Picada de escorpião: o que devo fazer?
Como são e onde estão os escorpiões?
Os escorpiões são animais carnívoros que se alimentam principalmente de insetos. Eles apresentam hábitos noturnos e, durante o dia, se escondem sob pedras, troncos, entulhos, telhas, tijolos e diversos outros locais, onde podem sobreviver vários meses sem alimento e mesmo sem água. Das mais de 1.500 espécies de escorpiões existentes na natureza, só vinte e cinco são encontradas no Brasil e delas apenas cinco são realmente perigosas. Eles só picam as pessoas quando são incomodados por elas.
As principais espécies responsáveis por casos graves no Brasil são os escorpiões amarelos (Tityus serrulatus) e marrons (Tityus bahienses). Ambos podem levar à morte se os indivíduos atacados não forem tratados, devido à alta toxicidade e dependendo da quantidade de veneno injetado. O veneno do escorpião fica localizado em duas glândulas, uma de cada lado da “cauda” do animal e, quando inoculado no homem, interage com componentes das suas células nervosas promovendo uma toxicidade característica. O veneno permanece nessas glândulas até que estas sejam comprimidas por músculos, quando é expelido por um canal que desemboca próximo ao ferrão do animal, o que ocorre quando há necessidade de paralisia de uma presa ou constatação de uma situação de perigo.
Cerca de 65% das picadas ocorre nas mãos e nos antebraços. O índice de mortalidade por picada de escorpião é de cerca de 0,58%, sendo a maior parte das mortes causada pela espécie Tityus serrulatus.
Quais são os sintomas decorrentes da picada de escorpião?
Nos casos em que a ferroada do animal atinge partes com pele mais resistente, como áreas calejadas e solas dos pés, a injeção de veneno é superficial e seus efeitos são minimizados. Pode acontecer também das ferroadas serem assintomáticas quando as glândulas de veneno estão vazias devido ao uso prévio, por exemplo, em uma presa. Mas, se as toxinas forem injetadas pela picada, elas atuarão estimulando as terminações nervosas periféricas e causando dor intensa.
Na maior parte dos casos, os sintomas ficam restritos ao ponto da picada. Em casos mais graves, ocorre a liberação de mediadores químicos como a adrenalina, a noradrenalina e a acetilcolina no organismo da vítima, o que traz outras consequências. A adrenalina e a noradrenalina causam aumento da pressão sanguínea, arritmias cardíacas, vasoconstrição e, eventualmente, insuficiência cardíaca, edema pulmonar e, finalmente, choque. A acetilcolina causa aumento das secreções lacrimal, nasal, salivar, brônquica, sudorípara e gástrica; tremores, contrações musculares involuntárias, miose (contração das pupilas) e diminuição do ritmo cardíaco. Além disso, podem ocorrer vômitos, sudorese, salivação, prostração, convulsão e coma.
A gravidade do acidente e dos sintomas varia em função do tamanho do escorpião, da quantidade de veneno inoculada, da massa corpórea da vítima e de sua sensibilidade ao veneno.
Quais são os primeiros socorros a serem prestados diante de um caso de picada por escorpião?
Capturar o animal, vivo ou morto, para posterior identificação da espécie, o que permitirá avaliar a gravidade do acidente.
Manter a vítima calma, deitada e imóvel para que a circulação seja lentificada e dificulte a disseminação do veneno.
Lavar bem o local da picada com água e sabão.
Se a picada for nos braços ou nas pernas, mantê-los elevados.
Aplicar compressas de água fria ou gelo, o que tanto diminui a circulação no local como produz certo nível de anestesia.
Não fazer torniquetes, espremer, cortar ou perfurar o local, porque isso pode facilitar a disseminação do veneno.
Não ingerir nenhum alimento nas primeiras oito a doze horas após a picada.
Como as picadas de escorpião devem ser tratadas?
Para amenizar a dor, podem ser utilizados analgésicos ou mesmo bloqueios anestésicos locais. Se a vítima apresentar os sintomas descritos, eles devem ser tratados sintomaticamente.
O soro antiescorpiônico só deve ser aplicado em último caso, pois ele pode gerar distúrbios em pacientes com hipersensibilidade (alergia) e pode até mesmo levar ao óbito. Esse, no entanto, é o único tratamento eficaz para a maioria dos casos graves.
O serviço de zoonoses de sua cidade ou região deve ser notificado sobre o ocorrido. Isso é de suma importância para alertar a população e guiar medidas e ações de controle e até mesmo para garantir a realidade das estatísticas.
No Brasil, a frequência de acidentes envolvendo picadas de escorpiões vem aumentando e vem se tornando um problema que preocupa, sobretudo em algumas regiões, como Minas Gerais e São Paulo. Os casos de picadas de escorpião já superam os de picadas de cobras e de aranhas.
