Ano melhor em clássicos coincide com volta de psicóloga ao São Paulo
O São Paulo passou 2013 todo (ou dez jogos) sem vencer um clássico. Neste ano, após uma derrota e um empate, finalmente acabou com o jejum ao bater o Corinthians (adversário novamente neste domingo, em Barueri). A melhora no desempenho em partidas desse tipo pode ter a ver, além da reformulação da equipe, com a contratação de um psicólogo. Ou melhor, de uma psicóloga.
Desde o início da temporada, Anahy Couto voltou a prestar serviços para o time profissional, com o qual trabalhou entre 2010 e 2011 (período em que teve auxílio do psiquiatra Franklin Ribeiro), a convite do médico José Sanchez. Antes disso, ela já havia trabalhado na década de 1990 nas divisões de base do clube e também no futsal.
Não há no CT da Barra Funda um espaço próprio para a realização de consultas e testes. As entrevistas são feitas na sala do técnico Muricy Ramalho, que é favorável a esse tipo de trabalho e aproveita o resultado das avaliações. "Não gosto de ser técnico e psicólogo ao mesmo tempo. É por isso que temos uma profissional, porque não somos capacitados para isso. Acho que os treinadores não são preparados", diz.
O mapeamento individual e coletivo dos atletas contribui com o treinador na tentativa de obter do elenco o melhor rendimento possível, como explica João Ricardo Cozac, presidente da Associação Paulista da Psicologia do Esporte. "São traçadas as principais características psicológicas e emocionais. O treinador, então, sabe qual o nível de estresse emocional do atleta e sabe também como abordar esse atleta no dia a dia", aponta o colunista da Gazeta Esportiva.
Sempre que Muricy é incitado a comparar a sofrível campanha do ano passado com a atual, é justamente a melhora no ambiente a principal diferença citada por ele. "O ambiente está muito bom mesmo, e o time é reflexo do ambiente. Falo toda hora para eles (jogadores) isso. Estou elogiando demais neste ano porque nosso ambiente é ótimo, de camaradagem e profissional", destaca.
Em partidas como a de domingo, o aspecto emocional conta muito. Os jogadores pensam na partida com muito mais antecedência e expectativa, cientes de que as consequências do resultado serão igualmente maiores, para o bem ou para o mal. "A ansiedade é muito grande. Não só minha, como de toda a equipe. Ganhar um clássico é sempre bom", admite o zagueiro Rodrigo Caio, que já viveu os dois lados: estreou profissionalmente em 2011 sofrendo uma goleada de 5 a 0 para o Corinthians e, em março deste ano, foi o autor do terceiro gol da vitória por 3 a 2 sobre o arquirrival.
Naquele clássico, Anahy já estava de volta ao clube, embora tenha passado a ir ao CT com maior frequência há aproximadamente um mês, pouco depois da eliminação precoce do São Paulo nas quartas de final do Campeonato Paulista para o Penapolense, em pleno Morumbi. Desde então, a psicóloga, que também é funcionária do São Bernardo, foi integrada oficialmente à comissão técnica de Muricy, apesar de seu nome ainda não constar na página da equipe, no site do São Paulo. Procurada pela reportagem, ela preferiu não conceder entrevista por questões éticas.
Desde o início da temporada, Anahy Couto voltou a prestar serviços para o time profissional, com o qual trabalhou entre 2010 e 2011 (período em que teve auxílio do psiquiatra Franklin Ribeiro), a convite do médico José Sanchez. Antes disso, ela já havia trabalhado na década de 1990 nas divisões de base do clube e também no futsal.
Não há no CT da Barra Funda um espaço próprio para a realização de consultas e testes. As entrevistas são feitas na sala do técnico Muricy Ramalho, que é favorável a esse tipo de trabalho e aproveita o resultado das avaliações. "Não gosto de ser técnico e psicólogo ao mesmo tempo. É por isso que temos uma profissional, porque não somos capacitados para isso. Acho que os treinadores não são preparados", diz.
O mapeamento individual e coletivo dos atletas contribui com o treinador na tentativa de obter do elenco o melhor rendimento possível, como explica João Ricardo Cozac, presidente da Associação Paulista da Psicologia do Esporte. "São traçadas as principais características psicológicas e emocionais. O treinador, então, sabe qual o nível de estresse emocional do atleta e sabe também como abordar esse atleta no dia a dia", aponta o colunista da Gazeta Esportiva.
Sempre que Muricy é incitado a comparar a sofrível campanha do ano passado com a atual, é justamente a melhora no ambiente a principal diferença citada por ele. "O ambiente está muito bom mesmo, e o time é reflexo do ambiente. Falo toda hora para eles (jogadores) isso. Estou elogiando demais neste ano porque nosso ambiente é ótimo, de camaradagem e profissional", destaca.
Em partidas como a de domingo, o aspecto emocional conta muito. Os jogadores pensam na partida com muito mais antecedência e expectativa, cientes de que as consequências do resultado serão igualmente maiores, para o bem ou para o mal. "A ansiedade é muito grande. Não só minha, como de toda a equipe. Ganhar um clássico é sempre bom", admite o zagueiro Rodrigo Caio, que já viveu os dois lados: estreou profissionalmente em 2011 sofrendo uma goleada de 5 a 0 para o Corinthians e, em março deste ano, foi o autor do terceiro gol da vitória por 3 a 2 sobre o arquirrival.
Naquele clássico, Anahy já estava de volta ao clube, embora tenha passado a ir ao CT com maior frequência há aproximadamente um mês, pouco depois da eliminação precoce do São Paulo nas quartas de final do Campeonato Paulista para o Penapolense, em pleno Morumbi. Desde então, a psicóloga, que também é funcionária do São Bernardo, foi integrada oficialmente à comissão técnica de Muricy, apesar de seu nome ainda não constar na página da equipe, no site do São Paulo. Procurada pela reportagem, ela preferiu não conceder entrevista por questões éticas.
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