Ceni e Ganso dão ao São Paulo vitória sobre Bahia e esperança
A disputa pelo título do Campeonato Brasileiro ainda tem no São Paulo um concorrente. Neste sábado, com gols de Rogério Ceni (de falta) e Paulo Henrique Ganso, a equipe derrotou o Bahia por 2 a 1, no Morumbi, e diminuiu momentaneamente para quatro pontos (52 contra 56) a distância para o líder Cruzeiro, além de ter se colocado na segunda colocação, à frente do Internacional, ao menos até os concorrentes irem a campo, no domingo.
Desgastados fisicamente, os dois times não apresentaram um grande futebol, como já se esperava. Prevaleceu a qualidade técnica do goleiro-artilheiro, que abriu o placar em um primeiro tempo de poucas oportunidades, e do camisa 10 são-paulino, que ampliou em um arremate rasteiro da entrada da área, já na parte final da segunda etapa. Aos 42 minutos, Fahel diminuiu a vantagem e pôs em risco o resultado, mas a reação parou por aí.
Na próxima rodada, o Bahia (ainda na zona de rebaixamento, com 30 pontos conquistados) já vai a campo na terça-feira, quando recebe o Atlético-MG, na Fonte Nova. O São Paulo, talvez mais esperançoso em lutar por seu sétimo título brasileiro, joga no dia seguinte, em visita à Chapecoense.
Sem o atacante Alexandre Pato, vetado em virtude de edema na coxa esquerda, Muricy Ramalho armou o sistema ofensivo do São Paulo com Michel Bastos. O meia iniciou a partida pela esquerda, lado oposto ao de Paulo Henrique Ganso. A armação pelo centro ficou a cargo de Kaká, que retornava da Seleção Brasileira, ao passo que Alan Kardec foi adiantado.
Djalma Vassão/Gazeta Press
No primeiro tempo, Rogério Ceni cobrou falta com perfeição e abriu o placar para o São Paulo no Morumbi
Mas o desgaste físico pela viagem para o Chile, no meio de semana, somado à falta de um atacante de velocidade tornaram a transição de jogo são-paulina, apesar de técnica, bastante lenta. Em uma jogada que seria rara ao longo de todo o jogo, Michel Bastos foi acionado dentro da área por Ganso, aos quatro minutos, e finalizou com pouca força, facilitando a defesa de Marcelo Lomba.
Igualmente cansado em função de compromisso no Peru, o Bahia apostou em contragolpes e bolas paradas. Em uma falta cobrada pela meia direita, a defesa são-paulina afastou para escanteio. Depois, foi a vez de Marco Aurélio chutar pela linha de fundo.
Na tentativa de confundir a marcação, Muricy Ramalho inverteu Ganso e Michel Bastos de lado. Em lance semelhante ao do começo do jogo, o camisa 7 tabelou com Kaká aos 14 minutos, invadiu a área e, desta vez, chutou com força, mas Marcelo Lomba fez boa defesa no canto esquerdo baixo e espalmou a bola para escanteio. Sem sucesso pelo chão, o São Paulo quase abriu o placar três minutos mais tarde, quando Rafael Toloi, de cabeça, desviou para fora uma boa cobrança de escanteio.
Apesar de ter mais a bola sob sua posse, a equipe paulista não era soberana. Tanto que Kaká, por duas vezes, precisou matar contra-ataques com falta, motivo pelo qual recebeu cartão amarelo. Rogério Ceni também precisou se mexer ao menos mais duas vezes, em arremates de Diego Macedo e Henrique da entrada da área. Nada, porém, que chegasse a ameaçar de fato sua meta.
Djalma Vassão/Gazeta Press
Já na volta do intervalo, coube ao meia Paulo Henrique Ganso ampliar a vantagem e selar a vitória tricolor
A ineficiência em comum passava a impressão de que o zero não sairia nunca do placar. Foi necessária uma bola parada, mas saiu. Aos 39 minutos, o árbitro viu um toque de braço pouco atrás da meia-lua, e Rogério Ceni deixou o gol para cobrar a falta. Com um chute colocado no ângulo direito, Marcelo Lomba até chegou a tocar na bola, mas não impediu que o goleiro-artilheiro anotasse seu primeiro gol de falta no ano.
Com as mãos, o capitão também seria importante no segundo tempo, ao espalmar arremate perigoso no canto esquerdo, aos 20 minutos. Antes disso, o São Paulo quase ampliou a vantagem, em cabeceio de Rafael Toloi, e Muricy Ramalho sacou o apagado Alan Kardec para agradar à torcida com a entrada de Luis Fabiano. Logo no primeiro lance dentro da área, o centroavante sofreu tranco de Bruno Paulista, caiu e reclamou de pênalti não assinalado.
