Benedito de Lira propõe novos critérios para renegociação da dívida de estados mais pobres
O senador Benedito de Lira (PP-AL) defendeu em Plenário, nesta terça-feira (4), critérios diferenciados para a renegociação da dívida dos estados mais pobres. O parlamentar propôs a aplicação de um novo indexador para facilitar o refinanciamento, e citou Alagoas como um exemplo de "dívida impagável" e "prova cabal de profundo desrespeito ao pacto federativo".
O senador informou que, no ano 2000, Alagoas tinha uma dívida de R$ 2,6 bilhões. Hoje, essa dívida subiu para, praticamente, R$ 8 bilhões. O que compromete 15% da receita do estado só com o pagamento de juros.
– Como se paga? Como é que o estado que tem os piores índices sociais do Brasil, que não tem condições de ter recursos para fazer sua infraestrutura, para melhorar a qualidade da educação, da saúde, da segurança pública, pode pagar uma dívida desse tamanho? – indagou.
Benedito de Lira apontou como o "calcanhar de Aquiles" da renegociação o estabelecimento do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) para a correção do saldo devedor, além de uma taxa de juros anual fixa.
– O problema é que o IGP-DI, desde a renegociação das dívidas, vem sendo muito maior do que o IPCA – afirmou.
A adoção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a variação da inflação, para substituir o IGP-DI é defendida por vários governadores e parlamentares para a atualização do saldo devedor.
Insistindo na questão da desigualdade regional, o senador promoveu a ideia de que os estados mais ricos paguem mais para que os mais pobres, caso de Alagoas, possam investir parte da receita em obras sociais e de infraestrutura.
– Esse fardo não é suportado apenas pelo administrador, mas também, e principalmente, pela população. É inadmissível que o meu estado tenha que sangrar mensalmente no seu orçamento R$ 50 milhões para pagar juros da dívida. Então, eu pergunto: a União é parceira dos estados ou agiota profissional? – questionou.
O senador informou que, no ano 2000, Alagoas tinha uma dívida de R$ 2,6 bilhões. Hoje, essa dívida subiu para, praticamente, R$ 8 bilhões. O que compromete 15% da receita do estado só com o pagamento de juros.
– Como se paga? Como é que o estado que tem os piores índices sociais do Brasil, que não tem condições de ter recursos para fazer sua infraestrutura, para melhorar a qualidade da educação, da saúde, da segurança pública, pode pagar uma dívida desse tamanho? – indagou.
Benedito de Lira apontou como o "calcanhar de Aquiles" da renegociação o estabelecimento do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) para a correção do saldo devedor, além de uma taxa de juros anual fixa.
– O problema é que o IGP-DI, desde a renegociação das dívidas, vem sendo muito maior do que o IPCA – afirmou.
A adoção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a variação da inflação, para substituir o IGP-DI é defendida por vários governadores e parlamentares para a atualização do saldo devedor.
Insistindo na questão da desigualdade regional, o senador promoveu a ideia de que os estados mais ricos paguem mais para que os mais pobres, caso de Alagoas, possam investir parte da receita em obras sociais e de infraestrutura.
– Esse fardo não é suportado apenas pelo administrador, mas também, e principalmente, pela população. É inadmissível que o meu estado tenha que sangrar mensalmente no seu orçamento R$ 50 milhões para pagar juros da dívida. Então, eu pergunto: a União é parceira dos estados ou agiota profissional? – questionou.
Últimas Notícias
Cidades
Mulher furta vibrador de R$ 965 em sexy shop de Maceió
Esporte
Botafogo vence Universitario e garante classificação na Libertadores
Cidades
Cuscuz de Arroz de Penedo será Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial de Alagoas
Entretenimento
Ator Tony Ramos passa por cirurgia para tratar sangramento intracraniano
Esporte
Brasil bate Coreia do Sul e encara EUA nesta sexta na Liga das Nações
Vídeos mais vistos
TV JÁ É
Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano
Geral
Morte em churrascaria de Arapiraca
TV JÁ É
Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca
TV JÁ É
Peregrinação ao Morro Santo da Massaranduba
TV JÁ É