Timão busca empate com Coritiba aos 49 em jogo com show da arbitragem
O árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima e seus assistentes foram ao estádio de Itaquera, na noite de sábado, com o desejo de brilhar. Apareceram bastante, de fato, mas não tiveram a categoria do maestro do Coritiba, Alex, ou a disposição do Corinthians para buscar o empate por 2 a 2 aos 49 minutos de segundo tempo.
Muito mal assistido, o juiz chegou a dar pênalti e recuar, dar falta na meia-lua e recuar, validar gol ilegal, anular gol legal, parar chance clara de gol por impedimento inexistente... Seu nível de atuação levou ao desespero a Fiel tanto quanto a atuação desorganizada do time dirigido por Mano Menezes.
O Coritiba chegou a abrir vantagem de dois gols no primeiro tempo. Depois de ter um pênalti e um gol contra si anulados, os visitantes saíram na frente quando Alex deixou Robinho – em posição de impedimento – na cara do gol. Pouco depois, Alex ampliou em chute de fora da área.
Logo no início da etapa derradeira, Elias recebeu de Romero na pequena área e descontou. Depois, um gol do Coritiba foi anulado por falta bem questionável. Já no final, Jadson, em posição legal, não concluiu por impedimento mal assinalado. No último lance, Bruno Henrique igualou o marcador de cabeça.
O segundo empate seguido no apagar das luzes minimizou a frustração da Fiel, mas fez os comandados de Mano caírem para a sexta colocação – eles podem virar sétimos no domingo –, com 54 pontos. O vacilo pelo alto no finalzinho evitou que o Coritiba, agora com 34, deixasse a zona de rebaixamento.
Derrotada por mais uma equipe da parte de baixo da tabela, a formação alvinegra ficou estacionada nos 53 pontos e caiu para a sétima colocação do Campeonato Brasileiro. O Coritiba chegou aos 36 e, ao menos até o complemento da rodada, está fora da zona de rebaixamento.
Alex brilha mais do que Jean Pierre
Diante de um adversário que certamente estaria retrancado, Mano Menezes sacou o meio-campista marcador Petros e colocou o atacante Malcom. No meio, Jadson deu lugar a Danilo, responsável por se revezar com Renato Augusto na chegada à área. A retranca, no entanto, não era a mais convencional.
O Coritiba se fechava com três zagueiros e congestionava o meio de campo com cinco homens. Alex e Joel, porém, apertavam a saída de bola do Corinthians, forçando chutões justamente para a área ocupada por quase todos os jogadores da equipe visitante.
Mesmo assim, empurrado por sua torcida, o time da casa teve bons momentos no início do jogo. Poderia ter aberto o placar se Luciano tivesse dominado passe de Renato Augusto que o deixaria na cara do gol. Do outro lado, Carlinhos cruzou da esquerda, e Ivan só não marcou porque chutou fraquinho.
Aos 14 minutos, começou a irritação alvinegra. Em jogada bem trabalhada por Renato Augusto, Uendel cruzou da esquerda. Luciano perdeu no alto para Welinton e caiu. Bem colocado, Jean Pierre Gonçalves Lima não só apitou o questionável como explicou imitando o empurrão que teria visto.
Quase um minuto depois, avisado certamente por alguém que não tinha a sua visão privilegiada do lance, o gaúcho desfez a própria anotação. Um cachorro invadiu o gramado, para delírio da torcida, que pedia: “Pega”. Quatro minutos mais tarde, o jogo foi reiniciado.
Logo na sequência, Renato Augusto bateu falta, e Anderson Martins balançou a rede. O lance foi bem anulado por impedimento, o que aumentou a revolta dos torcedores. Já mostrando algum descontrole e desorganização, o Corinthians começou a ceder espaço fatal a Alex.
Aos 23, o craque girou na meia-lua e errou por pouco. Aos 24, deixou Robinho na cara do gol. Como o claro impedimento não foi visto – nem um minuto depois, com qualquer recurso –, o meia finalizou a primeira, parando em Cássio. O rebote se ofereceu, e ele abriu o placar.
A desorganização alvinegra ficou ainda mais clara e permitiu que a vantagem fosse ampliada aos 31. Bruno Henrique e Elias não se entenderam na marcação. Jael fez o pivô para Alex, que bateu de novo da região da meia-lua. Desta vez, acertou o canto direito de Cássio.