Luis Fabiano ainda seria centro das atenções em duas finalizações ruins, uma para fora e outra nas mãos de Marcelo Lomba, e em um gol corretamente anulado aos 38 minutos. Gol que poderia ter feito falta - já que, aos 42 minutos, Fahel balançou a rede de Rogério Ceni -, mas não fez. Cinco minutos antes de o assistente notar a condição irregular de Luis Fabiano, Ganso já havia ampliado a vantagem, depois de carregar a bola da intermediária e finalizar da entrada da área, no canto esquerdo de Marcelo Lomba.
Desgastados fisicamente, os dois times não apresentaram um grande futebol, como já se esperava. Prevaleceu a qualidade técnica do goleiro-artilheiro, que abriu o placar em um primeiro tempo de poucas oportunidades, e do camisa 10 são-paulino, que ampliou em um arremate rasteiro da entrada da área, já na parte final da segunda etapa. Aos 42 minutos, Fahel diminuiu a vantagem e pôs em risco o resultado, mas a reação parou por aí.
Na próxima rodada, o Bahia (ainda na zona de rebaixamento, com 30 pontos conquistados) já vai a campo na terça-feira, quando recebe o Atlético-MG, na Fonte Nova. O São Paulo, talvez mais esperançoso em lutar por seu sétimo título brasileiro, joga no dia seguinte, em visita à Chapecoense.
Sem o atacante Alexandre Pato, vetado em virtude de edema na coxa esquerda, Muricy Ramalho armou o sistema ofensivo do São Paulo com Michel Bastos. O meia iniciou a partida pela esquerda, lado oposto ao de Paulo Henrique Ganso. A armação pelo centro ficou a cargo de Kaká, que retornava da Seleção Brasileira, ao passo que Alan Kardec foi adiantado.
Djalma Vassão/Gazeta Press
No primeiro tempo, Rogério Ceni cobrou falta com perfeição e abriu o placar para o São Paulo no Morumbi
Mas o desgaste físico pela viagem para o Chile, no meio de semana, somado à falta de um atacante de velocidade tornaram a transição de jogo são-paulina, apesar de técnica, bastante lenta. Em uma jogada que seria rara ao longo de todo o jogo, Michel Bastos foi acionado dentro da área por Ganso, aos quatro minutos, e finalizou com pouca força, facilitando a defesa de Marcelo Lomba.
Igualmente cansado em função de compromisso no Peru, o Bahia apostou em contragolpes e bolas paradas. Em uma falta cobrada pela meia direita, a defesa são-paulina afastou para escanteio. Depois, foi a vez de Marco Aurélio chutar pela linha de fundo.
Na tentativa de confundir a marcação, Muricy Ramalho inverteu Ganso e Michel Bastos de lado. Em lance semelhante ao do começo do jogo, o camisa 7 tabelou com Kaká aos 14 minutos, invadiu a área e, desta vez, chutou com força, mas Marcelo Lomba fez boa defesa no canto esquerdo baixo e espalmou a bola para escanteio. Sem sucesso pelo chão, o São Paulo quase abriu o placar três minutos mais tarde, quando Rafael Toloi, de cabeça, desviou para fora uma boa cobrança de escanteio.
Apesar de ter mais a bola sob sua posse, a equipe paulista não era soberana. Tanto que Kaká, por duas vezes, precisou matar contra-ataques com falta, motivo pelo qual recebeu cartão amarelo. Rogério Ceni também precisou se mexer ao menos mais duas vezes, em arremates de Diego Macedo e Henrique da entrada da área. Nada, porém, que chegasse a ameaçar de fato sua meta.
Djalma Vassão/Gazeta Press
Já na volta do intervalo, coube ao meia Paulo Henrique Ganso ampliar a vantagem e selar a vitória tricolor
A ineficiência em comum passava a impressão de que o zero não sairia nunca do placar. Foi necessária uma bola parada, mas saiu. Aos 39 minutos, o árbitro viu um toque de braço pouco atrás da meia-lua, e Rogério Ceni deixou o gol para cobrar a falta. Com um chute colocado no ângulo direito, Marcelo Lomba até chegou a tocar na bola, mas não impediu que o goleiro-artilheiro anotasse seu primeiro gol de falta no ano.
Com as mãos, o capitão também seria importante no segundo tempo, ao espalmar arremate perigoso no canto esquerdo, aos 20 minutos. Antes disso, o São Paulo quase ampliou a vantagem, em cabeceio de Rafael Toloi, e Muricy Ramalho sacou o apagado Alan Kardec para agradar à torcida com a entrada de Luis Fabiano. Logo no primeiro lance dentro da área, o centroavante sofreu tranco de Bruno Paulista, caiu e reclamou de pênalti não assinalado.
Luis Fabiano ainda seria centro das atenções em duas finalizações ruins, uma para fora e outra nas mãos de Marcelo Lomba, e em um gol corretamente anulado aos 38 minutos. Gol que poderia ter feito falta - já que, aos 42 minutos, Fahel balançou a rede de Rogério Ceni -, mas não fez. Cinco minutos antes de o assistente notar a condição irregular de Luis Fabiano, Ganso já havia ampliado a vantagem, depois de carregar a bola da intermediária e finalizar da entrada da área, no canto esquerdo de Marcelo Lomba.
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