Festival de Teatro de Arapiraca consolida novo cenário local
Em definitivo, o cenário de Artes Cênicas está em uma ascendente na cidade de Arapiraca. Os últimos anos se mostraram difíceis para os profissionais – não apenas atores, mas também contra-regras, maquiadores, montadores de palco, mesários de som e iluminadores, por exemplo – até a chegada do Teatro do Sesi e, mais recentemente, com a inauguração do palco da recém-ampliada Casa da Cultura.
Uma prova clara deste entusiasmo nas companhias que já existiam foi refletido durante esta 5ª edição do Festival de Teatro de Arapiraca, ocorrido do dia 22 a até este domingo (31), onde aconteceu o encerramento, no Teatro do Sesi, bairro Primavera.
Dezenas se inscreveram para o evento, organizado pela Associação dos Artistas de Massaranduba (AAMA), que este ano teve apoio da Prefeitura de Arapiraca, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, do Governo do Estado, do Sesi, do Sr. Carranca Café, do coletivo Arte Camaleão e do artista Antônio Albério, que confecciou os troféus entregues.
As companhias de teatro habilitadas no edital lançado puderam participar, de forma inédita, da “Mostra Competitiva”, ofertando premiação de R$ 3 mil para o “Melhor Espetáculo” e R$ 2 mil e R$ 1 mil para os dois seguidos, respectivamente.
O Troféu Homero Cavalcante – nome escolhido pela comissão para homenagear este ator, diretor, dramaturgo e consultor alagoano que tanto fez pelo teatro local – foi concedido após rigorosa avaliação dos julgadores para o espetáculo “A Cantora Careca”, da Companhia Insanos - Teatro Camboio de Doido, com o grande prêmio da noite.
O segundo posto ficou com a peça “Cordel do Amor Sem Fim”, da Companhia Maria Dengosa e o terceiro, com a “Se o Defunto Falasse”, da Companhia Luzes da Ribalta. Foram feitas reverências com troféus também aos melhores figurino; ator; ator coadjuvante; atriz; atriz coadjuvante; direção; cenografia; maquiagem; iluminação; sonoplastia; e proposta dramatúrgica.
Os três avaliadores dos espetáculos, o ator, diretor, produtor cultural e arte-educador Julien Costa, e os atores e diretores Lael Correia e Régis de Souza, verificaram critérios como relevância, qualidade artístico-cultural, conteúdo e desenvolvimento.
Eles, especialistas alagoanos, foram convidados e se disseram maravilhados com a movimentação em Arapiraca. “É incrível ver tantos formatos sendo abordados e ver a paixão de cada um em estar em cima do palco. Este momento de ‘Mostra Competitiva’ só vem enaltecer o trabalho que vem sendo realizado, a fim de ele melhorar. A intenção é oferecer um teatro de qualidade para nosso público”, diz Julien Costa.
Houve, nesta semana de atividades, um total de 10 peças locais, de Taquarana e Maceió, a contar com as da “Mostra Paralela”, além de diversas oficinas gratuitas, desde Iniciação Teatral a Ritmos de Rua.
“A peça ‘O Fim do Mundo’, da Companhia Insanos, de Taquarana, ocorreu no hall da Casa da Cultura, algo nunca feito antes. E foi uma oportuna intervenção no espaço, ideal para a proposta de Teatro do Absurdo que apresentaram. No que concerne ao âmbito de Arapiraca, podemos ver que as Artes Cênicas estão de novo em uma ascendente, por conta da retomada da encenação da Paixão de Cristo, a consolidação deste Festival de Teatro e, ainda, o espaço aberto na Casa da Cultura, com um palco que já está sendo utilizado para projetos como o humorístico Sexta-Feira Crazy”, coloca a secretária Municipal de Cultura e Turismo, Tânia Santos, ressaltando a semana rica que a cidade vivenciou e agradecendo ao público que compareceu a cada peça.
“E é ela, a plateia, o real motivo de estarmos aqui nos expressando artisticamente. Uma salva de palmas para vocês!”, sugere o ator Paulo Cândido, que fez um monólogo de 80 minutos em “Quem Matou Maria Helena?”, uma espécie de crítica às telenovelas.
Para um dos organizadores do evento, Wagno Godez, da AAMA, este foi o ensejo de os atores aprenderem ainda mais. "Estou muito feliz pela participação do público que estamos formando e pelo envolvimento de cada profissional e artistas das nossas companhias arapiraquenses, de Penedo e de Taquarana que aqui se apresentaram", conclui.
A cerimônia contou ainda com a apresentação da atriz Dayane Teles e da poeta Marta Eugênia, além da performance do grupo de hip hop Unidade Zero.
Confira os demais premiados com troféus neste V Festival de Teatro de Arapiraca:
- Melhor figurino: "Amores às Avessas" (Avessarte Companhia de Teatro);
- Melhor ator: Paulo Cândido, de "Quem Matou Maria Helena?" (Art'Reflexo Companhia de Teatro);
- Melhor ator coadjuvante: Jessiel Quirino, de "Se o Defunto Falasse" (Cia. Teatral Luzes de Ribalta);
- Melhor atriz: Bárbara Maria, de "A Cantora Careca" (Cia. Insanos – Camboio de Doido);
- Melhor atriz coadjuvante: Josy Amorim, de "Árvore dos Mamulengos" (Atuar É Preciso);
- Melhor direção: Igor Rozza, de "A Cantora Careca" (Cia. Insanos – Camboio de Doido);
- Melhor cenografia: "Cordel do Amor Sem Fim" (Cia. Maria Dengosa);
- Melhor maquiagem: "Se o Defunto Falasse" (Cia. Teatral Luzes de Ribalta);
- Melhor iluminação: "Cordel do Amor Sem Fim" (Cia. Maria Dengosa);
- Melhor sonoplastia: "Árvore dos Mamulengos" (Atuar É Preciso); e
- Melhor proposta dramatúrgica: "Cordel do Amor Sem Fim" (Cia. Maria Dengosa).
