pactuado com o Cosems.
Com o Decreto de Emergência em vigor, os municípios também vão poder requisitar a defesa Civil e a Guarda Municipal para auxiliar aos agentes comunitários de saúde hoje, insuficientes para cobrir todas as exigências e visita a residências urbanas e rurais.
Para o presidente do Cosems, Ubiratan Pedrosa, “ou se combate, ou se combate”. Não há meio termo. Ele também chamou atenção para a irregularidade por parte do Ministério da Saúde na distribuição de larvicidas e denunciou o atraso nos repasses de pelo menos 10 programas federais como PAB, 13 º dos agentes de endemias, PMAQ, atenção domiciliar, vigilância à saúde, assistência farmacêutica, MAC, rede cegonha, de urgência e viver sem limite.
O prefeito Jorge Dantas, Secretário Geral mostrou as representantes do Ministério Público, Federal- Roberta Bonfim e Estadual, Micheline Silveira , que participaram da reunião , a necessidade da União ser chamada à responsabilidade. Os municípios hoje empregam mais de que os 15% exigidos pela Constituição. Alguns em Alagoas, como Arapiraca, já chegam a 32%. “Uma situação insustentável, é hora do governo federal ser judicionalizado e responder pelos atrasos e contingenciamentos que está fazendo na saúde”, acrescentou a prefeita Célia Rocha. Presidente do Tribunal de Contas do Estado, o conselheiro Otávio Lessa também se mostrou preocupado com a situação dos municípios e propôs que , através dos mecanismos jurídicos existentes, a União seja responsabilizada.
A secretária estadual também anunciou uma campanha de comunicação para mostrar a sociedade a importância do engajamento de todos. Essa campanha foi defendida como fundamental nesse processo porque se não houver a participação das comunidades, não há como o poder público conseguir deter o avanço do mosquito.
Os dados atuais divulgados , principalmente dos casos de microcefalia, colocam o país numa situação alarmante e de vulnerabilidade . “Não podemos permitir que uma geração de mães seja condenada a ter filhos com problemas, ou mesmo que adiem, por medo, o sonho da maternidade, acrescentou o prefeito Jorge Dantas.
Todos têm que fazer sua parte e seguir as orientações técnicas básicas, como evitar acúmulo de lixo, água parada, cobrir os recipientes de água , e matar os ovos do mosquito.”É um estado de guerra e o mosquito não pode vencer essa luta, finalizou a secretária Rosângela Wyszomirska.
O secretário de Saúde de Arapiraca e presidente do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems), Ubiratan Pedrosa, e a secretária estadual de Saúde, Rozangela Fernandes, também estiveram na reunião com os representantes dos 102 municípios de Alagoas.
Todos estão em alerta e dispostos a fazer o que for preciso para vencer a batalha contra o mosquito Aedes Aegypti, causador da dengue, chikungunya e zica, responsável pela ocorrência dos casos diagnosticados de microcefalia.
Na última reunião do ano da Associação dos Municípios, AMA, o presidente Marcelo Beltrão propôs um dia “D”, de ações conjuntas em todas as cidades, com a participação do governador Renan Filho e equipe estadual, prefeitos, secretários, funcionários e a sociedade.
Uma comissão mista com representantes dos municípios, Cosems e governo também vai acompanhar o trabalho que está sendo desenvolvido. O tradicional recesso de final de ano também deve ser suspenso para que o trabalho não sofra descontinuidade.
“Os municípios não vão fugir a luta. Peço engajamento de todos para que juntos possamos vencer esta guerra”, disse o presidente , acrescentando que, mesmo com o atraso dos repasses federais e a sobrecarga de responsabilidades, os gestores vão manter todas as atividades. Beltrão, que participou em Brasília do lançamento de uma campanha nacional, disse que não percebeu mobilização para liberação de recursos, “ o que preocupa muito os gestores já condenados a trabalhar em dezembro com uma redução de 12% do FPM e já têm previsão do Tesouro Nacional de uma queda de 17% em janeiro de 2016 com relação a janeiro de 2015”, afoirmou.
Com 70% dos municípios infectados, o quadro é de preocupação, disse a secretária estadual de Saúde, Rosângela Wyszomirska e, agora, a luta é para evitar mais ocorrências. Ela garantiu o compromisso do Estado em atender aos municípios e anunciou a antecipação do incentivo de vigilância à saúde, pactuado com o Cosems.
Com o Decreto de Emergência em vigor, os municípios também vão poder requisitar a defesa Civil e a Guarda Municipal para auxiliar aos agentes comunitários de saúde hoje, insuficientes para cobrir todas as exigências e visita a residências urbanas e rurais.
Para o presidente do Cosems, Ubiratan Pedrosa, “ou se combate, ou se combate”. Não há meio termo. Ele também chamou atenção para a irregularidade por parte do Ministério da Saúde na distribuição de larvicidas e denunciou o atraso nos repasses de pelo menos 10 programas federais como PAB, 13 º dos agentes de endemias, PMAQ, atenção domiciliar, vigilância à saúde, assistência farmacêutica, MAC, rede cegonha, de urgência e viver sem limite.
O prefeito Jorge Dantas, Secretário Geral mostrou as representantes do Ministério Público, Federal- Roberta Bonfim e Estadual, Micheline Silveira , que participaram da reunião , a necessidade da União ser chamada à responsabilidade. Os municípios hoje empregam mais de que os 15% exigidos pela Constituição. Alguns em Alagoas, como Arapiraca, já chegam a 32%. “Uma situação insustentável, é hora do governo federal ser judicionalizado e responder pelos atrasos e contingenciamentos que está fazendo na saúde”, acrescentou a prefeita Célia Rocha. Presidente do Tribunal de Contas do Estado, o conselheiro Otávio Lessa também se mostrou preocupado com a situação dos municípios e propôs que , através dos mecanismos jurídicos existentes, a União seja responsabilizada.
A secretária estadual também anunciou uma campanha de comunicação para mostrar a sociedade a importância do engajamento de todos. Essa campanha foi defendida como fundamental nesse processo porque se não houver a participação das comunidades, não há como o poder público conseguir deter o avanço do mosquito.
Os dados atuais divulgados , principalmente dos casos de microcefalia, colocam o país numa situação alarmante e de vulnerabilidade . “Não podemos permitir que uma geração de mães seja condenada a ter filhos com problemas, ou mesmo que adiem, por medo, o sonho da maternidade, acrescentou o prefeito Jorge Dantas.
Todos têm que fazer sua parte e seguir as orientações técnicas básicas, como evitar acúmulo de lixo, água parada, cobrir os recipientes de água , e matar os ovos do mosquito.”É um estado de guerra e o mosquito não pode vencer essa luta, finalizou a secretária Rosângela Wyszomirska.
Últimas Notícias
Brasil / Mundo
Após turista ser mordida por tubarão, Fernando de Noronha terá fiscalização reforçada
Arapiraca
Operação da PC fiscaliza cumprimento de medidas protetivas, em Alagoas
Arapiraca
Policiais que mataram homem sufocado em carro da PRF vão a júri
Brasil / Mundo
IML de Maceió divulga relação de vítimas de acidente em União dos Palmares; confira
Arapiraca
Arapiraca recebe gravações de filme que contará a história da sanfona de oito baixos
Vídeos mais vistos
TV JÁ É
Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano
Geral
Morte em churrascaria de Arapiraca
TV JÁ É
Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca
TV JÁ É
Inauguração Jomart Atacarejo
TV JÁ É