Chega a 11 número de cães mortos por envenenamento em Maceió

Por Redação com G1 Alagoas 26/12/2014 15h03
Por Redação com G1 Alagoas 26/12/2014 15h03
Chega a 11 número de cães mortos por envenenamento em Maceió
Cães que sobreviveram ao envenenamento passam por cuidados médicos. - Foto: Michelle Farias/G1
Mais três animais que estavam abrigados na sede do Núcleo de Educação Ambiental Francisco de Assis (Neafa), no bairro do Farol, em Maceió, morreram, na madrugada nesta sexta-feira (26), por suspeita de envenenamento. Com a morte deste outros três cães, chega a 11 o número de animais vítimas da intoxicação provocada por veneno, segundo voluntários da ONG que resgatam e tratam de animais de rua para encaminhá-los para adoção.

Além dos onze animais mortos, outros seis cães permanecem em estado considerado grave. Todos os animais que apresentaram problemas de saúde estavam no mesmo canil onde foram achados, segundo os veterinários do Neafa, vestígios de alimento que estavam envenenados. A equipe de voluntários, que mostrou uma força-tarefa para tratar os animais envenenados, acreditam que o veneno foi lançado por cima de muro pela parte de trás da sede.

Segundo informações da assessoria de comunicação do Neafa, a equipe realizou na manhã de hoje um Boletim de Ocorrência para registrar o fato na Central de Flagrantes. O caso foi encaminhado ao 4º Distrito da Polícia Civil. De acordo com o agente Cleber, as imagens da câmera da sede da ONG já estão com a Polícia Civil e um procedimento de investigação já foi iniciado. As fotos e provas do crime de envenenamento também serão encaminhadas ao Ministério Público Estadual (MP).
Entenda o caso

Na tarde de quinta-feira (25), oito animais morreram envenenados, após comerem pedaços de carne que estavam misturados a alguma substância tóxica não identificada. O alimento envenenado foi lançado por uma pessoa, também não identificada, na parte de trás do imóvel que abriga atualmente 77 animais. Nove animais tinham adoecido e estão recebendo tratamento veterinário, e sete estavam em observação.

Diante do atentado, que já resultou na morte de alguns animais, voluntários e veterinários montaram uma força-tarefa para tentar salvar o grupo de cães que apresentam comportamento estranho devido ao efeito do veneno. "Eles foram colocados no soro, entubados e medicados com alguns remédios para controlar a situação em que se encontravam. Fizemos o possível, mas o tipo de veneno colocado foi muito forte”, falou a veterinária Lysanne Medeiros. 


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