Torcida pede Auro, mas Muricy se justifica: "Tomamos 11 gols"
O pedido da torcida do São Paulo pela entrada de Auro não sensibilizou Muricy Ramalho. O treinador até colocou o garoto em campo no lugar de Paulo Miranda, aos 45 minutos do segundo tempo, mas disse ao final da vitória por 4 a 2 sobre o Emelec que as improvisações no setor dão mais garantida defensiva à equipe.
A frase não foi tão sutil assim, na verdade. "Sou treinador de futebol. Quando vou fazer alguma coisa, eu faço os números. Não sei se você (jornalista) faz, mas eu faço. Nos jogos contra Coritiba, Corinthians, Flamengo e Fluminense, tomamos 11 gols. Depois que eu mudei, tomamos um gol. Não faço de brincadeirinha. Aqui, a gente não faz por gosto, não tem preferência de nada", irritou-se, ao ser questionado sobre o assunto.
Formado nas divisões de base do clube, o lateral de 18 anos ganhou oportunidade no time titular assim que Douglas foi vendido ao Barcelona e Paulo Miranda (zagueiro que é improvisado no setor) se machucou. Após boas exibições, porém, passou a chamar atenção pela dificuldade de marcação que ele próprio admitiu e, desde então, não recuperou seu espaço.
Nesta quinta-feira, depois de abrir três gols de vantagem, o São Paulo passou aperto na etapa final ao sofrer dois do Emelec. Em determinado momento, depois de não aprovar um lance de Paulo Miranda - que jogou de lateral no segundo tempo, quando o volante Hudson deixou o setor para jogar em sua posição de origem -, parte da torcida começou a pedir Auro. Imediatamente, o goleiro Rogério Ceni se virou para a arquibancada e fez gesto para que parassem.
O ídolo foi atendido, e Muricy Ramalho também não deu ouvidos. Só colocou Auro em campo aos 45 minutos, em substituição realizada com o único intuito de ganhar tempo para confirmar o triunfo por 4 a 2, a qual encaminhou a classificação do São Paulo para a semifinal da Copa Sul-americana. A vaga será decidida na quarta-feira que vem, em Guaiaquil.
De fato, os números batem. Nas quatro rodadas do Campeonato Brasileiro citadas pelo técnico, o São Paulo somou apenas um ponto. Além do empate por 2 a 2 com o Flamengo, foram três derrotas (3 a 1 para o Coritiba, 3 a 2 para o Corinthians e 3 a 1 para o Fluminense). De lá para cá, foram somente dois gols sofridos em sete partidas (na derrota por 1 a 0 para o Atlético-MG e na vitória por 2 a 1 sobre o Bahia).
A frase não foi tão sutil assim, na verdade. "Sou treinador de futebol. Quando vou fazer alguma coisa, eu faço os números. Não sei se você (jornalista) faz, mas eu faço. Nos jogos contra Coritiba, Corinthians, Flamengo e Fluminense, tomamos 11 gols. Depois que eu mudei, tomamos um gol. Não faço de brincadeirinha. Aqui, a gente não faz por gosto, não tem preferência de nada", irritou-se, ao ser questionado sobre o assunto.
Formado nas divisões de base do clube, o lateral de 18 anos ganhou oportunidade no time titular assim que Douglas foi vendido ao Barcelona e Paulo Miranda (zagueiro que é improvisado no setor) se machucou. Após boas exibições, porém, passou a chamar atenção pela dificuldade de marcação que ele próprio admitiu e, desde então, não recuperou seu espaço.
Nesta quinta-feira, depois de abrir três gols de vantagem, o São Paulo passou aperto na etapa final ao sofrer dois do Emelec. Em determinado momento, depois de não aprovar um lance de Paulo Miranda - que jogou de lateral no segundo tempo, quando o volante Hudson deixou o setor para jogar em sua posição de origem -, parte da torcida começou a pedir Auro. Imediatamente, o goleiro Rogério Ceni se virou para a arquibancada e fez gesto para que parassem.
O ídolo foi atendido, e Muricy Ramalho também não deu ouvidos. Só colocou Auro em campo aos 45 minutos, em substituição realizada com o único intuito de ganhar tempo para confirmar o triunfo por 4 a 2, a qual encaminhou a classificação do São Paulo para a semifinal da Copa Sul-americana. A vaga será decidida na quarta-feira que vem, em Guaiaquil.
De fato, os números batem. Nas quatro rodadas do Campeonato Brasileiro citadas pelo técnico, o São Paulo somou apenas um ponto. Além do empate por 2 a 2 com o Flamengo, foram três derrotas (3 a 1 para o Coritiba, 3 a 2 para o Corinthians e 3 a 1 para o Fluminense). De lá para cá, foram somente dois gols sofridos em sete partidas (na derrota por 1 a 0 para o Atlético-MG e na vitória por 2 a 1 sobre o Bahia).
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