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Com R$ 180 mil em um mês, TCE de Alagoas desafia teto constitucional

Um levantamento nacional revelou que conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais (TCEs) recebem remunerações mensais acima do teto constitucional em pelo menos 22 estados brasileiros. Em Alagoas, os números chamam a atenção: um conselheiro recebeu R$ 180 mil em apenas um mês, somando vencimentos básicos, gratificações e verbas indenizatórias.
O teto do funcionalismo público está fixado em R$ 46.366,37, valor correspondente ao salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Contudo, em Alagoas, os salários ultrapassam frequentemente esse limite, conforme contracheques disponíveis nos portais de transparência entre janeiro e março de 2025.
Os valores acima do teto são justificados com base em verbas indenizatórias, como auxílio-saúde, gratificações por acúmulo de função, licenças-prêmio e indenizações retroativas. Por não serem consideradas salários, essas verbas não entram na conta do teto constitucional e tampouco sofrem descontos de Imposto de Renda ou contribuição previdenciária.
Segundo o levantamento do jornal O Globo, a remuneração média bruta dos conselheiros nos TCEs brasileiros chegou a R$ 69,7 mil por mês no primeiro trimestre de 2025. Alagoas, Roraima e Pernambuco aparecem no topo do ranking, com casos em que a média ultrapassa os R$ 100 mil mensais.
Até o momento, a assessoria do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas não se pronunciou sobre o caso.


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