Após três semanas do resulta das eleições que escolheu os 27 integrantes da Assembleia Legislativa de Alagoas, os deputados alagoanos já estão se organizando para decidir como será a composição da nova mesa diretora da Casa Tavares Bastos.

Na ALE 16 deputados conquistaram a reeleição, são eles: Silvio Camelo (PV), Marcos Barbosa (Avante), Gilvan Barros Filho (MDB), Breno Albuquerque (MDB), Francisco Tenório (PP), Inácio Loiola (MDB), Dudu Ronalsa (MDB), Ronaldo Medeiros (PT), Bruno Toledo (MDB), Fátima Canuto (MDB), Antônio Albuquerque (PR), Ricardo Nezinho (MDB), Cibele Moura (MDB), Carla Cavalcante (MDB), Marcelo Victo (MDB) e Cabo Bebeto (PL).

O partido com maior representatividade entre os eleitos é o MDB, por isso há uma grande possibilidade da presidência da casa ficar sob o comando do partido.

O nome mais cotado para o cargo continua sendo o do atual presidente da ALE, o deputado Marcelo Victor, mas para isso os deputados precisam alterar o ordenamento jurídico da Casa, pois o Regimento Interno do Legislativo define, no artigo 10º, que o mandato dos membros da Mesa Diretora será de dois anos, permitida a reeleição (Resolução 436/2003). Marcelo Victor já é presidente da ALE desde 2018 e, em tese, não poderia disputar uma reeleição para o cargo.

Outro nome bem cotado é do deputado Bruno Toledo, fiel escudeiro de Marcelo Victor, mas ele afirma que tudo trata-se de especulação. 

“Já antecipo a minha posição: ele [Victor] sendo candidato, sou eleitor dele. Presidente Marcelo é um estadista. Com sua humildade, entrega o protagonismo do Parlamento para o coletivo. Merece continuar presidindo o poder”, disse Bruno Toledo em entrevista para o Jornal Gazeta de Alagoas.

Além disso, nos bastidores já existe contato entre os reeleitos e os deputados que irão para sua primeira legislatura, na tentativa de manter o alinhamento politico mesmo antes da posse dos eleitos, em janeiro.