Anunciada inicialmente como a “nova Fátima Bernardes”, Patrícia Poeta viu seu futuro como a cara do “Jornal Nacional” para o ralo depois de uma misteriosa mudança de planos da emissora.

A versão oficial é de que Poeta estaria namorando um projeto de entretenimento há algum tempo, e se afastaria do jornalismo para desvincular sua imagem do jornalismo. A versão das inimiga é que uma disputa de poder entre seu marido, o diretor Amauri Soares, e o diretor de jornalismo Ali Kamel teria deflagrado as mudanças repentinas no jornalismo.

Independentemente do motivo, nesta sexta-feira a morena deu adeus ao telejornal e deverá ficar mais de um ano na geladeira até ser apresentado ao setor de entretenimento da emissora. Nesse meio tempo, a jornalista deverá também desvincular sua imagem dos erros que cometeu durante suas passagens pelo “Jornal Nacional”. 

Foram vários, uns mais polêmicos, outros mais engraçadinhos. As gafes iam desde bufada ao vivo durante a cobertura da Copa ao lado de Gavão Bueno até a uma levantadinha básica durante o encerramento do jornal. As vezes em que Patrícia Poeta foi motivo de riso e descontração foram tantas, que a gente mal consegue enumerar todas.

Soma-se a isso o desempenho questionável da jornalista durante as entrevistas com os presidenciáveis, que em muitos momentos foram estreladas quase que exclusivamente por William Bonner. Quando esboçou alguma reação, a jornalista foi duramente criticada nas redes sociais por ter levantado o dedo para a presidente Dilma Rousseff, além de ter perdido a paciência com Marina Silva na mesma série de entrevistas.

Mas apesar das tensões, Patrícia Poeta sempre se saiu muito bem em todas as gafes, demonstrando senso de humor e principalmente: jogo de cintura. Por isso que talvez a justificativa da Globo não seja nenhum tipo de mentira para encobrir briga de diretores, mas apenas uma decisão sensata: Patrícia Poeta é um talento e tanto para o entretenimento.