Alagoas tem maior média nacional de redução da mortalidade infantil
Os números do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) revelam que a mortalidade infantil em Alagoas caiu 83% em 22 anos, de acordo com estudo divulgado no final do ano passado. Esse índice, que é o maior do País durante o período pesquisado, comprova que as ações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) têm surtido efeito positivo, segundo destaca o secretário Jorge Villas Bôas.
O feito inédito obtido pelo Governo do Estado, garantiu que Alagoas passasse de último para 17º colocado no ranking nacional de mortalidade infantil, em uma escala que vai até 27.
Hoje, a redução da mortalidade infantil detectada em Alagoas é superior à nacional, que correspondeu a 77% entre os anos de 1990 e 2012.
Uma evolução positiva que, segundo o Unicef, “é uma das mais significativas registradas pelo levantamento, realizado em 196 países”. Ainda de acordo com os dados divulgados no final de 2013, a redução constatada em Alagoas é superior à do Nordeste, que foi de 77,5%, e fez o Estado ficar à frente do Ceará (82%), Paraíba (81%), Pernambuco (80,9%) e Rio Grande do Norte (79,3%).
“Os dados comprovam que as ações realizadas pelo Governo do Estado, em parceria com os 102 municípios, têm surtido efeito positivo quanto à redução da mortalidade infantil. Quando o governador Teotonio Vilela assumiu o Executivo, colocou a redução da mortalidade infantil como uma prioridade e, graças ao trabalho dos nossos técnicos, de investimentos em programas estruturantes e parcerias firmadas com os gestores municipais, estamos vencendo a batalha contra a mortalidade infantil, que tirou a vida de muitas crianças, que poderiam contribuir para o desenvolvimento do Estado”, evidenciou o secretário de Estado da Saúde, Jorge Villas Bôas.
Ações Pontuais
Para conseguir reduzir a mortalidade infantil em Alagoas, o Governo do Estado implementou diversas ações estruturantes. Além de trabalhar com um sistema de planilhas paralelas para realizar a busca ativa dos óbitos, identificando a causa real, foram criados Comitês de Prevenção à Mortalidade Materna, Infantil e Fetal nos municípios alagoanos. Os Comitês de Vigilância do Óbito, segundo a Sesau, têm o papel de conhecer, analisar, propor e divulgar ações para evitar óbitos maternos, infantis e fetais.
Para estruturar a rede materno-infantil no Estado, o Executivo estadual criou o Programa de Implementação da Rede de Atenção Materno-Infantil do Estado de Alagoas (Promater) que, mensalmente, envia recursos para 40 maternidades públicas e conveniadas em todo o Estado. Visando incentivar a realização do pré-natal, também foi criado o Programa Cestas Nutricionais, cujos itens foram escolhidos em parceria com a Pastoral da Criança e o Unicef, que desenvolvem ações para reduzir a mortalidade materna e infantil.
O secretário de Estado da Saúde aponta que, além da queda nos óbitos infantis, apontada pelo Ministério da Saúde, Alagoas conseguiu melhorar outros indicadores. Em 2000 aproximadamente 19% das gestantes não realizavam nenhuma consulta antes do parto, mas em 10 anos, a taxa foi reduzida para 3%, fazendo com que o acesso ao atendimento crescesse 35%, enquanto que no Brasil o crescimento foi de apenas 8%.
Jorge Villas Bôas destaca que outra ação macro, que contribuiu para reduzir a mortalidade infantil no Estado, foi a melhoria do acesso à rede de esgoto, que duplicou somente nesta gestão, passando de 8% em 2009 para 20,8% em 2011, segundo a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal).
Samu Neonatal
Para garantir agilidade no transporte sanitário dos recém-nascidos e crianças que necessitam de atendimento hospitalar, desde 2008 Alagoas conta com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Neonatal. Representando uma iniciativa inédita no país, o programa “garante o transporte adequado para o recém-nascido de alto risco, reduzindo efetivamente os índices de mortalidade infantil em Alagoas”, afirmou Jorge Villas Bôas.
Posteriormente, a Sesau criou o Samu Aeromédico (UTI Aérea), que conta com uma Unidade de Suporte Avançado (USA), exclusiva para o transporte dos recém-nascidos dos 102 municípios alagoanos. Funcionando há quatro anos, todos os dias da semana, entre as 7h e 17 horas, já que não pode atuar no período noturno, o serviço já salvou mais de 500 pacientes, entre adultos e crianças.
