Sou defensor dos avanços sociais que o Brasil conquistou ao longo dos últimos 14 anos, algo antes nunca experimentado por estas terras. Os marqueteiros exploraram isso exaustivamente, não enxerga quem não quer. Assim como os inúmeros escândalos de corrupção não podem ser simplesmente ignorados.

            Mas amigos, qual a novidade trazida pelo Procurador Deltan Dallagnol? Poder executivo baseado na distribuição de cargos em troca de apoio parlamentar? Parlamentarismo Tupiniquim? Mais de dois anos de trabalho e uma apresentação carnavalesca para falar o que todos nós sabemos que acontece em 99% das instâncias de poder? Eu esperava pelo menos, provas inequívocas do que sempre ocorreu, mas nunca foi provado. Infelizmente não foi dessa vez.

            Deixa-me bastante intrigado o fato de apenas prosperarem as ações da vara federal de Curitiba comandada por Sergio Moro, por qual motivo a Justiça Federal e o MPF não levam a frente as centenas de denúncias contra figurões (Renan, Aécio, Jucá...) com mandato? Como acreditar na justiça e no combate a corrupção se o circo continua armado?

            Antes de apontar o PT como fonte e origem de todo o mal, que tal fazermos um exercício?

1 - Quem indica os diretores de CIRETRAN?

2 - Quem indica os diretores de Hospitais?

3 - Quem indica coordenadores de ensino?

4 - Quem indica deputados, sem nenhuma experiência nas áreas, de um estado pobre para os cargos de Ministro de Estado?

4 - Como é feita a divisão de secretarias nos Estados e Municípios?

5 - O que acontece ao deputado ou vereador que não reza a cartilha do executivo?

6 - Quantos milhares de cargos em comissão e contratos temporários existem somente aqui em Alagoas nos poderes executivo, legislativo e judiciário?

7 - Quais os critérios para a distribuição destes cargos?