Atlético-MG acredita, consegue goleada histórica e faz Corinthians dançar

Diego Tardelli voltou da Seleção Brasileira e jogou. Gil e Elias começaram no banco. Além da vontade retratada no esforço do atacante, o Atlético-MG contou com ótima atuação de Guilherme, encurralou o Corinthians com sua movimentação e teve a fé de seu torcedor para conseguir uma histórica goleada por 4 a 1 no Mineirão. De virada.
Era justamente o placar necessário após a derrota por 2 a 0 em Itaquera, resultado comemorado com dancinha pelo técnico Mano Menezes. A classificação às semifinais da Copa do Brasil parecia certa com o gol de Paolo Guerrero – de longe, o melhor corintiano –, mas a formação do Parque São Jorge acabou dançando.
Saindo atrás, o Atlético-MG não desistiu. A movimentação liderada por Guilherme rendeu dois gols ainda no primeiro tempo, com Luan e o próprio Guilherme. Faltavam dois para a sobrevivência, e o futebol apresentado nos 45 minutos iniciais, com os visitantes acuados, dava razão aos que gritavam “eu acredito”.
A etapa final já começou com defesa de Cássio cara a cara com Maicosuel. Alguns contra-ataques foram desperdiçados pelo Corinthians, e o jogo se incendiou de vez com mais um gol de Guilherme, aos 29 minutos. Já aos 42, após escanteio cobrado por Dátolo, Edcarlos desviou sem jeito e fez a festa da massa.
Cássio foi para a área no último minuto – e quase levou o quinto –, mas não teve jeito. De maneira extremamente merecida, o Atlético-MG eliminou o Corinthians de um mata-mata pela primeira vez na história. A equipe mineira vai pegar o Flamengo por uma vaga na decisão. Ela acredita.
Gol de Guerrero não abala Atlético-MG
Diego Tardelli retornou em cima da hora de Cingapura, onde atuou pelo Brasil na terça-feira, e se colocou à disposição de Levir Culpi. A torcida atleticana vibrou muito quando sua escalação foi anunciada, mas acabou levando um golpe duro logo aos quatro minutos do primeiro tempo.
Após um chutão de Fagner para o alto, Guerrero ganhou facilmente de Jemerson, jogou de peito na área e bateu cruzado para abrir o placar. Ou, na soma dos confrontos, deixar a equipe paulistana com vantagem de 3 a 0. Era tudo o que queria Mano Menezes, que vibrava ter conseguido “uma bola” que buscava.
Bastava exibir consistência defensiva, porém a movimentação do Atlético-MG criou muitos problemas para os visitantes. Empurrada pela torcida, a equipe da casa não se desanimou com o gol e usou a mobilidade de Dátolo, Luan, Guilherme, Tardelli e Carlos.
Tardelli foi o primeiro a ter chance mais clara, tabelando por acidente com a zaga e batendo para boa defesa de Cássio. Mas era Guilherme quem deixava Mano mais desesperado no banco de reservas, com uma mobilidade que o livrava da marcação quase permanentemente.
O meia-atacante se deslocava por todo o campo de ataque, tabelando na frente e voltando ao círculo central para buscar o jogo. Aos 23, ele dominou na meia direita e achou um cruzamento perfeito nas costas de Anderson Martins. Luan desviou levemente de cabeça – ou nem isso – e viu a bola entrar no canto esquerdo.
Malcom levou perigo em raro contra-ataque do outro lado – Guerrero era o único corintiano que jogava bem e mantinha a bola na frente –, mas foi Cássio que buscou nova bola na rede. Em outra jogada de muita movimentação, com passes de Luan, Dátolo e Marcos Rocha, Guilherme bateu de fora. A bola foi desviada em Felipe, aos 31, e entrou no meio do gol de Cássio, que caiu para a direita e não se recuperou.
O primeiro tempo ainda teve mais um lançamento preciso de Guilherme – desviado na pequena área pela cabeça de Tardelli e defendido por Cássio – e um lance no qual Guilherme recebeu na cara de Cássio, após lateral cortado parcialmente. Ele bateu para fora, e a jogada foi mal anulada por impedimento.