Os escorpiões são animais carnívoros que se alimentam principalmente de insetos. Eles apresentam hábitos noturnos e, durante o dia, se escondem sob pedras, troncos, entulhos, telhas, tijolos e diversos outros locais, onde podem sobreviver vários meses sem alimento e mesmo sem água. Das mais de 1.500 espécies de escorpiões existentes na natureza, só vinte e cinco são encontradas no Brasil e delas apenas cinco são realmente perigosas. Eles só picam as pessoas quando são incomodados por elas.
As principais espécies responsáveis por casos graves no Brasil são os escorpiões amarelos (Tityus serrulatus) e marrons (Tityus bahienses). Ambos podem levar à morte se os indivíduos atacados não forem tratados, devido à alta toxicidade e dependendo da quantidade de veneno injetado. O veneno do escorpião fica localizado em duas glândulas, uma de cada lado da “cauda” do animal e, quando inoculado no homem, interage com componentes das suas células nervosas promovendo uma toxicidade característica. O veneno permanece nessas glândulas até que estas sejam comprimidas por músculos, quando é expelido por um canal que desemboca próximo ao ferrão do animal, o que ocorre quando há necessidade de paralisia de uma presa ou constatação de uma situação de perigo.
Cerca de 65% das picadas ocorre nas mãos e nos antebraços. O índice de mortalidade por picada de escorpião é de cerca de 0,58%, sendo a maior parte das mortes causada pela espécie Tityus serrulatus.
Quais são os sintomas decorrentes da picada de escorpião?
Nos casos em que a ferroada do animal atinge partes com pele mais resistente, como áreas calejadas e solas dos pés, a injeção de veneno é superficial e seus efeitos são minimizados. Pode acontecer também das ferroadas serem assintomáticas quando as glândulas de veneno estão vazias devido ao uso prévio, por exemplo, em uma presa. Mas, se as toxinas forem injetadas pela picada, elas atuarão estimulando as terminações nervosas periféricas e causando dor intensa.
Na maior parte dos casos, os sintomas ficam restritos ao ponto da picada. Em casos mais graves, ocorre a liberação de mediadores químicos como a adrenalina, a noradrenalina e a acetilcolina no organismo da vítima, o que traz outras consequências. A adrenalina e a noradrenalina causam aumento da pressão sanguínea, arritmias cardíacas, vasoconstrição e, eventualmente, insuficiência cardíaca, edema pulmonar e, finalmente, choque. A acetilcolina causa aumento das secreções lacrimal, nasal, salivar, brônquica, sudorípara e gástrica; tremores, contrações musculares involuntárias, miose (contração das pupilas) e diminuição do ritmo cardíaco. Além disso, podem ocorrer vômitos, sudorese, salivação, prostração, convulsão e coma.
A gravidade do acidente e dos sintomas varia em função do tamanho do escorpião, da quantidade de veneno inoculada, da massa corpórea da vítima e de sua sensibilidade ao veneno.
Quais são os primeiros socorros a serem prestados diante de um caso de picada por escorpião?
Capturar o animal, vivo ou morto, para posterior identificação da espécie, o que permitirá avaliar a gravidade do acidente.
Manter a vítima calma, deitada e imóvel para que a circulação seja lentificada e dificulte a disseminação do veneno.
Lavar bem o local da picada com água e sabão.
Se a picada for nos braços ou nas pernas, mantê-los elevados.
Aplicar compressas de água fria ou gelo, o que tanto diminui a circulação no local como produz certo nível de anestesia.
Não fazer torniquetes, espremer, cortar ou perfurar o local, porque isso pode facilitar a disseminação do veneno.
Não ingerir nenhum alimento nas primeiras oito a doze horas após a picada.
Como as picadas de escorpião devem ser tratadas?
Para amenizar a dor, podem ser utilizados analgésicos ou mesmo bloqueios anestésicos locais. Se a vítima apresentar os sintomas descritos, eles devem ser tratados sintomaticamente.
O soro antiescorpiônico só deve ser aplicado em último caso, pois ele pode gerar distúrbios em pacientes com hipersensibilidade (alergia) e pode até mesmo levar ao óbito. Esse, no entanto, é o único tratamento eficaz para a maioria dos casos graves.
O serviço de zoonoses de sua cidade ou região deve ser notificado sobre o ocorrido. Isso é de suma importância para alertar a população e guiar medidas e ações de controle e até mesmo para garantir a realidade das estatísticas.
No Brasil, a frequência de acidentes envolvendo picadas de escorpiões vem aumentando e vem se tornando um problema que preocupa, sobretudo em algumas regiões, como Minas Gerais e São Paulo. Os casos de picadas de escorpião já superam os de picadas de cobras e de aranhas.
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