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Cibele Moura propõe uso de naming rights para revitalizar Estádio Rei Pelé, em Maceió

Por Política em Pauta com Assessoria 14/07/2025 11h11
Por Política em Pauta com Assessoria 14/07/2025 11h11
Cibele Moura propõe uso de naming rights para revitalizar Estádio Rei Pelé, em Maceió
Cibele Moura, deputada estadual - Foto: Canhão PodCast

Durante entrevista à Rádio Jovem Pan, a deputada estadual Cibele Moura (MDB) voltou a alertar sobre a situação precária da estrutura do Estádio Rei Pelé, em Maceió, e defendeu o uso de naming rights como alternativa para viabilizar a modernização do espaço. O estádio, um dos principais símbolos do futebol alagoano, enfrenta sérios problemas estruturais que, segundo a parlamentar, colocam em risco a segurança dos torcedores e comprometem o desenvolvimento dos clubes locais.

“A gente sabe que o Rei Pelé tem um problema crônico. É um estádio que, a cada ano que passa, diminui a capacidade, é mais perigoso para o torcedor frequentar aquele ambiente”, afirmou Cibele, que frequenta regularmente o estádio e testemunha as dificuldades de perto. “A gente vê nitidamente que aquele ambiente não está preparado para a grandeza dos clubes alagoanos”, completou.

Como solução, a deputada defende a concessão do nome do estádio a empresas privadas por meio de naming rights, prática comum em grandes arenas esportivas ao redor do mundo. A proposta consiste em permitir que marcas explorem comercialmente o nome do estádio por um período determinado, com a obrigação de realizar investimentos em sua modernização.

“A ideia não é vender o Rei Pelé. A ideia é vender unicamente o uso, o direito de uma empresa explorar economicamente o nome do estádio”, explicou. Ela citou exemplos hipotéticos como "Estádio Sococo Rei Pelé" ou "Estádio Coringa Rei Pelé", reforçando que a medida não representa perda patrimonial, mas sim uma alternativa viável para atrair recursos sem depender exclusivamente do poder público.

Cibele Moura defende que essa proposta garantiria dignidade tanto para os atletas quanto para os torcedores, ao passo que colocaria o Estádio Rei Pelé em sintonia com a grandeza do futebol alagoano. “A gente tem que encontrar soluções inovadoras para colocar dinheiro e resolver o problema do Rei Pelé”, concluiu.