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Alfredo Gaspar admite que pode disputar o Senado em 2026, mas reconhece força política de Renan e Lira
O deputado federal Alfredo Gaspar de Mendonça Neto (União Brasil) admitiu que pode disputar uma vaga no Senado nas eleições de 2026, mas ressaltou que reconhece o peso político do senador Renan Calheiros (MDB) e do deputado federal Arthur Lira (PP), ex-presidente da Câmara dos Deputados.
Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, o parlamentar afirmou que ainda não tomou uma decisão sobre sua candidatura, mas deixou claro que não teme desafios. “Deixei o Ministério Público após 24 anos para contribuir com a política. No momento certo, tomarei essa decisão”, declarou.
Gaspar destacou que sua trajetória política é baseada no “voto de opinião”, sem depender de alianças tradicionais. “Fui o deputado federal mais votado de Maceió e o segundo de Alagoas sem apoio político de prefeitos”, frisou, reforçando sua independência eleitoral.
Mesmo diante das especulações, o deputado avaliou que ainda é cedo para discutir as próximas eleições. “O povo está cansado de eleição. Nem pensei se serei candidato à reeleição, muito menos ao Senado”, disse, ponderando que o foco deve permanecer no trabalho parlamentar.
Apesar de ainda não ter confirmado oficialmente sua candidatura ao Senado, Gaspar já figura entre os nomes mais lembrados pelos eleitores alagoanos. Uma pesquisa divulgada no dia 22 de outubro pelo Instituto Paraná Pesquisas revelou um cenário de forte competitividade em Alagoas: Renan Calheiros (MDB) lidera com 41% das intenções de voto, seguido de perto por Alfredo Gaspar (União-AL), com 36,4%, e por Arthur Lira (PP), que aparece com 34%. Os números apontam um empate técnico triplo, considerando a margem de erro de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos.
O desempenho de Gaspar na pesquisa surpreendeu analistas políticos e reforçou sua força crescente entre os eleitores. Mesmo sem o apoio de prefeitos ou de grandes estruturas partidárias, o deputado desponta como o segundo nome mais lembrado em todo o estado.
Eleito em 2022, o ex-procurador-geral de Justiça é relator da CPMI do INSS, o que ampliou sua visibilidade nacional. Sua postura firme e o discurso voltado à transparência pública têm conquistado a confiança de uma parcela expressiva do eleitorado, que o enxerga como uma alternativa à velha política alagoana.
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