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Prefeita Luísa Júlia usa duodécimo da Câmara como moeda de troca para aprovação do orçamento 2025
A prefeita de Palmeira dos Índios tenta confundir a população com o anúncio da liberação do duodécimo da Câmara Municipal, que é um repasse mensal obrigatório de uma parte da receita orçamentária do município, com o intuito de pressionar os vereadores à aprovarem o orçamento de 2025. Isso só comprova que a prefeitura dispõe de recursos, ao contrário do que ela mesma havia dito de que os cofres estão vazios.
Após vinte dias de mandato, os investimentos e obras estão parados em Palmeira dos Índios. A prefeita Luísa Júlia joga a culpa na Câmara Municipal, mas não explica aonde estão sendo gastos cerca de 45 milhões do orçamento anual. O prazo de 48 horas para dar explicações à população expirou e a população se decepciona com este início de gestão.
Pra piorar, já é clara e evidente a manipulação do ex-prefeito e atual secretário de governo, Júlio Cezar, por traz de cada decisão da Tia Júlia, como exemplo o recadastramento dos beneficiários do Bolsa Família que serão os maiores prejudicados.
A medida já começa a tirar a paz, o sossego e pode acabar cancelando os benefícios de centenas de famílias em vulnerabilidade social.
Duodécimo / Punição
Vale lembrar que o duodécimo é uma obrigação constitucional da Prefeitura. Trata-se de um repasse mensal de recursos orçamentários para órgãos públicos que não possuem receitas próprias.
O não repasse do duodécimo pela prefeita pode ser considerado um crime de responsabilidade, além de infração político-administrativa, podendo levar ao afastamento da gestora.
Paulo Marcello
Natural de São Paulo (SP), é radialista profissional desde 1988, animador de eventos, mestre de cerimônias e DJ. Reside em Arapiraca (AL), onde apura os bastidores da política alagoana.
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