Ataque terrorista a hotel termina com mortos no Mali; quase 200 ficaram reféns
Ao menos 18 pessoas morreram em um ataque terrorista a um hotel de luxo localizado na cidade de Bamako, capital do Mali, nesta sexta-feira (20). As vítimas, no entanto, podem aumentar já que agências e sites de notícias internacionais afirmam que foram encontrados mais corpos além da dos confirmados oficialmente pelo Exército do país. O "Le Monde" fala em entre 18 e 27 mortos; a "CNN", em 21. Ao menos dois terroristas foram mortos.
Até às 15h30 (horário de Brasília), outros terroristas do grupo permaneciam escondidos dentro do hotel, apesar de os reféns já terem sido libertados àquela altura, segundo a rede de notícias "CNN". O ataque na capital do país do oeste africano ocorre exatamente uma semana após o massacre organizado pelo Estado Islâmico em Paris, quando, em uma série de seis atentados coordenados, 130 pessoas foram mortas. O grupo autor dos atentados na França não tem relação com o ataque no Mali.
Desta vez, o alvo terrorista foi o Hotel Radisson Blu, que costuma ser utilizado por funcionários da companhia aérea Air France para se hospedarem durante suas passagens pelo país, uma ex-colônia francesa. Nesta semana, a empresa chegou a desviar dois voos de suas rotas devido a ameaças de bomba em suas aeronaves.
A ação da forças de segurança contra os terroristas teve colaboração de cerca de 50 agentes de elite do exército francês. Segundo a imprensa local, o grupo jihadista, formado por 12 pessoas, manteve cerca de 170 reféns ao longo de horas, entre eles funcionários e hóspedes, incluindo os colaboradores da empresa francesa. Os corpos das vítimas assassinadas foram encontrados no salão principal do hotel.
O grupo fundamentalista terrorista Al-Mourabitoun, que tem Mokhtar Belmokhtar, ex-chefe da Al Qaeda no Magreb, entre seus fundadores, reivindicou a autoria do ataque, mais um da série de atos que se intensificam contra o Ocidente dos últimos dias.
"Mais uma vez os terroristas quiseram marcar sua presença bárbara em lugares onde podem assassinar e impressionar. Devemos demonstrar a nossa solidariedade ao Mali, um país amigo", disse em discurso o presidente da França, François Hollande. O mandatário pediu aos cidadãos franceses no Mali para procurarem a Embaixada da nação europeia a fim de garantirem sua segurança.
Até às 15h30 (horário de Brasília), outros terroristas do grupo permaneciam escondidos dentro do hotel, apesar de os reféns já terem sido libertados àquela altura, segundo a rede de notícias "CNN". O ataque na capital do país do oeste africano ocorre exatamente uma semana após o massacre organizado pelo Estado Islâmico em Paris, quando, em uma série de seis atentados coordenados, 130 pessoas foram mortas. O grupo autor dos atentados na França não tem relação com o ataque no Mali.
Desta vez, o alvo terrorista foi o Hotel Radisson Blu, que costuma ser utilizado por funcionários da companhia aérea Air France para se hospedarem durante suas passagens pelo país, uma ex-colônia francesa. Nesta semana, a empresa chegou a desviar dois voos de suas rotas devido a ameaças de bomba em suas aeronaves.
A ação da forças de segurança contra os terroristas teve colaboração de cerca de 50 agentes de elite do exército francês. Segundo a imprensa local, o grupo jihadista, formado por 12 pessoas, manteve cerca de 170 reféns ao longo de horas, entre eles funcionários e hóspedes, incluindo os colaboradores da empresa francesa. Os corpos das vítimas assassinadas foram encontrados no salão principal do hotel.
O grupo fundamentalista terrorista Al-Mourabitoun, que tem Mokhtar Belmokhtar, ex-chefe da Al Qaeda no Magreb, entre seus fundadores, reivindicou a autoria do ataque, mais um da série de atos que se intensificam contra o Ocidente dos últimos dias.
"Mais uma vez os terroristas quiseram marcar sua presença bárbara em lugares onde podem assassinar e impressionar. Devemos demonstrar a nossa solidariedade ao Mali, um país amigo", disse em discurso o presidente da França, François Hollande. O mandatário pediu aos cidadãos franceses no Mali para procurarem a Embaixada da nação europeia a fim de garantirem sua segurança.
Em nota no Twitter, o presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keïta, agradeceu as forças de segurança locais e suas colaboradoras internacionais pelo "profissionalismo" ao longo da ação.
De acordo com a agência turca "Anadolu", os terroristas entraram no Radisson Blue usando um carro com placa diplomática, o que não levantou suspeitas sobre eles. Aqueles reféns que demonstrassem conhecimento em citar trechos do "Corão", o livro sagrado do Islã, teriam sido liberados durante a ação, segundo o mesmo canal de notícias.
Situado no oeste da África, o Mali é uma ex-colônia francesa, independente desde 1960. Com uma população de 15,3 milhões de habitantes e parte de seu território ocupado pelo deserto do Saara, o país é, assim como outros vizinhos, palco de um cada vez mais crescente movimento fundamentalista islâmico na África ocidental.
De acordo com a agência turca "Anadolu", os terroristas entraram no Radisson Blue usando um carro com placa diplomática, o que não levantou suspeitas sobre eles. Aqueles reféns que demonstrassem conhecimento em citar trechos do "Corão", o livro sagrado do Islã, teriam sido liberados durante a ação, segundo o mesmo canal de notícias.
Situado no oeste da África, o Mali é uma ex-colônia francesa, independente desde 1960. Com uma população de 15,3 milhões de habitantes e parte de seu território ocupado pelo deserto do Saara, o país é, assim como outros vizinhos, palco de um cada vez mais crescente movimento fundamentalista islâmico na África ocidental.
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