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Câmara de Maceió vota hoje LDO e pedido de empréstimos de JHC no valor de R$ 1,2 bilhão

A Câmara Municipal de Maceió realiza nesta terça-feira, 08, uma sessão extraordinária decisiva para o futuro financeiro da capital alagoana. Em pauta estão a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a autorização para a Prefeitura contrair dois empréstimos que somam R$ 1,2 bilhão. A aprovação das propostas é tratada como prioridade pelo Executivo e deve contar com o apoio da maioria dos vereadores.
Os pareceres das comissões de Finanças e de Constituição e Justiça foram concluídos ontem, segunda-feira, 07, liberando os projetos para análise em plenário. A votação da autorização dos empréstimos será a primeira da ordem do dia, conforme anunciou o presidente da Comissão de Finanças, vereador Samyr Malta (Podemos), atendendo a um pedido de urgência do governo municipal.
A proposta de endividamento, no entanto, tem gerado polêmica e levantado questionamentos sobre transparência. Protocolado no início do mês o assunto tem gerado críticas, devido a forma como a matéria foi conduzida.
Segundo a Prefeitura de Maceió, os recursos dos empréstimos serão destinados aos programas “MCZ3i” e “Avança Maceió”, voltados para investimentos em mobilidade urbana. Entre as obras previstas estão a implantação de sistemas de transporte como VLT e BRT, além da abertura de novas vias.
Apesar da base governista contar com apoio de pelo menos 24 dos 27 vereadores – o que garante a aprovação –, vozes contrárias se manifestaram em plenário. A vereadora Teca Nelma (PT) criticou a ausência de detalhamento sobre a aplicação dos recursos, ressaltando que o montante solicitado representa cerca de 25% do orçamento municipal. “A Prefeitura diz ter a maior arrecadação da história, mas pede um empréstimo bilionário sem dizer claramente como vai gastar. Esses valores poderiam zerar o déficit de creches, garantir transporte escolar e oferecer reajuste digno aos servidores”, declarou.
O vereador Rui Palmeira (PSD) também questionou a necessidade do novo endividamento, lembrando que a Prefeitura já recebeu mais de R$ 2 bilhões em indenizações pagas pela Braskem e pela BRK. “Mesmo já tendo recebido um valor histórico desse acordo, a gestão insiste em endividar ainda mais a cidade. Falta transparência na gestão, não sabemos em que foi empregado esse recurso e eles já estão pedindo mais. É um total desrespeito com os maceioenses", reclamou Rui.
“Não podemos permitir que a Prefeitura transforme a cidade em refém de dívidas bilionárias. O Executivo precisa explicar para onde vai todo esse dinheiro, principalmente depois de um repasse tão expressivo da Braskem. O que vemos é um governo que prefere empurrar dívidas para o futuro em vez de priorizar investimentos responsáveis", completou o vereador e ex-prefeito da capital alagoana.

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