O presidente da Cooperativa de Transporte Complementar Intermunicipal de Passageiros (Coopervan), Marcondes Prudente, afirmou que não tem nenhum problema de ordem pessoal contra o presidente da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Alagoas (Arsal), Ronaldo Medeiros, conforme divulgado por este blog em matéria (leia aqui) desta quinta-feira (23), conforme nota abaixo.

Marcondes faz questão de frisar que o que existe é uma discussão sobre o expediente adotado pelo governador Renan Filho (MDB) para a nomeação do ex-deputado estadual ao cargo de presidente da Arsal, já que o mesmo é funcionário de carreira do governo federal. Mas o presidente da entidade faz questão de deixar claro que não vai aceitar eventuais atos da presidência que possam ir de encontro a Lei.

Explica ainda que a irmã do atual presidente da Arsal, Renata Sorah Medeiros, era funcionária da entidade e que foi indicada pelo então deputado Ronaldo Medeiros, mas quando o ex-parlamentar assumiu o comando da Agência, no último dia 15, Renata pediu pra ser exonerada do cargo. Segundo ele, o grande pecado da entidade é não atender a todos por igualdade, privilegiando apenas uma categoria.

O presidente diz que a Coopervan sempre pautou sua agenda dentro da Arsal pelas cinco principais missões de sua gestão: Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Marcondes Prudente afirmou também que tem sempre em primeiro lugar os cooperados e as associações do sistema de transporte complementar de passageiros.

A Coopervan tem a seguinte resposta:

"Em nenhum momento a COOPERVAN chamou a ARSAL de organização criminosa. Essa fala é do MP de Alagoas em referencia a Gestão de 2015/2017 do falecido Marcos Vasconcelos. Outra informação equivocada é que o Dr. Ronaldo Medeiros, ex-deputado dstadual, nomeou a própria irmã Renata Sorah Medeiros para o colegiado da ARSAL. Na verdade o nome da Dra. Renata Medeiros foi uma indicação do atual presidente da ARSAL quando ainda era deputado.

Ao ser nomeado presidente da ARSAL, pelo excelentíssimo governador do Estado, a irmã do ex-deputado pediu exoneração. Bom frisar, que o contrato da conexão foi firmado com a anuência da Procuradoria Geral do Estado (PGE) em substituição a um contrato de uma Cooperativa da Bahia, que há 14 anos reinava dentro da ARSAL com contrato emergencial e 'pasmem' os senhores, a cooperativa há dois anos não possuía certidão negativa, e mesmo assim a ARSAL mantinha esse contrato.

A COOPERVAN não possui nada contra o ex-deputado Ronaldo Medeiros e agora presidente da ARSAL. Apenas não concorda com atos que vão de encontro a LEI, como é o caso do DR. Ronaldo Medeiros, que é funcionário de carreira do Governo Federal e nomeado para ser presidente de Autarquia, se existe uma forma legal, não temos o que contestar.

A COOPERVAN sempre pautou os seus pedidos dentro da ARSAL dentro do “LIMPE” Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência, tendo sempre em primeiro lugar os cooperados e as associações do sistema complementar. O problema é que a ARSAL parece que há muitos anos não consegue seguir esse preceito, privilegiando apenas uma categoria".

Marcondes Prudente
Presidente da COOPERVAN.