Mais dois casos suspeitos da febre chikungunya em Alagoas
Mais dois casos suspeitos de febre chikungunya devem ser analisados pelo Instituto Evandro Chagas, em Belém, no Pará. As amostras já foram enviadas para o laboratório especializado, segundo informou a diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Cleide Moreira.
“Temos mais dois casos suspeitos em Alagoas e as amostras já foram enviadas para o Evandro Chagas”, informou.
Outros dois casos que estavam sendo analisados, deram negativo.
“Não temos nenhum caso de febre chikungunya confirmado em Alagoas. Um dos testes deu positivo para dengue. Vamos continuar fazendo nosso trabalho de prevenção e alertando a população sobre o risco da proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor das duas doenças”.
Nenhum dos dois casos recentes de suspeita da doença se trata de pessoas que viajaram para lugares onde a febre chikungunya já foi confirmada.
“Desde que foram registrados casos em alguns estados, Alagoas já vem se preparando para enfrentar o vírus. Nós temos um plano de enfrentamento parecido com o da dengue, que é controlar a proliferação do vetor. O Estado vem realizando reuniões e capacitando pessoal para que identifiquem os sintomas da doença”, reforça a diretora.
REGISTROS
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, até o dia 11 de outubro deste ano, foram registrados 337 casos de febre chikungunya no Brasil. Deste total, 38 casos foram importados por pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.
Outros 299 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional, chamados de autóctones, sendo 17 no município de Oiapoque, no Amapá, 274 no município de Feira de Santana, na Bahia, sete em Riachão de Jacuípe, também na Bahia, e um em Matozinhos, Minas Gerais.
Doença pode deixar sequelas mesmo depois de curada
A febre chikungunya possui três fases: a aguda, a subaguda. No terceiro caso, quando a doença apresenta evolução, as vítimas apresentam febre alta, que aparece de repente e vem acompanhada de dor de cabeça, mialgia (dor muscular), exantema (erupção na pele), conjuntivite e dor nas articulações (poliartrite).
A dor nas articulações é o sintoma mais característico da doença. As dores são tão fortes que chegam a impedir os movimentos e pode perdurar por meses mesmo depois que a febre é curada.
Segundo explica a diretora de Vigilância Epidemiológica da Sesau, Cleide Moreira, a doença não representa risco de morte.
“Em Alagoas, o hospital referência para o tratamento dessa doença é o Hospital Escola Dr. Helvio Auto. Nossos profissionais já foram capacitados para tratar de casos suspeitos da doença”.
TRATAMENTO
Na fase aguda, o tratamento contra a febre chikungunya é sintomático. Analgésicos e antitérmicos são indicados para aliviar os sintomas. Manter o doente bem hidratado é medida essencial para a recuperação.
Quando a febre desaparece, mas a dor nas articulações persiste, podem ser introduzidos medicamentos anti-inflamatórios e fisioterapia.
PREVENÇÃO
Não existe vacina contra febre chikungunya. Na verdade, a prevenção consiste em adotar medidas simples no próprio domicílio e arredores que ajudem a combater a proliferação do mosquito transmissor da doença.
Infectologista afirma que vírus logo chegará ao estado
O infectologista Gilberto Salustiano de Lima acredita que em breve muitas pessoas estarão sofrendo com a febre chikungunya em Alagoas.
“O grande problema é a falta de educação das pessoas. Não existe um anti-viral para tratar da febre chikungunya como também não tem um tratamento específico para dengue ou ebola, por exemplo. O que a população precisa é ter cuidado com os focos de proliferação do mosquito que transmite a doença”, opina o infectologista.
Gilberto Salustiano conta que mesmo estudantes universitários costumam jogar lixo no chão, e que a falta de consciência está em todos as classes sociais.
“Quando a febre chegar no estado, e vai chegar com certeza, muitas pessoas vão sofrer com os sintomas. Quem joga e quem não joga lixo na rua, onde se acumula água e o mosquito se reproduz. A chikungunya provoca dores articulares e de cabeça ainda mais fortes que a dengue e na fase mais aguda deixa sequelas por meses. A pessoa pode sentir dores incapacitantes”.
Salustiano se preocupa com as pessoas que sofrem com doenças como diabetes, asma, câncer, cálculo renal crônico, que devem sofrer ainda mais com os sintomas.
