Alagoas tem PIB cinco vezes maior que o do País

Por Redação com Gazetaweb 14/11/2014 15h03
Por Redação com Gazetaweb 14/11/2014 15h03
Alagoas tem PIB cinco vezes maior que o do País
Governo anuncia dados do IBGE sobre o PIB - Foto: Jobison Barros
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgados durante uma coletiva do governo do Estado, na manhã desta sexta-feira (14), apontam que, no ano de 2012, Alagoas registrou um Produto Interno Bruto (PIB) de 5% em relação ao País, que ficou em 0,9%.

O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) apresentou planilhas com os números do PIB em Alagoas e no Brasil. Em 2007, o valor foi de 4,1%; em 2008, o número se manteve; no ano seguinte, sofreu uma queda para 2,1%. Já em 2010, 6,8%, e, em 2011, 6,7%. A média histórica estadual foi de 4,8% e a do País foi de 3,7% no ano de 2012.

Em termos reais (valores), em 2007, o estado registrou um PIB de R$ 17.793 milhões e, em 2012, R$ 29.545 milhões. Já o valor per capita, em 2007, ficou em R$ 5.858 mil e, em 2012, R$ 9.333 mil. Portanto, em linhas gerais, Alagoas detém um PIB cinco vezes maior em relação ao País, pois o estado fechou em 5% e o Brasil em 0,9%.

Setores

Quanto aos setores, Alagoas registrou uma variação de -9,0, enquanto o Brasil -2,3, no setor agropecuário. Na área industrial, o estado ficou em 9,1%, enquanto o País em -0,8%. No setor de serviços, foi de 4,4% e o País, 1,7%. Em impostos, Alagoas registrou 7,2% e o Brasil, 1,6%.

"No setor agropecuário, os fatores que explicam os dados negativos foram a seca das últimas décadas, queda na produção de dezoito culturas agrícolas e queda de preço do açúcar no mercado internacional", informou Vilela.

O governo, juntamente com órgãos ligados à economia estadual, fez um cálculo na ocasião, anunciando uma preliminar de 3,3% de crescimento do PIB alagoano e 2,3% do Brasil, em relação ao ano de 2013.

"Alagoas ficou sem receber indústrias nos últimos trinta anos e o setor hoteleiro ficou semiparalisado. Apesar disso, conseguimos contornar a situação em um estado que ainda continua pobre, com desafios a serem superados", comentou Teotonio Vilela. 


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