Com uma campanha longe dos moldes da política tradicional, feita em redutos eleitoreiros e através da troca de voto por favores, o candidato ao governo de Alagoas, Cícero Albuquerque (PSOL), vem conquistando a simpatia da população com uma presença corpo a corpo e olhando nos olhos da população do estado, que se reconhecem no professor e na sua vice, Eliane Silva, como pessoas trabalhadoras que lutam todos os dias para uma vida mais digna.

Eles estiveram, na tarde desta terça-feira (20), no mercado municipal e no Centro de Arapiraca, e realizaram panfletagem junto aos milhares de trabalhadores e trabalhadoras da cidade agrestina. A campanha O Povo Pode passou, nos últimos dias, pelos municípios de Igaci, Palmeira dos índios, Craíbas, Pão de Açúcar, Igreja Nova e Atalaia, cidade natal de Cícero.

A resposta da população que encontra os candidatos pelas ruas das cidades tem sido extremamente positiva. A atuação de Cícero nos debates tem sido reconhecida e, entre outros assuntos, as pessoas falam que gostaria de um processo eleitoral mais justo, para que candidaturas como a deles tivessem mais evidência.

“Muita gente se surpreende por fazermos uma panfletagem corpo a corpo, falando com as pessoas. Elas estão acostumadas com candidatos que passam em cima de seus carros, ou cercado de seguranças, com um contato superficial com o povo. Esse não sou, essa não tinha como ser a nossa campanha. Faço questão de parar, de me apresentar para as pessoas, sou um trabalhador como a maioria dos alagoanos, então eles reconhecem isso e demonstram esse carinho por nossa candidatura”, afirmou o professor, durante a panfletagem em Arapiraca.

Com um forte atuação nas lutas populares e militância política, Cícero, professor universitário e educador popular e Eliane, dirigente do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), sabem da importância de fortalecer a campanha junto às camadas da população que não são representadas pelas oligarquias que dominam Alagoas há séculos.

“A gente é do povo. Sou moradora do Benedito Bentes. O Cícero vem de Atalaia. As pessoas nos reconhecem e se solidarizam porque sabem que enfrentamos uma grande máquina que trabalha sempre para ganhar as eleições. Nós trabalhamos por nossas comunidades, pelas pessoas que precisam. A gente sabe quem é quem”, enfatizou Eliane.