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Rui Palmeira alerta para risco de Maceió perder residencial de R$ 125 milhões por morosidade da Prefeitura

Por Política em Pauta com Assessoria 23/07/2025 11h11
Por Política em Pauta com Assessoria 23/07/2025 11h11
Rui Palmeira alerta para risco de Maceió perder residencial de R$ 125 milhões por morosidade da Prefeitura
Rui Palmeira - Foto: Assessoria

O vereador Rui Palmeira (PSD) fez um alerta sobre o risco de Maceió perder um importante empreendimento do programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo ele, a perda é devido à morosidade da gestão do prefeito JHC.

O projeto, chamado Residencial Walter Pitombo Laranjeiras, prevê a construção de 736 unidades habitacionais no bairro do Benedito Bentes, com investimento estimado em R$ 125 milhões, capaz de beneficiar cerca de 2.800 pessoas com moradia digna.

Segundo Rui Palmeira, a obra está ameaçada porque a Prefeitura de Maceió ainda não liberou a documentação necessária para o início das construções. “Em nove dias, Maceió pode perder a construção dos apartamentos no Benedito Bentes pela estranha morosidade da gestão do prefeito JH Caldas. Ele está travando a realização do sonho da casa própria de muitas famílias. É inimigo da habitação popular”, disse o vereador em suas redes sociais.

O prazo final para a autorização do Ministério das Cidades é 31 de julho, mas o pedido de liberação, protocolado junto à antiga Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) em julho de 2024, segue sem avanço ou justificativa oficial. 

Para Rui Palmeira, o silêncio da administração é inaceitável diante de um projeto com potencial de transformar a vida de milhares de famílias. “É inadmissível que uma obra dessa magnitude fique travada por inoperância e descaso da atual gestão”, criticou.

O impasse se intensificou após a aprovação da nova Lei Delegada, proposta pelo Executivo municipal, que extinguiu a Semurb e suspendeu todos os prazos de licenciamento enquanto se reorganiza o novo órgão responsável. O memorando publicado nesta terça-feira deixou ainda mais distante a liberação do empreendimento. “O prefeito não só não resolve como complica ainda mais, criando um descartável no momento mais delicado do processo. Teve 180 dias para fazer a reforma administrativa, mas na Lei Delegada sequer pensou como ficariam os alvarás. Isso é brincar com a esperança de milhares de famílias”, afirmou o vereador.