A fé não costuma falhar
O Atlético-MG voltou com Maicosuel no lugar do contundido Luan e esteve perto de botar ainda mais fogo no jogo logo a um minuto. Tardelli dominou na meia esquerda e achou passe preciso para Maicosuel, que recebeu na cara de Cássio e parou na ótima saída do goleiro.
O Corinthians teve alguns momentos – sempre graças a Guerrero, que esteve perto do gol após cruzamento de Renato Augusto – antes que os donos da casa voltassem a chegar bem. Renato Augusto errou feio na saída, vendo Carlos entortar Guilherme Andrade e bater da meia-lua no poste direito.
Já com Josué no lugar de Leandro Donizete, também contundido, o Atlético-MG teve um breve período de pouca criatividade, mais estagnado no meio. Mano tentou melhorar o Corinthians com Luciano no lugar de Malcom e um bom contra-ataque acabou sendo desperdiçado.
Tardelli finalmente saiu aos 28, muito cansado, cedendo vaga a Marion. No minuto seguinte, os donos da casa chegaram ao gol que buscavam, em cruzamento de Douglas Santos. Carlos dividiu com Anderson Martins, e Guilherme ficou com a sobra limpa para concluir com qualidade.
Faltava um gol para a virada histórica, e o Corinthians começou a ganhar tempo como podia. Elias finalmente entrou aos 35, no lugar de Guilherme Andrade. Renato Augusto pediu para sair e foi substituído por Danilo, em tentativa de manter a bola no campo de ataque.
Danilo logo conseguiu finalização perigosa, mas não impediu a pressão do Atlético-MG, que rendeu saboroso fruto aos 42 minutos. Dátolo bateu o escanteio da esquerda, e Edcarlos não cabeceou como queria. A bola bateu em seu quadril, no poste direito de Cássio e entrou.
O desespero mudou de lado e se manteve por todos os quatro minutos de acréscimo determinados pelo árbitro. Cássio chegou a ir à área de ataque, sem a preocupação de voltar. Só não levou o quinto porque foi salvo por Fagner. No baile do Atlético-MG, o Corinthians dançou.
Era justamente o placar necessário após a derrota por 2 a 0 em Itaquera, resultado comemorado com dancinha pelo técnico Mano Menezes. A classificação às semifinais da Copa do Brasil parecia certa com o gol de Paolo Guerrero – de longe, o melhor corintiano –, mas a formação do Parque São Jorge acabou dançando.
Saindo atrás, o Atlético-MG não desistiu. A movimentação liderada por Guilherme rendeu dois gols ainda no primeiro tempo, com Luan e o próprio Guilherme. Faltavam dois para a sobrevivência, e o futebol apresentado nos 45 minutos iniciais, com os visitantes acuados, dava razão aos que gritavam “eu acredito”.
A etapa final já começou com defesa de Cássio cara a cara com Maicosuel. Alguns contra-ataques foram desperdiçados pelo Corinthians, e o jogo se incendiou de vez com mais um gol de Guilherme, aos 29 minutos. Já aos 42, após escanteio cobrado por Dátolo, Edcarlos desviou sem jeito e fez a festa da massa.
Cássio foi para a área no último minuto – e quase levou o quinto –, mas não teve jeito. De maneira extremamente merecida, o Atlético-MG eliminou o Corinthians de um mata-mata pela primeira vez na história. A equipe mineira vai pegar o Flamengo por uma vaga na decisão. Ela acredita.
Gol de Guerrero não abala Atlético-MG
Diego Tardelli retornou em cima da hora de Cingapura, onde atuou pelo Brasil na terça-feira, e se colocou à disposição de Levir Culpi. A torcida atleticana vibrou muito quando sua escalação foi anunciada, mas acabou levando um golpe duro logo aos quatro minutos do primeiro tempo.
