Abandonado pelo pai, Romero se apega à família por adaptação ao Corinthians
Não foi por um mero clichê que o paraguaio Ángel Romero, 22, dedicou à família o primeiro gol marcado com a camisa do Corinthians. Contratado em junho deste ano, o jogador de 22 anos debutou entre os titulares da equipe alvinegra na última quarta-feira (23), contra o Bahia, em duelo válido pela Copa do Brasil. Balançou as redes aos 32min da etapa inicial, quando completou de cabeça um cruzamento da esquerda. A construção do camisa 11, festejado pela torcida e elogiado pelo técnico Mano Menezes, tem relação direta com a participação dos parentes.
Na família Romero, os três irmãos tentaram vida no futebol – Óscar, gêmeo de Ángel, ainda joga no Cerro Porteño. A mãe, Lucy, foi abandonada pelo pai quando eles ainda eram pequenos. A criação dos meninos teve participação fundamental dos avós maternos.
Os gêmeos Ángel e Óscar e o primogênito Fernando foram criados na casa dos avós. "Eu chorava bastante quando eles viajavam. Não sei como vai ser quando eles forem embora", disse Dora, mãe de Lucy, em entrevista ao diário paraguaio "Última Hora".
Ángel e Óscar começaram a jogar aos sete anos, nas escolinhas do Sport Primavera. Passaram duas temporadas lá e seguiram para o Sport Colombia, ainda no Paraguai. Na época, o atual dono da camisa 11 do Corinthians já era um atacante que aliava velocidade e muitos gols. O irmão, por outro lado, havia começado a se desenvolver como armador.
Quando estavam no Sport Colombia, Ángel e Óscar despertaram interesse do Boca Juniors. Passaram um ano e meio na Argentina, mas decidiram voltar ao país natal. Um dos motivos para isso foi a família.
No Paraguai, Ángel e Óscar tiveram propostas de Libertad, Olimpia e Cerro Porteño. Escolheram o último, mais uma vez, por um motivo familiar: era o time favorito de Silvestre, o avô, que havia morrido anos antes.
Óscar foi o primeiro a debutar entre os profissionais do Cerro Porteño. Foi promovido no dia 15 de maio de 2011 e estreou numa derrota por 1 a 0 para o General Caballero. Marcou o primeiro gol pelo clube em 1º de dezembro de 2012, contra o Sportivo Luqueño, e virou titular no ano seguinte.
Ángel precisou de menos tempo para marcar pela primeira vez pelo Cerro Porteño. Ele anotou um gol logo na estreia, no dia 22 de maio de 2011, num empate por 1 a 1 com o Sol de América. Também virou titular absoluto em 2013.
Ainda no ano passado, Óscar e Ángel foram conduzidos à seleção paraguaia. Os dois são pontos centrais de uma renovação no time que foi finalista da Copa América de 2011, mas que não conseguiu vaga na Copa de 2014.
A relação entre os irmãos durou até o primeiro semestre deste ano. Ángel despediu-se do Cerro Porteño após ter feito 43 gols em 80 jogos. Um grupo de empresários investiu US$ 3 milhões (R$ 6,7 milhões) para tirá-lo da equipe paraguaia e colocou o atacante no Corinthians.
Ángel chegou ao clube paulista durante a pausa do futebol brasileiro para a Copa de 2014. Teve tempo para se adaptar e treinar antes da estreia. Nesse período, falava diariamente com a mãe por telefone. Com Óscar, então, o contato é mais assíduo: os dois trocam mensagens várias vezes por dia.
A ideia de Óscar é que esse convívio volte a ser frequente em poucos meses. O meia também negocia com o grupo de empresários que tirou Ángel do Cerro Porteño. Até o custo seria o mesmo (US$ 3 milhões).
"Veremos com minha família e meu empresário, mas é quase certo que o Corinthians compre meus direitos e me empreste a outro time do Brasil ou da Argentina", disse Óscar ao site paraguaio "D10".
Oficialmente, o Corinthians já disse que não tem interesse em Óscar e que o elenco não comporta mais um meia atualmente. Contudo, o clube ainda não falou sobre planos para o próximo ano.
