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Sindicato emite nota após baixaria de Renan Filho contra jornalista
O Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindjornal) emitiu uma nota, na tarde desta terça-feira (6), cobrando retratação do governador Renan Filho (MDB) ao jornalista Arnaldo Ferreira que foi achincalhado desnecessariamente pelo chefe do Executivo do Estado durante coletiva na última segunda-feira (5).
O repórter da Gazeta de Alagoas foi humilhado publicamente após questionar o governador sobre as denúncias apresentadas pelo Sindicato dos Agentes da Polícia Civil de Alagoas (Sindpol). Renan Filho não apenas deixou de responder ao jornalista, mas o atacou pessoalmente e disse até que o profissional usava “esporas na barriga e rédeas no pescoço”. A atitude do governador foi considerada agressão e covardia.
O Sindpol prestou solidariedade publicamente ao repórter e reafirmou as denúncias do cenário caótico enfrentado pelos agentes nas delegacias de todo Estado. Em nota, o Sindjornal manifesta solidariedade ao jornalista e cobra imediata retratação do governador Renan Filho "pelos ataques ofensivos e desnecessários dirigidos ao profissional no exercício de suas funções, durante entrevista coletiva em que o governo do Estado apresentou dados sobre o combate aos crimes de violência em Alagoas".
O Sindicato dos Jornalistas esclarece que as indagações do repórter eram pertinentes e embasadas em dados oficiais do Sindpol. Para a entidade, era obrigação de o governador responder ao profissional ou no máximo pedir a outro jornalista que fizesse outra pergunta. O ato grosseiro de Renan Filho repercutiu em dezenas de veículos de comunicação e foi pauta nos grupos de conversas nas redes sociais, onde a maioria da população não concorda com a falta de respeito do governador.
"O Sindicato dos Jornalistas de Alagoas, defensor, desde sempre, da liberdade de imprensa e da discussão ampla sobre o controle da informação como princípios da democracia, vai sempre se posicionar em defesa dos profissionais, em qualquer circunstância que configure tentativa de intimidação ou que crie embaraços ao exercício do bom jornalismo - livre de mordaças e de qualquer controle - seja dos donos da empresa ou de qualquer exercício de poder".
Nota na íntegra:
O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) manifesta apoio ao jornalista Arnaldo Ferreira, que foi ofendido pelo governador Renan Filho após questionar a situação precária de trabalho das delegacias, os problemas estruturais dos Centros Integrados de Segurança Pública (CISP) e o baixo efetivo da Polícia Civil. Ao invés de responder as perguntas, o governador preferiu atacar o jornalista, fazendo comparação com o governo passado.
O jornalista Arnaldo Ferreira apenas questionou o governador com a verdade, utilizando-se das denúncias do Sindpol, ao informar que o CISP precisava de reforma, que os policiais civis estão se aposentando e o efetivo é de 1600 profissionais. “Como resolver tantos problemas com pouco dinheiro”, perguntou o jornalista.
A diretoria do Sindpol informa que o trabalho da Polícia Civil reduziu os homicídios e os assaltos, mas o governador continua sem valorizar a categoria, devendo 16% de reposição salarial, colocando os policiais civis em delegacias com estrutura precária e insalubre.
Os números da redução da violência foram apresentados, na manhã desta segunda-feira (05), pelo governador Renan Filho e o secretário de Segurança Pública, Lima Júnior, durante entrevista coletiva realizada no Salão de Despachos do Palácio República dos Palmares.
O repórter da Gazeta de Alagoas foi humilhado publicamente após questionar o governador sobre as denúncias apresentadas pelo Sindicato dos Agentes da Polícia Civil de Alagoas (Sindpol). Renan Filho não apenas deixou de responder ao jornalista, mas o atacou pessoalmente e disse até que o profissional usava “esporas na barriga e rédeas no pescoço”. A atitude do governador foi considerada agressão e covardia.
O Sindpol prestou solidariedade publicamente ao repórter e reafirmou as denúncias do cenário caótico enfrentado pelos agentes nas delegacias de todo Estado. Em nota, o Sindjornal manifesta solidariedade ao jornalista e cobra imediata retratação do governador Renan Filho "pelos ataques ofensivos e desnecessários dirigidos ao profissional no exercício de suas funções, durante entrevista coletiva em que o governo do Estado apresentou dados sobre o combate aos crimes de violência em Alagoas".
O Sindicato dos Jornalistas esclarece que as indagações do repórter eram pertinentes e embasadas em dados oficiais do Sindpol. Para a entidade, era obrigação de o governador responder ao profissional ou no máximo pedir a outro jornalista que fizesse outra pergunta. O ato grosseiro de Renan Filho repercutiu em dezenas de veículos de comunicação e foi pauta nos grupos de conversas nas redes sociais, onde a maioria da população não concorda com a falta de respeito do governador.
"O Sindicato dos Jornalistas de Alagoas, defensor, desde sempre, da liberdade de imprensa e da discussão ampla sobre o controle da informação como princípios da democracia, vai sempre se posicionar em defesa dos profissionais, em qualquer circunstância que configure tentativa de intimidação ou que crie embaraços ao exercício do bom jornalismo - livre de mordaças e de qualquer controle - seja dos donos da empresa ou de qualquer exercício de poder".
Nota na íntegra:
O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) manifesta apoio ao jornalista Arnaldo Ferreira, que foi ofendido pelo governador Renan Filho após questionar a situação precária de trabalho das delegacias, os problemas estruturais dos Centros Integrados de Segurança Pública (CISP) e o baixo efetivo da Polícia Civil. Ao invés de responder as perguntas, o governador preferiu atacar o jornalista, fazendo comparação com o governo passado.
O jornalista Arnaldo Ferreira apenas questionou o governador com a verdade, utilizando-se das denúncias do Sindpol, ao informar que o CISP precisava de reforma, que os policiais civis estão se aposentando e o efetivo é de 1600 profissionais. “Como resolver tantos problemas com pouco dinheiro”, perguntou o jornalista.
A diretoria do Sindpol informa que o trabalho da Polícia Civil reduziu os homicídios e os assaltos, mas o governador continua sem valorizar a categoria, devendo 16% de reposição salarial, colocando os policiais civis em delegacias com estrutura precária e insalubre.
Os números da redução da violência foram apresentados, na manhã desta segunda-feira (05), pelo governador Renan Filho e o secretário de Segurança Pública, Lima Júnior, durante entrevista coletiva realizada no Salão de Despachos do Palácio República dos Palmares.
Paulo Marcello
Natural de São Paulo (SP), é radialista profissional desde 1988, animador de eventos, mestre de cerimônias e DJ. Reside em Arapiraca (AL), onde apura os bastidores da política alagoana.
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