Após um chutão de Fagner para o alto, Guerrero ganhou facilmente de Jemerson, jogou de peito na área e bateu cruzado para abrir o placar. Ou, na soma dos confrontos, deixar a equipe paulistana com vantagem de 3 a 0. Era tudo o que queria Mano Menezes, que vibrava ter conseguido “uma bola” que buscava.
Bastava exibir consistência defensiva, porém a movimentação do Atlético-MG criou muitos problemas para os visitantes. Empurrada pela torcida, a equipe da casa não se desanimou com o gol e usou a mobilidade de Dátolo, Luan, Guilherme, Tardelli e Carlos.
Tardelli foi o primeiro a ter chance mais clara, tabelando por acidente com a zaga e batendo para boa defesa de Cássio. Mas era Guilherme quem deixava Mano mais desesperado no banco de reservas, com uma mobilidade que o livrava da marcação quase permanentemente.
O meia-atacante se deslocava por todo o campo de ataque, tabelando na frente e voltando ao círculo central para buscar o jogo. Aos 23, ele dominou na meia direita e achou um cruzamento perfeito nas costas de Anderson Martins. Luan desviou levemente de cabeça – ou nem isso – e viu a bola entrar no canto esquerdo.
Malcom levou perigo em raro contra-ataque do outro lado – Guerrero era o único corintiano que jogava bem e mantinha a bola na frente –, mas foi Cássio que buscou nova bola na rede. Em outra jogada de muita movimentação, com passes de Luan, Dátolo e Marcos Rocha, Guilherme bateu de fora. A bola foi desviada em Felipe, aos 31, e entrou no meio do gol de Cássio, que caiu para a direita e não se recuperou.
O primeiro tempo ainda teve mais um lançamento preciso de Guilherme – desviado na pequena área pela cabeça de Tardelli e defendido por Cássio – e um lance no qual Guilherme recebeu na cara de Cássio, após lateral cortado parcialmente. Ele bateu para fora, e a jogada foi mal anulada por impedimento.
A fé não costuma falhar
O Atlético-MG voltou com Maicosuel no lugar do contundido Luan e esteve perto de botar ainda mais fogo no jogo logo a um minuto. Tardelli dominou na meia esquerda e achou passe preciso para Maicosuel, que recebeu na cara de Cássio e parou na ótima saída do goleiro.
O Corinthians teve alguns momentos – sempre graças a Guerrero, que esteve perto do gol após cruzamento de Renato Augusto – antes que os donos da casa voltassem a chegar bem. Renato Augusto errou feio na saída, vendo Carlos entortar Guilherme Andrade e bater da meia-lua no poste direito.
Já com Josué no lugar de Leandro Donizete, também contundido, o Atlético-MG teve um breve período de pouca criatividade, mais estagnado no meio. Mano tentou melhorar o Corinthians com Luciano no lugar de Malcom e um bom contra-ataque acabou sendo desperdiçado.
Tardelli finalmente saiu aos 28, muito cansado, cedendo vaga a Marion. No minuto seguinte, os donos da casa chegaram ao gol que buscavam, em cruzamento de Douglas Santos. Carlos dividiu com Anderson Martins, e Guilherme ficou com a sobra limpa para concluir com qualidade.
Faltava um gol para a virada histórica, e o Corinthians começou a ganhar tempo como podia. Elias finalmente entrou aos 35, no lugar de Guilherme Andrade. Renato Augusto pediu para sair e foi substituído por Danilo, em tentativa de manter a bola no campo de ataque.
Danilo logo conseguiu finalização perigosa, mas não impediu a pressão do Atlético-MG, que rendeu saboroso fruto aos 42 minutos. Dátolo bateu o escanteio da esquerda, e Edcarlos não cabeceou como queria. A bola bateu em seu quadril, no poste direito de Cássio e entrou.
O desespero mudou de lado e se manteve por todos os quatro minutos de acréscimo determinados pelo árbitro. Cássio chegou a ir à área de ataque, sem a preocupação de voltar. Só não levou o quinto porque foi salvo por Fagner. No baile do Atlético-MG, o Corinthians dançou.
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