MP flagra cachorro roendo ossos humanos em cemitério de Maceió
A situação do Cemitério São José, localizado no bairro do Trapiche, em Maceió, está na mira do Ministério Público Estadual (MPE). Nesta segunda-feira (8), o titular da 61ª Promotoria de Justiça da Capital de Justiça, promotor Flávio Costa, realizou uma inspeção no local e constatou diversas irregularidades, entre elas a não identificação dos corpos sepultados e vários ossos humanos expostos, inclusive sendo comidos por um cachorro.
Durante a fiscalização, funcionários do cemitério relataram que, diante da situação atual, o local deveria ter sido fechado há muito tempo. Ainda segundo esses funcionários, as informações sobre a localização dos corpos são imprecisas e, muitas vezes, não batem com os dados oficiais do Poder Público.
“O cemitério é um caos, uma total falta de respeito com os mortos e familiares. O São José pede socorro”, afirmou o promotor, que classificou como absurda a existência de um animal roendo ossos humanos no local.
Na próxima semana, o MPE vai se reunir com representantes da Prefeitura de Maceió para discutir a situação precária do cemitério. Na ocasião, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) deve ser proposto e assinado pelo município. “Do jeito que está não pode ficar. A prefeitura reconhece os problemas, mas é preciso reverter o quadro”, completou o promotor.
O Ministério Público foi até o São José após receber denúncia feita por uma mulher que esteve no local para buscar os ossos do irmão, que não foram encontrados. Um inquérito policial foi aberto e os responsáveis pelo desaparecimento dos restos mortais podem responder pelo crime de "vilipêndio de cadáver".
Nesta segunda-feira, além do promotor, o vereador Cléber Costa (PT) também participou da inspeção e defendeu que o cemitério seja fechado. Ele propõe ainda a construção de um ossário e também de um crematório.
Segundo o vereador, os problemas no São José vão além do que pode ser visto ao circular pelo local, já que os sepultamentos de forma desordenada também podem contaminar o lençol freático, levando perigo para as torneiras dos alagoanos.
O São José já não está recebendo corpos desde o mês de novembro, após determinação da Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU). Ainda esta semana, uma audiência pública será realizada na Câmara de Maceió para discutir o problema.
Durante a fiscalização, funcionários do cemitério relataram que, diante da situação atual, o local deveria ter sido fechado há muito tempo. Ainda segundo esses funcionários, as informações sobre a localização dos corpos são imprecisas e, muitas vezes, não batem com os dados oficiais do Poder Público.
“O cemitério é um caos, uma total falta de respeito com os mortos e familiares. O São José pede socorro”, afirmou o promotor, que classificou como absurda a existência de um animal roendo ossos humanos no local.
Na próxima semana, o MPE vai se reunir com representantes da Prefeitura de Maceió para discutir a situação precária do cemitério. Na ocasião, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) deve ser proposto e assinado pelo município. “Do jeito que está não pode ficar. A prefeitura reconhece os problemas, mas é preciso reverter o quadro”, completou o promotor.
O Ministério Público foi até o São José após receber denúncia feita por uma mulher que esteve no local para buscar os ossos do irmão, que não foram encontrados. Um inquérito policial foi aberto e os responsáveis pelo desaparecimento dos restos mortais podem responder pelo crime de "vilipêndio de cadáver".
Nesta segunda-feira, além do promotor, o vereador Cléber Costa (PT) também participou da inspeção e defendeu que o cemitério seja fechado. Ele propõe ainda a construção de um ossário e também de um crematório.
Segundo o vereador, os problemas no São José vão além do que pode ser visto ao circular pelo local, já que os sepultamentos de forma desordenada também podem contaminar o lençol freático, levando perigo para as torneiras dos alagoanos.
O São José já não está recebendo corpos desde o mês de novembro, após determinação da Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU). Ainda esta semana, uma audiência pública será realizada na Câmara de Maceió para discutir o problema.
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