Gol no começo e no fim do segundo tempo
Como o Corinthians seguiu mal distribuído em campo e nada fez até o intervalo, Mano mexeu no time, trocando Malcom por Romero e fixando o paraguaio no comando do ataque. Danilo passou a jogar aberto, e ao menos a equipe passou a ter um posicionamento mais definido.
Antes que isso ficasse claro, a desvantagem já havia diminuído. Aos 30 segundos da etapa final, Romero mostrou grande habilidade para dominar um chutão de Bruno Henrique, sair na cara de Vanderlei e bater para o meio da pequena área. Elias entrou com bola e tudo.
Pouco depois, a arbitragem voltou a buscar o protagonismo, quando Bruno Henrique vacilou após cobrança de escanteio do Corinthians. Alex partiu sozinho, à Diego Souza, e avançou até a meia-lua, onde parou em carrinho de Cássio. A falta foi dada, por suposto toque de mão, e retirada dois minutos depois, após muito bate-boca.
Juiz à parte, a torcida se animou com a volta alvinegra do vestiário. Luciano bateu por cima em um lance na área, Renato Augusto obrigou Vanderlei a trabalhar em chute de fora. Aos 12, claramente pressionado pelos corintianos, Jean Pierre Gonçalves Lima anulou gol de cabeça de Welinton por suposta falta em Luciano.
O Corinthians se impôs no campo de ataque, apertando em busca do empate. Romero, que havia entrado bem, trabalhou com Elias, que bateu fraco. Logo em seguida, Romero subiu sozinho após cobrança de escanteio da direita e desperdiçou a chance clara mandando por cima.
A esta altura, o Coritiba já tinha Sérgio Manoel e Zé Love nos lugares de Hélder e Robinho. Alex também sairia. Já sofrendo com a zaga exposta, Mano abriu ainda mais o time alvinegro, com Gustavo Tocantins na vaga de Luciano, que sentia dor, e Jadson na de Anderson Martins. Bruno Henrique virou zagueiro.
A desorganização alvinegra tinha voltado com força, apesar da disposição demonstrada pelos jogadores na busca pelo empate. Os donos da casa bateram e voltaram até os 49 minutos, quando Uendel bateu escanteio da esquerda. Bruno Henrique ganhou pelo alto e cabeceou no canto esquerdo.
Muito mal assistido, o juiz chegou a dar pênalti e recuar, dar falta na meia-lua e recuar, validar gol ilegal, anular gol legal, parar chance clara de gol por impedimento inexistente... Seu nível de atuação levou ao desespero a Fiel tanto quanto a atuação desorganizada do time dirigido por Mano Menezes.
O Coritiba chegou a abrir vantagem de dois gols no primeiro tempo. Depois de ter um pênalti e um gol contra si anulados, os visitantes saíram na frente quando Alex deixou Robinho – em posição de impedimento – na cara do gol. Pouco depois, Alex ampliou em chute de fora da área.
Logo no início da etapa derradeira, Elias recebeu de Romero na pequena área e descontou. Depois, um gol do Coritiba foi anulado por falta bem questionável. Já no final, Jadson, em posição legal, não concluiu por impedimento mal assinalado. No último lance, Bruno Henrique igualou o marcador de cabeça.
O segundo empate seguido no apagar das luzes minimizou a frustração da Fiel, mas fez os comandados de Mano caírem para a sexta colocação – eles podem virar sétimos no domingo –, com 54 pontos. O vacilo pelo alto no finalzinho evitou que o Coritiba, agora com 34, deixasse a zona de rebaixamento.
Derrotada por mais uma equipe da parte de baixo da tabela, a formação alvinegra ficou estacionada nos 53 pontos e caiu para a sétima colocação do Campeonato Brasileiro. O Coritiba chegou aos 36 e, ao menos até o complemento da rodada, está fora da zona de rebaixamento.
Alex brilha mais do que Jean Pierre
Diante de um adversário que certamente estaria retrancado, Mano Menezes sacou o meio-campista marcador Petros e colocou o atacante Malcom. No meio, Jadson deu lugar a Danilo, responsável por se revezar com Renato Augusto na chegada à área. A retranca, no entanto, não era a mais convencional.
