Professores da Ufal desenvolvem pomada que cura verrugas do HPV
Pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de Alagoas (Ufal) coloca fim a um dos mais graves sintomas do HPV – as verrugas genitais. O trabalho, desenvolvido por quatro professores da instituição, é fruto de 12 anos de estudos e resultou na patente de uma pomada que curou 100% dos pacientes testados no Hospital Universitário (HU). Nesta terça-feira, 10, o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) lança edital para empresas interessadas em licenciamento para exploração exclusiva do produto.
A pomada, que já despertou o interesse da indústria farmacêutica, tem como princípio ativo os taninos e utiliza o extrato vegetal do barbatimão, erva comum na flora do litoral brasileiro. O produto foi testado, durante cinco anos, em 46 pacientes do Hospital Universitário diagnosticados com alguns dos 200 tipos de papilomavírus.
Todos os investigados passaram por tratamento de dois meses e utilizaram a pomada duas vezes ao dia. A pesquisa, desenvolvida pelos professores Luiz Carlos Caetano, Pedro Accioly e Zenaldo Porfírio, em parceria com o médico Manoel Álvaro, apresentou resultado positivo já nas primeiras aplicações. “Indicamos a pomada em crianças, jovens, idosos, gestantes e até para as pessoas com imunodeficiência, como é o caso dos portadores de HIV. Todos constataram a cura do papilomavírus e, o melhor, sem recorrência da doença”, destacou Manoel.
Com apoio da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propep), o grupo teve patente aprovada pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). A pesquisa também foi encaminhada aos Estados Unidos, por meio investimentos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o que indica que pode ser a primeira patente internacional da Universidade.
Concessão com exclusividade de tecnologia protegida
O NIT lança edital para empresas interessadas na composição farmacêutica desse tratamento contra a infecção HPV, na qual são utilizados extratos de barbatimão. A contratação da empresa a ser selecionada envolve a produção e a comercialização da pomada no Brasil e no exterior.
De acordo com o edital, o licenciamento permite o direito de uso e de exploração exclusiva da criação protegida pelo NIT. A concessão de licença para a fabricação e a comercialização do produto obedece aos termos da patente PI-1004542-2, emitida pelo INPI.
As empresas interessadas devem encaminhar suas propostas de preços e os documentos necessários para a contratação à sede do NIT, situado no prédio da reitoria da Ufal, no Campus A.C. Simões, em Maceió. A entrega deve ser feita até às 14h do dia 9 de janeiro. “Após a contratação, a empresa selecionada deverá iniciar a fabricação no prazo de seis meses”, reforçou a coordenadora do Núcleo, Sílvia Uchôa.
A pomada, que já despertou o interesse da indústria farmacêutica, tem como princípio ativo os taninos e utiliza o extrato vegetal do barbatimão, erva comum na flora do litoral brasileiro. O produto foi testado, durante cinco anos, em 46 pacientes do Hospital Universitário diagnosticados com alguns dos 200 tipos de papilomavírus.
Todos os investigados passaram por tratamento de dois meses e utilizaram a pomada duas vezes ao dia. A pesquisa, desenvolvida pelos professores Luiz Carlos Caetano, Pedro Accioly e Zenaldo Porfírio, em parceria com o médico Manoel Álvaro, apresentou resultado positivo já nas primeiras aplicações. “Indicamos a pomada em crianças, jovens, idosos, gestantes e até para as pessoas com imunodeficiência, como é o caso dos portadores de HIV. Todos constataram a cura do papilomavírus e, o melhor, sem recorrência da doença”, destacou Manoel.
Com apoio da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propep), o grupo teve patente aprovada pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). A pesquisa também foi encaminhada aos Estados Unidos, por meio investimentos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o que indica que pode ser a primeira patente internacional da Universidade.
Concessão com exclusividade de tecnologia protegida
O NIT lança edital para empresas interessadas na composição farmacêutica desse tratamento contra a infecção HPV, na qual são utilizados extratos de barbatimão. A contratação da empresa a ser selecionada envolve a produção e a comercialização da pomada no Brasil e no exterior.
De acordo com o edital, o licenciamento permite o direito de uso e de exploração exclusiva da criação protegida pelo NIT. A concessão de licença para a fabricação e a comercialização do produto obedece aos termos da patente PI-1004542-2, emitida pelo INPI.
As empresas interessadas devem encaminhar suas propostas de preços e os documentos necessários para a contratação à sede do NIT, situado no prédio da reitoria da Ufal, no Campus A.C. Simões, em Maceió. A entrega deve ser feita até às 14h do dia 9 de janeiro. “Após a contratação, a empresa selecionada deverá iniciar a fabricação no prazo de seis meses”, reforçou a coordenadora do Núcleo, Sílvia Uchôa.
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