Em Maceió, adultos obesos e colesterol alto superam a média nacional
Os quilos a mais na balança são fatores de risco para doenças crônicas, como as do coração, hipertensão, diabetes e câncer, que respondem por 72% dos óbitos no Brasil.
Em Maceió, 53% dos adultos apresentam excesso de peso, um pouco acima da média da população brasileira que é de 52,5%. Já em relação aos adultos obesos, a capital de Alagoas ocupa a 4ª colocação, com 20%, ficando acima da média nacional que é de 17,9%. Quanto ao índice de colesterol alto, Maceió também segue em 4º lugar, com 23% de diagnóstico médico confirmado - já a média das capitais brasileiras, 20% da população confirmou o diagnóstico.
As entrevistas foram realizadas por inquérito telefônico entre fevereiro e dezembro de 2014 e apontam que 52,5% dos brasileiros estão acima do peso e que 17,9% da população brasileira está obesa. O índice de excesso de peso na população masculina chega a 56,5% contra 49,1% entre elas. Em relação à idade, os jovens (18 a 24 anos) são os que registram as melhores taxas, com 38% pesando acima do ideal, enquanto as pessoas de 45 a 64 anos ultrapassam 61%.
Desafio
Para a nutricionista da Promoção da Saúde da Sesau, Mônica Dâmazo, o grande desafio é modificar o hábito alimentar da população. “Estamos atuando em duas frentes, junto às escolas e nas unidades de saúde”, informou ela. Isso porque, dessa forma, a mudança da realidade alimentar inicia com as crianças e, em casa, por meio do estímulo ao consumo de alimentos naturais.
A nutricionista apontou ainda a problemática das cantinas escolares e do entorno das instituições de ensino, que muitas vezes ofertam alimentos industrializados, os quais quanto mais tempo de prateleira têm, menos saudáveis são. “É preciso recuperar o hábito alimentar da população. Um prato de arroz com feijão, por exemplo, é uma alimentação rica em proteína”, explicou.
Mais exercícios
O brasileiro está se exercitando mais, com aumento de 18% nos últimos seis anos do percentual de pessoas que praticam atividade física no lazer.
De acordo com o educador físico da Promoção da Saúde da Sesau, Sidney Vanderley, 77 unidades foram aprovadas pelo MS, das quais 18 foram construídas e duas estão em funcionamento.
“É preciso que os municípios atendam as exigências do Ministério da Saúde, assim como os municípios de Senador Rui Palmeira e de Viçosa, para que as academias de saúde sejam efetivadas”, alertou o educador físico da Sesau.
Enquanto isso, algumas cidades desenvolvem ações paralelas, como o programa Paripueira Saudável, realizado no Litoral Norte, que é uma iniciativa aberta para todas as idades, precisando apenas de um atestado médico do interessado.
O programa possui atualmente 157 inscritos e é considerada uma iniciativa exitosa na promoção da saúde de Paripueira, que há cinco anos desenvolve a atividade de baixo custo para os cofres públicos e de um alto impacto na vida da comunidade. O investimento ainda economiza recursos, diminuindo os índices de problemas crônicos na população e ainda evoluindo na qualidade de vida e bem-estar de todos.
Pesquisa
O Vigitel 2014 entrevistou, por inquérito telefônico, entre fevereiro e dezembro de 2014, 40.853 pessoas com mais de 18 anos que vivem nas capitais de todos os estados do país e do Distrito Federal. Realizada desde 2006 pelo Ministério da Saúde, a pesquisa, ao medir a prevalência de fatores de risco e proteção para doenças não transmissíveis na população brasileira, serve para subsidiar as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças.
Em Maceió, 53% dos adultos apresentam excesso de peso, um pouco acima da média da população brasileira que é de 52,5%. Já em relação aos adultos obesos, a capital de Alagoas ocupa a 4ª colocação, com 20%, ficando acima da média nacional que é de 17,9%. Quanto ao índice de colesterol alto, Maceió também segue em 4º lugar, com 23% de diagnóstico médico confirmado - já a média das capitais brasileiras, 20% da população confirmou o diagnóstico.
As entrevistas foram realizadas por inquérito telefônico entre fevereiro e dezembro de 2014 e apontam que 52,5% dos brasileiros estão acima do peso e que 17,9% da população brasileira está obesa. O índice de excesso de peso na população masculina chega a 56,5% contra 49,1% entre elas. Em relação à idade, os jovens (18 a 24 anos) são os que registram as melhores taxas, com 38% pesando acima do ideal, enquanto as pessoas de 45 a 64 anos ultrapassam 61%.
Desafio
Para a nutricionista da Promoção da Saúde da Sesau, Mônica Dâmazo, o grande desafio é modificar o hábito alimentar da população. “Estamos atuando em duas frentes, junto às escolas e nas unidades de saúde”, informou ela. Isso porque, dessa forma, a mudança da realidade alimentar inicia com as crianças e, em casa, por meio do estímulo ao consumo de alimentos naturais.
A nutricionista apontou ainda a problemática das cantinas escolares e do entorno das instituições de ensino, que muitas vezes ofertam alimentos industrializados, os quais quanto mais tempo de prateleira têm, menos saudáveis são. “É preciso recuperar o hábito alimentar da população. Um prato de arroz com feijão, por exemplo, é uma alimentação rica em proteína”, explicou.
Mais exercícios
O brasileiro está se exercitando mais, com aumento de 18% nos últimos seis anos do percentual de pessoas que praticam atividade física no lazer.
De acordo com o educador físico da Promoção da Saúde da Sesau, Sidney Vanderley, 77 unidades foram aprovadas pelo MS, das quais 18 foram construídas e duas estão em funcionamento.
“É preciso que os municípios atendam as exigências do Ministério da Saúde, assim como os municípios de Senador Rui Palmeira e de Viçosa, para que as academias de saúde sejam efetivadas”, alertou o educador físico da Sesau.
Enquanto isso, algumas cidades desenvolvem ações paralelas, como o programa Paripueira Saudável, realizado no Litoral Norte, que é uma iniciativa aberta para todas as idades, precisando apenas de um atestado médico do interessado.
O programa possui atualmente 157 inscritos e é considerada uma iniciativa exitosa na promoção da saúde de Paripueira, que há cinco anos desenvolve a atividade de baixo custo para os cofres públicos e de um alto impacto na vida da comunidade. O investimento ainda economiza recursos, diminuindo os índices de problemas crônicos na população e ainda evoluindo na qualidade de vida e bem-estar de todos.
Pesquisa
O Vigitel 2014 entrevistou, por inquérito telefônico, entre fevereiro e dezembro de 2014, 40.853 pessoas com mais de 18 anos que vivem nas capitais de todos os estados do país e do Distrito Federal. Realizada desde 2006 pelo Ministério da Saúde, a pesquisa, ao medir a prevalência de fatores de risco e proteção para doenças não transmissíveis na população brasileira, serve para subsidiar as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças.
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