O Coritiba se fechava com três zagueiros e congestionava o meio de campo com cinco homens. Alex e Joel, porém, apertavam a saída de bola do Corinthians, forçando chutões justamente para a área ocupada por quase todos os jogadores da equipe visitante.
Mesmo assim, empurrado por sua torcida, o time da casa teve bons momentos no início do jogo. Poderia ter aberto o placar se Luciano tivesse dominado passe de Renato Augusto que o deixaria na cara do gol. Do outro lado, Carlinhos cruzou da esquerda, e Ivan só não marcou porque chutou fraquinho.
Aos 14 minutos, começou a irritação alvinegra. Em jogada bem trabalhada por Renato Augusto, Uendel cruzou da esquerda. Luciano perdeu no alto para Welinton e caiu. Bem colocado, Jean Pierre Gonçalves Lima não só apitou o questionável como explicou imitando o empurrão que teria visto.
Quase um minuto depois, avisado certamente por alguém que não tinha a sua visão privilegiada do lance, o gaúcho desfez a própria anotação. Um cachorro invadiu o gramado, para delírio da torcida, que pedia: “Pega”. Quatro minutos mais tarde, o jogo foi reiniciado.
Logo na sequência, Renato Augusto bateu falta, e Anderson Martins balançou a rede. O lance foi bem anulado por impedimento, o que aumentou a revolta dos torcedores. Já mostrando algum descontrole e desorganização, o Corinthians começou a ceder espaço fatal a Alex.
Aos 23, o craque girou na meia-lua e errou por pouco. Aos 24, deixou Robinho na cara do gol. Como o claro impedimento não foi visto – nem um minuto depois, com qualquer recurso –, o meia finalizou a primeira, parando em Cássio. O rebote se ofereceu, e ele abriu o placar.
A desorganização alvinegra ficou ainda mais clara e permitiu que a vantagem fosse ampliada aos 31. Bruno Henrique e Elias não se entenderam na marcação. Jael fez o pivô para Alex, que bateu de novo da região da meia-lua. Desta vez, acertou o canto direito de Cássio.
Gol no começo e no fim do segundo tempo
Como o Corinthians seguiu mal distribuído em campo e nada fez até o intervalo, Mano mexeu no time, trocando Malcom por Romero e fixando o paraguaio no comando do ataque. Danilo passou a jogar aberto, e ao menos a equipe passou a ter um posicionamento mais definido.
Antes que isso ficasse claro, a desvantagem já havia diminuído. Aos 30 segundos da etapa final, Romero mostrou grande habilidade para dominar um chutão de Bruno Henrique, sair na cara de Vanderlei e bater para o meio da pequena área. Elias entrou com bola e tudo.
Pouco depois, a arbitragem voltou a buscar o protagonismo, quando Bruno Henrique vacilou após cobrança de escanteio do Corinthians. Alex partiu sozinho, à Diego Souza, e avançou até a meia-lua, onde parou em carrinho de Cássio. A falta foi dada, por suposto toque de mão, e retirada dois minutos depois, após muito bate-boca.
Juiz à parte, a torcida se animou com a volta alvinegra do vestiário. Luciano bateu por cima em um lance na área, Renato Augusto obrigou Vanderlei a trabalhar em chute de fora. Aos 12, claramente pressionado pelos corintianos, Jean Pierre Gonçalves Lima anulou gol de cabeça de Welinton por suposta falta em Luciano.
O Corinthians se impôs no campo de ataque, apertando em busca do empate. Romero, que havia entrado bem, trabalhou com Elias, que bateu fraco. Logo em seguida, Romero subiu sozinho após cobrança de escanteio da direita e desperdiçou a chance clara mandando por cima.
A esta altura, o Coritiba já tinha Sérgio Manoel e Zé Love nos lugares de Hélder e Robinho. Alex também sairia. Já sofrendo com a zaga exposta, Mano abriu ainda mais o time alvinegro, com Gustavo Tocantins na vaga de Luciano, que sentia dor, e Jadson na de Anderson Martins. Bruno Henrique virou zagueiro.
A desorganização alvinegra tinha voltado com força, apesar da disposição demonstrada pelos jogadores na busca pelo empate. Os donos da casa bateram e voltaram até os 49 minutos, quando Uendel bateu escanteio da esquerda. Bruno Henrique ganhou pelo alto e cabeceou no canto esquerdo.
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