Uma prova clara deste entusiasmo nas companhias que já existiam foi refletido durante esta 5ª edição do Festival de Teatro de Arapiraca, ocorrido do dia 22 a até este domingo (31), onde aconteceu o encerramento, no Teatro do Sesi, bairro Primavera.
Dezenas se inscreveram para o evento, organizado pela Associação dos Artistas de Massaranduba (AAMA), que este ano teve apoio da Prefeitura de Arapiraca, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, do Governo do Estado, do Sesi, do Sr. Carranca Café, do coletivo Arte Camaleão e do artista Antônio Albério, que confecciou os troféus entregues.
As companhias de teatro habilitadas no edital lançado puderam participar, de forma inédita, da “Mostra Competitiva”, ofertando premiação de R$ 3 mil para o “Melhor Espetáculo” e R$ 2 mil e R$ 1 mil para os dois seguidos, respectivamente.
O Troféu Homero Cavalcante – nome escolhido pela comissão para homenagear este ator, diretor, dramaturgo e consultor alagoano que tanto fez pelo teatro local – foi concedido após rigorosa avaliação dos julgadores para o espetáculo “A Cantora Careca”, da Companhia Insanos - Teatro Camboio de Doido, com o grande prêmio da noite.
O segundo posto ficou com a peça “Cordel do Amor Sem Fim”, da Companhia Maria Dengosa e o terceiro, com a “Se o Defunto Falasse”, da Companhia Luzes da Ribalta. Foram feitas reverências com troféus também aos melhores figurino; ator; ator coadjuvante; atriz; atriz coadjuvante; direção; cenografia; maquiagem; iluminação; sonoplastia; e proposta dramatúrgica.
Os três avaliadores dos espetáculos, o ator, diretor, produtor cultural e arte-educador Julien Costa, e os atores e diretores Lael Correia e Régis de Souza, verificaram critérios como relevância, qualidade artístico-cultural, conteúdo e desenvolvimento.
Eles, especialistas alagoanos, foram convidados e se disseram maravilhados com a movimentação em Arapiraca. “É incrível ver tantos formatos sendo abordados e ver a paixão de cada um em estar em cima do palco. Este momento de ‘Mostra Competitiva’ só vem enaltecer o trabalho que vem sendo realizado, a fim de ele melhorar. A intenção é oferecer um teatro de qualidade para nosso público”, diz Julien Costa.
Houve, nesta semana de atividades, um total de 10 peças locais, de Taquarana e Maceió, a contar com as da “Mostra Paralela”, além de diversas oficinas gratuitas, desde Iniciação Teatral a Ritmos de Rua.
“A peça ‘O Fim do Mundo’, da Companhia Insanos, de Taquarana, ocorreu no hall da Casa da Cultura, algo nunca feito antes. E foi uma oportuna intervenção no espaço, ideal para a proposta de Teatro do Absurdo que apresentaram. No que concerne ao âmbito de Arapiraca, podemos ver que as Artes Cênicas estão de novo em uma ascendente, por conta da retomada da encenação da Paixão de Cristo, a consolidação deste Festival de Teatro e, ainda, o espaço aberto na Casa da Cultura, com um palco que já está sendo utilizado para projetos como o humorístico Sexta-Feira Crazy”, coloca a secretária Municipal de Cultura e Turismo, Tânia Santos, ressaltando a semana rica que a cidade vivenciou e agradecendo ao público que compareceu a cada peça.
“E é ela, a plateia, o real motivo de estarmos aqui nos expressando artisticamente. Uma salva de palmas para vocês!”, sugere o ator Paulo Cândido, que fez um monólogo de 80 minutos em “Quem Matou Maria Helena?”, uma espécie de crítica às telenovelas.
Para um dos organizadores do evento, Wagno Godez, da AAMA, este foi o ensejo de os atores aprenderem ainda mais. "Estou muito feliz pela participação do público que estamos formando e pelo envolvimento de cada profissional e artistas das nossas companhias arapiraquenses, de Penedo e de Taquarana que aqui se apresentaram", conclui.
A cerimônia contou ainda com a apresentação da atriz Dayane Teles e da poeta Marta Eugênia, além da performance do grupo de hip hop Unidade Zero.
Confira os demais premiados com troféus neste V Festival de Teatro de Arapiraca:
- Melhor figurino: "Amores às Avessas" (Avessarte Companhia de Teatro);
- Melhor ator: Paulo Cândido, de "Quem Matou Maria Helena?" (Art'Reflexo Companhia de Teatro);
- Melhor ator coadjuvante: Jessiel Quirino, de "Se o Defunto Falasse" (Cia. Teatral Luzes de Ribalta);
- Melhor atriz: Bárbara Maria, de "A Cantora Careca" (Cia. Insanos – Camboio de Doido);
- Melhor atriz coadjuvante: Josy Amorim, de "Árvore dos Mamulengos" (Atuar É Preciso);
- Melhor direção: Igor Rozza, de "A Cantora Careca" (Cia. Insanos – Camboio de Doido);
- Melhor cenografia: "Cordel do Amor Sem Fim" (Cia. Maria Dengosa);
- Melhor maquiagem: "Se o Defunto Falasse" (Cia. Teatral Luzes de Ribalta);
- Melhor iluminação: "Cordel do Amor Sem Fim" (Cia. Maria Dengosa);
- Melhor sonoplastia: "Árvore dos Mamulengos" (Atuar É Preciso); e
- Melhor proposta dramatúrgica: "Cordel do Amor Sem Fim" (Cia. Maria Dengosa).
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