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Vereador de Rio Largo diz que denúncia contra Gilberto Gonçalves é 'sem credibilidade’

Por Política em Pauta 19/08/2022 19h07
Por Política em Pauta 19/08/2022 19h07
Vereador de Rio Largo diz que denúncia contra Gilberto Gonçalves é 'sem credibilidade’
Vereador Vanildo Rufino e prefeito Gilberto Gonçalves - Foto: Divulgação

O vereador Vanildo Rufino (PP) aliado de Gilberto Gonçalves (PP) na Câmara de Rio Largo comentou o motivo do legislativo municipal não ter aceitado a abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) contra o prefeito, investigado por desviar verbas públicas da saúde e da educação.

Conforme o líder da base aliada do prefeito na Câmara, a denúncia contra Gilberto Gonçalves é sem credibilidade e por isso a Câmara não poderia aceitar o processo de cassação do prefeito.

Conforme o vereador, a representação contra o prefeito na Câmara não cumpriu os requisitos necessários. “A denúncia foi uma narrativa genérica, sem, contudo, apresentar ou indicar qualquer prova. Na realidade, a referida peça protocolada não preenche os requisitos de uma denúncia formal como prevê o artigo 201 do decreto de 1967, uma vez que não discorre sobre fatos criminosos em concreto. Também não indica de forma clara o crime imputado ao prefeito”, declarou o vereador.

A denúncia cita, segundo Rufino, fatos narrados pela mídia nacional, bem como que existem provas robustas na documentação da Operação Pecúnia, a qual Gilberto Gonçalves é investigado. “Onde estão essas provas que eu não vi ainda? Não tem”, questionou Rufino.

“O pessoal que entrou com o pedido não tem credibilidade. Tanto faz trabalhar certo ou errado, eles começam a bater e aí querem isso em prol de alguma coisa pessoal. Quando alguém faz pelo pessoal e não pelo coletivo, pela sociedade, pelo município, perde a credibilidade. Esse grupo que entrou não tem credibilidade para pedir nada, ainda mais uma investigação da forma como eles entraram”, completou.

De acordo com o vereador, a Câmara vai solicitar o relatório de investigação da Polícia Federal e o melhor é esperar o documento final, cujo prazo de entrega é 60 dias, tempo de afastamento de GG do cargo. “Temos que agir dentro da lei, com transparência, com a defesa e o contraditório”.

“Se a gente for abrir uma CEI na ânsia de cassar o prefeito, a gente vai terminar fazendo as coisas erradas. Vamos aguardar o relatório da Polícia Federal em 60 dias, pois é o órgão mais preparado para fazer investigação. Mas não estou dizendo que os vereadores não sabem”.

O vereador também afirmou estar surpreso pela investigação contra Gilberto Gonçalves. “A aprovação dele é de mais de 90%. Na eleição, nunca se teve um prefeito para ter 25 mil votos como ele teve”, finalizou o vereador.

Líder do governo municipal na Câmara, Rufino, em Maceió deste ano, foi condenado pela Justiça Eleitoral à perda do mandato por compra de votos no pleito de 2020, mas a defesa conseguiu recorrer da decisão.

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