ASA comemora 63 anos de existência, bravura e galhardia

Por Ascom/ ASA 25/09/2015 16h04
Por Ascom/ ASA 25/09/2015 16h04
ASA comemora 63 anos de existência, bravura e galhardia
Foto: Assesoria
Com apenas 27 anos de emancipação política, em 1951, Arapiraca era um município que trilhava novos rumos para o desenvolvimento local, abrangendo a fumicultura, o artesanato e a feira livre municipal, destaque em todo o Nordeste brasileiro.

Para que o progresso não parasse, o prefeito da ocasião, o Dr. Coaracy da Mata Fonseca, em parceria com Camilo Colier dava início às obras da estrada de ferro, essa que pudesse contribuir com o comércio arapiraquense.

Por possuir muitas pessoas trabalhando nas obras da ferrovia, Colier buscava um meio para que os trabalhadores pudessem se divertir em seus dias de folga. Foi quando, a pedidos, o empresário optou pela construção de um campo de futebol, formando desta forma, o time do Ferroviário com as cores em preto e branco.

Com a conclusão das obras da estrada de ferro, o Ferroviário também teve um fim. A população arapiraquense se via indignada, pois os jogos do time alvinegro era a única forma de diversão que a população possuía naquela época.

Inconformados pela perda do futebol aos domingos, empresários e autoridades da cidade, após várias discussões, decidiram fundar, no dia 25 de setembro de 1952, a Associação Sportiva de Arapiraca, o ASA, que surgia da força do empreendedor Antônio Pereira Rocha, o primeiro presidente do clube alvinegro.

A história de glórias do alvinegro se inicia em 1953, com apenas meses de existência, o ASA disputava o seu primeiro torneio, o Campeonato Alagoano, esse ligado a Federação Alagoana de Futebol (FAF).

Naquele ano, o Gigante Arapiraquense sagrou-se campeão estadual, após ser o maior vitorioso da divisão realizada entre os times do interior do Estado de Alagoas e pela opção do Ferroviário de Maceió de não disputar a finalíssima contra o ASA na ocasião.

A história alvinegra prosseguiu e com ela veio a criação do hino do ASA, letra do professor Pedro de França Reis e música do maestro Jovelino José de Lima. A partir daí surgiu o primeiro canto da torcida arapiraquense para incentivar o time nas partidas: “Uh, ASA Gigante!”.

Durante as décadas de 60 e 70, o Gigante Arapiraquense ficou conhecido pelo apelido de “Fantasma das Alagoas”, menção as vitórias conquistadas nas viagens realizadas pelo Nordeste brasileiro.

Em 1973, um ídolo da seleção brasileira de futebol, o genial Mané Garrincha, vestiu o manto ASA e ajudou na vitória diante do time do CSA pelo placar de 1 a 0. Certo que o craque não foi o autor do gol, mas o passe saiu das suas pernas tronchas aos 32 minutos do segundo tempo.

Em meados de 1977, a Associação Sportiva de Arapiraca passava a se chamar Agremiação Sportiva Arapiraquense, mantendo a sigla ASA e as cores em preto e branco.

No Campeonato Brasileiro de 1979, o Fantasma das Alagoas ficou conhecido nacionalmente pela excelente campanha realizada naquele ano. O time de Arapiraca chegou a segunda fase da competição nacional com cinco vitórias consecutivas.

Após um longo período de espera, após 47 anos do seu primeiro título, em 2000, o ASA voltava a ser campeão estadual. O alvinegro desbancou o CSA, jogando no Estádio Rei Pelé, pelo placar de 1 a 0, gol do volante Jaelson Marcelino aos 25 minutos do segundo tempo.

Logo após ao fim desse jejum de títulos, os arapiraquenses comemoravam uma sequência vencedora de campeonatos estaduais. Foram mais quatro títulos, dentre eles: 2001, 2003, 2005 e 2009.

No mesmo ano em que foi campeão alagoano, o destino parecia querer mais para o Fantasma das Alagoas e ainda em 2009, em uma campanha vitoriosa, o ASA conquistou o acesso para disputar a Série B de 2010, graças ao jogo que ficou conhecido em Arapiraca como a Batalha do Acre.

Hoje, ao 63 anos de existência, o time das cores preta e branca busca mais um acesso à Série B do Campeonato Brasileiro.