O feito inédito obtido pelo Governo do Estado, garantiu que Alagoas passasse de último para 17º colocado no ranking nacional de mortalidade infantil, em uma escala que vai até 27.
Hoje, a redução da mortalidade infantil detectada em Alagoas é superior à nacional, que correspondeu a 77% entre os anos de 1990 e 2012.
Uma evolução positiva que, segundo o Unicef, “é uma das mais significativas registradas pelo levantamento, realizado em 196 países”. Ainda de acordo com os dados divulgados no final de 2013, a redução constatada em Alagoas é superior à do Nordeste, que foi de 77,5%, e fez o Estado ficar à frente do Ceará (82%), Paraíba (81%), Pernambuco (80,9%) e Rio Grande do Norte (79,3%).
“Os dados comprovam que as ações realizadas pelo Governo do Estado, em parceria com os 102 municípios, têm surtido efeito positivo quanto à redução da mortalidade infantil. Quando o governador Teotonio Vilela assumiu o Executivo, colocou a redução da mortalidade infantil como uma prioridade e, graças ao trabalho dos nossos técnicos, de investimentos em programas estruturantes e parcerias firmadas com os gestores municipais, estamos vencendo a batalha contra a mortalidade infantil, que tirou a vida de muitas crianças, que poderiam contribuir para o desenvolvimento do Estado”, evidenciou o secretário de Estado da Saúde, Jorge Villas Bôas.
Ações Pontuais
Para conseguir reduzir a mortalidade infantil em Alagoas, o Governo do Estado implementou diversas ações estruturantes. Além de trabalhar com um sistema de planilhas paralelas para realizar a busca ativa dos óbitos, identificando a causa real, foram criados Comitês de Prevenção à Mortalidade Materna, Infantil e Fetal nos municípios alagoanos. Os Comitês de Vigilância do Óbito, segundo a Sesau, têm o papel de conhecer, analisar, propor e divulgar ações para evitar óbitos maternos, infantis e fetais.
Para estruturar a rede materno-infantil no Estado, o Executivo estadual criou o Programa de Implementação da Rede de Atenção Materno-Infantil do Estado de Alagoas (Promater) que, mensalmente, envia recursos para 40 maternidades públicas e conveniadas em todo o Estado. Visando incentivar a realização do pré-natal, também foi criado o Programa Cestas Nutricionais, cujos itens foram escolhidos em parceria com a Pastoral da Criança e o Unicef, que desenvolvem ações para reduzir a mortalidade materna e infantil.
O secretário de Estado da Saúde aponta que, além da queda nos óbitos infantis, apontada pelo Ministério da Saúde, Alagoas conseguiu melhorar outros indicadores. Em 2000 aproximadamente 19% das gestantes não realizavam nenhuma consulta antes do parto, mas em 10 anos, a taxa foi reduzida para 3%, fazendo com que o acesso ao atendimento crescesse 35%, enquanto que no Brasil o crescimento foi de apenas 8%.
Jorge Villas Bôas destaca que outra ação macro, que contribuiu para reduzir a mortalidade infantil no Estado, foi a melhoria do acesso à rede de esgoto, que duplicou somente nesta gestão, passando de 8% em 2009 para 20,8% em 2011, segundo a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal).
Samu Neonatal
Para garantir agilidade no transporte sanitário dos recém-nascidos e crianças que necessitam de atendimento hospitalar, desde 2008 Alagoas conta com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Neonatal. Representando uma iniciativa inédita no país, o programa “garante o transporte adequado para o recém-nascido de alto risco, reduzindo efetivamente os índices de mortalidade infantil em Alagoas”, afirmou Jorge Villas Bôas.
Posteriormente, a Sesau criou o Samu Aeromédico (UTI Aérea), que conta com uma Unidade de Suporte Avançado (USA), exclusiva para o transporte dos recém-nascidos dos 102 municípios alagoanos. Funcionando há quatro anos, todos os dias da semana, entre as 7h e 17 horas, já que não pode atuar no período noturno, o serviço já salvou mais de 500 pacientes, entre adultos e crianças.
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