Adriano é indiciado pelo Ministério Público do RJ por tráfico de drogas

Por Redação com Gazeta Esportiva 05/11/2014 11h11
Por Redação com Gazeta Esportiva 05/11/2014 11h11
Adriano é indiciado pelo Ministério Público do RJ por tráfico de drogas
Adriano chegou sorridente ao Le Havre, mas está em situação delicada no Brasil - Foto: HAC Football
Buscando a retomada da carreira, após rápida passagem pelo Atlético-PR, o centroavante Adriano terá pela frente obstáculos maiores do que a readequação física e o ritmo de jogo. O dianteiro brasileiro, acertado com o Le Havre, que disputa a Segunda Divisão do Campeonato Francês, foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, nesta terça-feira, por tráfico de drogas e associação ao comércio irregular. A informação é da ESPN.

Segundo o canal, Adriano também poderá responder por falsificação de documentos. A denúncia contra o dianteiro foi formalizada pela 1ª Central de Inquéritos do Ministério Público do Rio de Janeiro e será avaliada pela 29ª Vara Criminal. O Imperador estava na França, onde visitou a infraestrutura oferecida pelo Le Havre, e desembarcaria em solo carioca nesta terça-feira. O contrato com o time portuário, onde atuaria a partir de janeiro de 2015, ainda não foi assinado.

Na especificação da denúncia, o promotor não exige a prisão de Adriano, mas recomenda o confisco de seu passaporte, por causa da “possibilidade de fuga”. Segundo o documento, tal alternativa seria uma das vias para uma pessoa “com elevados recursos financeiros”.

O MP configurou sua denúncia em uma investigação da Polícia, responsável por revelar que Adriano comprou uma moto para um traficante da Vila Cruzeiro – redondeza onde foi criado. De acordo com a apuração, o jogador, ao lado do amigo Marcos José de Oliveira, possibilitou que o veículo fosse utilizado para o comércio ilícito de drogas. O presente de duas rodas foi colocado no nome da mãe do traficante Paulo Rogério de Souza Paz, o popular “Mica”.

Partindo da informação que Mica, integrante da facção Comando Vermelho, autorizava a entrada e saída de pessoas na região da Vila Cruzeiro, a entidade diz que o jogador e seu amigo Marcos “se associaram aos traficantes em atividade, com a finalidade de facilitar o tráfico ilícito de drogas e as atividades afins". A punição prevista para o tráfico é de 15 anos. Por sua vez, a pena por associação ao comércio irregular é de dez anos. 


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