“Principalmente quem não pode tomar anti-inflamatório. Essas pessoas vão sofrer ainda mais que as outras”.
“Temos mais dois casos suspeitos em Alagoas e as amostras já foram enviadas para o Evandro Chagas”, informou.
Outros dois casos que estavam sendo analisados, deram negativo.
“Não temos nenhum caso de febre chikungunya confirmado em Alagoas. Um dos testes deu positivo para dengue. Vamos continuar fazendo nosso trabalho de prevenção e alertando a população sobre o risco da proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor das duas doenças”.
Nenhum dos dois casos recentes de suspeita da doença se trata de pessoas que viajaram para lugares onde a febre chikungunya já foi confirmada.
“Desde que foram registrados casos em alguns estados, Alagoas já vem se preparando para enfrentar o vírus. Nós temos um plano de enfrentamento parecido com o da dengue, que é controlar a proliferação do vetor. O Estado vem realizando reuniões e capacitando pessoal para que identifiquem os sintomas da doença”, reforça a diretora.
REGISTROS
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, até o dia 11 de outubro deste ano, foram registrados 337 casos de febre chikungunya no Brasil. Deste total, 38 casos foram importados por pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.
Outros 299 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional, chamados de autóctones, sendo 17 no município de Oiapoque, no Amapá, 274 no município de Feira de Santana, na Bahia, sete em Riachão de Jacuípe, também na Bahia, e um em Matozinhos, Minas Gerais.
Doença pode deixar sequelas mesmo depois de curada
A febre chikungunya possui três fases: a aguda, a subaguda. No terceiro caso, quando a doença apresenta evolução, as vítimas apresentam febre alta, que aparece de repente e vem acompanhada de dor de cabeça, mialgia (dor muscular), exantema (erupção na pele), conjuntivite e dor nas articulações (poliartrite).
A dor nas articulações é o sintoma mais característico da doença. As dores são tão fortes que chegam a impedir os movimentos e pode perdurar por meses mesmo depois que a febre é curada.
Segundo explica a diretora de Vigilância Epidemiológica da Sesau, Cleide Moreira, a doença não representa risco de morte.
“Em Alagoas, o hospital referência para o tratamento dessa doença é o Hospital Escola Dr. Helvio Auto. Nossos profissionais já foram capacitados para tratar de casos suspeitos da doença”.
TRATAMENTO
Na fase aguda, o tratamento contra a febre chikungunya é sintomático. Analgésicos e antitérmicos são indicados para aliviar os sintomas. Manter o doente bem hidratado é medida essencial para a recuperação.
Quando a febre desaparece, mas a dor nas articulações persiste, podem ser introduzidos medicamentos anti-inflamatórios e fisioterapia.
PREVENÇÃO
Não existe vacina contra febre chikungunya. Na verdade, a prevenção consiste em adotar medidas simples no próprio domicílio e arredores que ajudem a combater a proliferação do mosquito transmissor da doença.
Infectologista afirma que vírus logo chegará ao estado
O infectologista Gilberto Salustiano de Lima acredita que em breve muitas pessoas estarão sofrendo com a febre chikungunya em Alagoas.
“O grande problema é a falta de educação das pessoas. Não existe um anti-viral para tratar da febre chikungunya como também não tem um tratamento específico para dengue ou ebola, por exemplo. O que a população precisa é ter cuidado com os focos de proliferação do mosquito que transmite a doença”, opina o infectologista.
Gilberto Salustiano conta que mesmo estudantes universitários costumam jogar lixo no chão, e que a falta de consciência está em todos as classes sociais.
“Quando a febre chegar no estado, e vai chegar com certeza, muitas pessoas vão sofrer com os sintomas. Quem joga e quem não joga lixo na rua, onde se acumula água e o mosquito se reproduz. A chikungunya provoca dores articulares e de cabeça ainda mais fortes que a dengue e na fase mais aguda deixa sequelas por meses. A pessoa pode sentir dores incapacitantes”.
Salustiano se preocupa com as pessoas que sofrem com doenças como diabetes, asma, câncer, cálculo renal crônico, que devem sofrer ainda mais com os sintomas.
“Principalmente quem não pode tomar anti-inflamatório. Essas pessoas vão sofrer ainda mais que as outras”.
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