Bares arapiraquenses registram quedas nas vendas após séries de homicídios

Por Redação 20/07/2014 00h12
Por Redação 20/07/2014 00h12
Bares arapiraquenses registram quedas nas vendas após séries de homicídios
Imagem do vídeo do assassinato de vendedor Anderson Polansk no Escritório Bar - Foto: Reprodução/Youtube
A violência que atinge Arapiraca tem enveredado também para um setor carente da cidade: os bares. Se as opções já eram limitadas para aqueles que gostam de curtir boa música e relaxar tomando sua cerveja gelada, agora ficou ainda mais complicado, haja vista os sucessivos homicídios ocorridos nos locais.

Nos últimos dias, três crimes chamaram a atenção da população arapiraquense pelo local e forma de execução. O primeiro deles ocorreu no QG, quando um jovem de 19 anos foi baleado após se envolver numa confusão no estabelecimento. Outros assassinatos foram registrados no Escritório Bar, quando o vendedor Anderson Polansk foi atingido com um disparo de arma de fogo na cabeça, e no Espetinho da Edleide, em frente ao antigo Camarão.com, onde um indivíduo foi morto com um tiro na cabeça enquanto bebia com alguns amigos.

Toda essa malha de violência que se estendeu para esses tipos de ambientes reduziu substancialmente a movimentação nesses estabelecimentos comerciais.

Os donos dos locais, relataram a equipe de reportagem do Portal Já é Notícia, que pretendem investir significativamente na segurança dos seus negócios. Afinal de contas, além de um bom atendimento, música agradável e boa culinária, o estabelecimento deverá ofertar também segurança para os frequentadores.

Câmeras de segurança e segurança privada não estão descartadas nos lugares, haja vista a atual vulnerabilidade no setor de segurança pública.

Outra preocupação dos empresários relaciona-se a possível venda de drogas nos bares, que recepcionam pessoas de todas as classes e vícios. Paredões, drogas e prostituição são constantes em alguns bares da cidade, o que aumenta a probabilidade de insurgência de crimes de alto potencial ofensivo, como execuções, roubos, estupros.

Mas do jeito que estão as coisas, os arapiraquenses estão preferindo mesmo é ficar e curtir em casa ou em locais reservados. É o que pode ser percebido pelo número de cleintes nos principais bares da cidade. Esperamos, entretanto, que os bares da cidade voltem a ser locais de entretenimento e diversão e que seus proprietários busquem se adequar a nova realidade, garantindo conforto e segurança a seus frequentadores.