Manifestantes são detidos durante protesto na Fernandes Lima, diz PM
Pelo menos seis pessoas foram detidas durante a manifestação de estudantes realizada na manhã desta sexta-feira (27), na Avenida Fernandes Lima, em Maceió.
O protesto, que cobrava passe livre em transportes públicos urbanos, interditou os dois sentidos da principal avenida da capital e gerou um intenso congestionamento em diversos pontos da cidade.
Segundo a polícia, as pessoas detidas, entre elas adolescentes, foram encaminhadas à Central de Flagrantes, no bairro do Farol. Elas devem responder por dano ao patrimônio público, desacato e perturbação do sossego alheio.
O bloqueio durou cerca de três horas. Os manifestantes denunciam que houve abuso por parte dos militares, que atiraram balas de borracha e bombas de efeito moral. Segundo a assessoria de comunicação da PM, foram esgotados todos os meios de negociação com a liderança da manifestação.
Por meio de nota, a PM afirma que "não restando qualquer outra alternativa, em respeito a garantia constitucional do direito de ir e vir, (...) o Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi acionado para garantir de forma tática a liberação da via, utilizando para este intento material de efeito moral, cujo uso é regulado e autorizado pelo Ministério da Justiça", diz trecho do comunicado.
Um morador de uma casa próxima ao local do protesto se dizia indignado com a ação da PM. Ele pediu para não ser identificado, mas contou à reportagem que muitos estudantes estavam passando mal por conta do gás das bombas de efeito moral.
"Quando saía de casa para ir ao trabalho, me deparei com monte de alunos correndo do Bope e pedindo ajuda. Tinha gestante em casa, uma senhora e uma criança. Fui pedir para terem calma e atiraram bala de borracha em mim", conta.
A manifestação começou por volta das 7 horas, em frente ao Centro Educacional Antônio Gomes de Barros (CEAGB). Com a obstrução da via, muitas pessoas preferiram descer dos ônibus e seguir a pé até o centro da cidade.
De acordo com estudantes que participavam da manifestação, a situação era pacífica até a chegada do Batalhão de Operações Policiais Especiais [Bope].
"Estávamos sentados na pista quando a polícia chegou e jogou uma bomba em cima da gente. Tinha criança e mulher grávida. Teve gente que desmaiou. Foi correria", conta a estudante Bárbara Rodrigues.
De acordo com os alunos, o ato foi organizado porque muitos não têm condições de pagar passagens de ônibus, principalmente após o aumento da tarifa, de R$ 2,50 para R$ 2,75, no último dia 15.
No dia 14 de fevereiro, o governador Renan Filho informou, por meio da Secretaria de Comunicação do Estado, que vinha trabalhando em um projeto para garantir passe livre em transportes coletivos para estudantes da rede pública.
O protesto, que cobrava passe livre em transportes públicos urbanos, interditou os dois sentidos da principal avenida da capital e gerou um intenso congestionamento em diversos pontos da cidade.
Segundo a polícia, as pessoas detidas, entre elas adolescentes, foram encaminhadas à Central de Flagrantes, no bairro do Farol. Elas devem responder por dano ao patrimônio público, desacato e perturbação do sossego alheio.
O bloqueio durou cerca de três horas. Os manifestantes denunciam que houve abuso por parte dos militares, que atiraram balas de borracha e bombas de efeito moral. Segundo a assessoria de comunicação da PM, foram esgotados todos os meios de negociação com a liderança da manifestação.
Por meio de nota, a PM afirma que "não restando qualquer outra alternativa, em respeito a garantia constitucional do direito de ir e vir, (...) o Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi acionado para garantir de forma tática a liberação da via, utilizando para este intento material de efeito moral, cujo uso é regulado e autorizado pelo Ministério da Justiça", diz trecho do comunicado.
Um morador de uma casa próxima ao local do protesto se dizia indignado com a ação da PM. Ele pediu para não ser identificado, mas contou à reportagem que muitos estudantes estavam passando mal por conta do gás das bombas de efeito moral.
"Quando saía de casa para ir ao trabalho, me deparei com monte de alunos correndo do Bope e pedindo ajuda. Tinha gestante em casa, uma senhora e uma criança. Fui pedir para terem calma e atiraram bala de borracha em mim", conta.
A manifestação começou por volta das 7 horas, em frente ao Centro Educacional Antônio Gomes de Barros (CEAGB). Com a obstrução da via, muitas pessoas preferiram descer dos ônibus e seguir a pé até o centro da cidade.
De acordo com estudantes que participavam da manifestação, a situação era pacífica até a chegada do Batalhão de Operações Policiais Especiais [Bope].
"Estávamos sentados na pista quando a polícia chegou e jogou uma bomba em cima da gente. Tinha criança e mulher grávida. Teve gente que desmaiou. Foi correria", conta a estudante Bárbara Rodrigues.
De acordo com os alunos, o ato foi organizado porque muitos não têm condições de pagar passagens de ônibus, principalmente após o aumento da tarifa, de R$ 2,50 para R$ 2,75, no último dia 15.
No dia 14 de fevereiro, o governador Renan Filho informou, por meio da Secretaria de Comunicação do Estado, que vinha trabalhando em um projeto para garantir passe livre em transportes coletivos para estudantes da rede pública.
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