Professor mostra órgão sexual a estudantes em sala de aula de Botucatu
Um professor de uma escola pública de Botucatu é investigado pela Polícia Civil por prática de ato obsceno dentro da sala de aula.
Ele tirou o órgão sexual da calça e exibiu para três alunos, além de encostá-lo em um deles. O educador negou a acusação, mas imagens de monitoramento da escola confirmaram a versão dos estudantes. O profissional foi afastado e, se condenado criminalmente, pode ficar até um ano na cadeia.
O caso ocorreu em 14 de outubro na escola estadual Euclides de Carvalho Campos, mas foi tornado público apenas nessa semana. Segundo a DDM (Delegacia da Mulher), que apura também denúncias envolvendo adolescentes, três alunos do sexo masculino, sendo um de 14 anos e dois de 13 anos, foram os autores da denúncia.
Segundo depoimento dos três, eles estavam dentro da sala de aula da oitava série, período vespertino, e passavam gel em seus cabelos para participarem de uma gincana quando o professor chegou e fez uma brincadeira, dizendo que o cabelo de um deles era "uma porcaria" e que, por isso, um dos jovens deveria fazer "o desenho na forma de um pinto" com o cabelo. Ainda em clima de brincadeira, o aluno respondeu que o caso do professor, que é calvo, era pior.
O professor, inconformado com a brincadeira, disse, segundo os alunos, que ele podia "até não ter cabelo na cabeça", mas que tinha "muito mais em outro lugar". Nesse instante o educador tirou o seu órgão sexual para fora e mostrou aos alunos, chegando ainda a encostá-lo em um deles. "Do nada, o professor abriu o zíper e tirou o pinto para fora. Ele começou a balançar e foi para cima de um dos meus colegas. Ninguém entendeu nada", disse um dos alunos.
Denúncia
Assustados, os estudantes foram correndo até a direção da escola, onde relataram o acontecido. "A gente saiu correndo feito louco, derrubando carteiras. Chegamos na diretoria e contamos o que havia ocorrido", disse um dos jovens. Confrontado, o professor negou qualquer incidente mas, diante da firmeza das denúncias dos alunos, a direção da escola decidiu consultar as imagens do sistema de monitoramento da escola. Segundo a polícia, uma das câmeras, que fica na sala de aula, comprovou o ato obsceno.
A escola registrou então a ocorrência na DDM, que iniciou a apuração. "Por mais absurda que tenha sido a brincadeira, um educador não pode exibir seus órgãos genitais em sala de aula. Ele foi indiciado e responderá por ato obsceno, crime que gera condenação a até um ano de prisão", disse a delegada Rose Mary Dias. Ela ressaltou ainda que o educador não tinha antecedentes criminais e que tanto a escola quanto o Conselho Tutelar cumpriram sua obrigação no caso.
Procurada, a Diretoria de Ensino de Botucatu confirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, as informações. A instituição disse ainda que o professor, que tinha contrato temporário com a escola, foi demitido e não irá retomar as suas funções. A diretoria ressaltou ainda que, ao tomar ciência da denúncia, todas as medidas cabíveis foram tomadas para garantir a segurança dos alunos.
A reportagem tentou falar com o professor, mas ele não atendeu as ligações feitas para o seu celular nem retornou. À polícia, ele disse que está viajando e que irá procurar a delegacia assim que retornar a Botucatu, o que deve ocorrer nos próximos dias, segundo ele.
Clique aqui e confira a matéria original
Ele tirou o órgão sexual da calça e exibiu para três alunos, além de encostá-lo em um deles. O educador negou a acusação, mas imagens de monitoramento da escola confirmaram a versão dos estudantes. O profissional foi afastado e, se condenado criminalmente, pode ficar até um ano na cadeia.
O caso ocorreu em 14 de outubro na escola estadual Euclides de Carvalho Campos, mas foi tornado público apenas nessa semana. Segundo a DDM (Delegacia da Mulher), que apura também denúncias envolvendo adolescentes, três alunos do sexo masculino, sendo um de 14 anos e dois de 13 anos, foram os autores da denúncia.
Segundo depoimento dos três, eles estavam dentro da sala de aula da oitava série, período vespertino, e passavam gel em seus cabelos para participarem de uma gincana quando o professor chegou e fez uma brincadeira, dizendo que o cabelo de um deles era "uma porcaria" e que, por isso, um dos jovens deveria fazer "o desenho na forma de um pinto" com o cabelo. Ainda em clima de brincadeira, o aluno respondeu que o caso do professor, que é calvo, era pior.
O professor, inconformado com a brincadeira, disse, segundo os alunos, que ele podia "até não ter cabelo na cabeça", mas que tinha "muito mais em outro lugar". Nesse instante o educador tirou o seu órgão sexual para fora e mostrou aos alunos, chegando ainda a encostá-lo em um deles. "Do nada, o professor abriu o zíper e tirou o pinto para fora. Ele começou a balançar e foi para cima de um dos meus colegas. Ninguém entendeu nada", disse um dos alunos.
Denúncia
Assustados, os estudantes foram correndo até a direção da escola, onde relataram o acontecido. "A gente saiu correndo feito louco, derrubando carteiras. Chegamos na diretoria e contamos o que havia ocorrido", disse um dos jovens. Confrontado, o professor negou qualquer incidente mas, diante da firmeza das denúncias dos alunos, a direção da escola decidiu consultar as imagens do sistema de monitoramento da escola. Segundo a polícia, uma das câmeras, que fica na sala de aula, comprovou o ato obsceno.
A escola registrou então a ocorrência na DDM, que iniciou a apuração. "Por mais absurda que tenha sido a brincadeira, um educador não pode exibir seus órgãos genitais em sala de aula. Ele foi indiciado e responderá por ato obsceno, crime que gera condenação a até um ano de prisão", disse a delegada Rose Mary Dias. Ela ressaltou ainda que o educador não tinha antecedentes criminais e que tanto a escola quanto o Conselho Tutelar cumpriram sua obrigação no caso.
Procurada, a Diretoria de Ensino de Botucatu confirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, as informações. A instituição disse ainda que o professor, que tinha contrato temporário com a escola, foi demitido e não irá retomar as suas funções. A diretoria ressaltou ainda que, ao tomar ciência da denúncia, todas as medidas cabíveis foram tomadas para garantir a segurança dos alunos.
A reportagem tentou falar com o professor, mas ele não atendeu as ligações feitas para o seu celular nem retornou. À polícia, ele disse que está viajando e que irá procurar a delegacia assim que retornar a Botucatu, o que deve ocorrer nos próximos dias, segundo ele.
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