A contratação de Óscar seria mais uma forma de acelerar a adaptação de Ángel, que já carregou parte da família para o Brasil. O atacante fala nos parentes sempre que tem uma brecha. Foi a eles que o jogador recorreu, por exemplo, quando foi questionado sobre o motivo do comportamento humilde. Até o visual com cabelo escorrido, segundo o camisa 11, é um acerto com o irmão.
Na família Romero, os três irmãos tentaram vida no futebol – Óscar, gêmeo de Ángel, ainda joga no Cerro Porteño. A mãe, Lucy, foi abandonada pelo pai quando eles ainda eram pequenos. A criação dos meninos teve participação fundamental dos avós maternos.
Os gêmeos Ángel e Óscar e o primogênito Fernando foram criados na casa dos avós. "Eu chorava bastante quando eles viajavam. Não sei como vai ser quando eles forem embora", disse Dora, mãe de Lucy, em entrevista ao diário paraguaio "Última Hora".
Ángel e Óscar começaram a jogar aos sete anos, nas escolinhas do Sport Primavera. Passaram duas temporadas lá e seguiram para o Sport Colombia, ainda no Paraguai. Na época, o atual dono da camisa 11 do Corinthians já era um atacante que aliava velocidade e muitos gols. O irmão, por outro lado, havia começado a se desenvolver como armador.
Quando estavam no Sport Colombia, Ángel e Óscar despertaram interesse do Boca Juniors. Passaram um ano e meio na Argentina, mas decidiram voltar ao país natal. Um dos motivos para isso foi a família.
No Paraguai, Ángel e Óscar tiveram propostas de Libertad, Olimpia e Cerro Porteño. Escolheram o último, mais uma vez, por um motivo familiar: era o time favorito de Silvestre, o avô, que havia morrido anos antes.
Óscar foi o primeiro a debutar entre os profissionais do Cerro Porteño. Foi promovido no dia 15 de maio de 2011 e estreou numa derrota por 1 a 0 para o General Caballero. Marcou o primeiro gol pelo clube em 1º de dezembro de 2012, contra o Sportivo Luqueño, e virou titular no ano seguinte.
Ángel precisou de menos tempo para marcar pela primeira vez pelo Cerro Porteño. Ele anotou um gol logo na estreia, no dia 22 de maio de 2011, num empate por 1 a 1 com o Sol de América. Também virou titular absoluto em 2013.
Ainda no ano passado, Óscar e Ángel foram conduzidos à seleção paraguaia. Os dois são pontos centrais de uma renovação no time que foi finalista da Copa América de 2011, mas que não conseguiu vaga na Copa de 2014.
A relação entre os irmãos durou até o primeiro semestre deste ano. Ángel despediu-se do Cerro Porteño após ter feito 43 gols em 80 jogos. Um grupo de empresários investiu US$ 3 milhões (R$ 6,7 milhões) para tirá-lo da equipe paraguaia e colocou o atacante no Corinthians.
Ángel chegou ao clube paulista durante a pausa do futebol brasileiro para a Copa de 2014. Teve tempo para se adaptar e treinar antes da estreia. Nesse período, falava diariamente com a mãe por telefone. Com Óscar, então, o contato é mais assíduo: os dois trocam mensagens várias vezes por dia.
A ideia de Óscar é que esse convívio volte a ser frequente em poucos meses. O meia também negocia com o grupo de empresários que tirou Ángel do Cerro Porteño. Até o custo seria o mesmo (US$ 3 milhões).
"Veremos com minha família e meu empresário, mas é quase certo que o Corinthians compre meus direitos e me empreste a outro time do Brasil ou da Argentina", disse Óscar ao site paraguaio "D10".
Oficialmente, o Corinthians já disse que não tem interesse em Óscar e que o elenco não comporta mais um meia atualmente. Contudo, o clube ainda não falou sobre planos para o próximo ano.
A contratação de Óscar seria mais uma forma de acelerar a adaptação de Ángel, que já carregou parte da família para o Brasil. O atacante fala nos parentes sempre que tem uma brecha. Foi a eles que o jogador recorreu, por exemplo, quando foi questionado sobre o motivo do comportamento humilde. Até o visual com cabelo escorrido, segundo o camisa 11, é um acerto com o irmão.
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