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A Crônica do Matador do Rei
Ok, admito que demorei demais para escolher o primeiro livro sobre o qual irei falar aqui. Pensei em vários (que provavelmente ainda irão aparecer), mas não conseguia me decidir por nenhum. Critério algum parecia ser o correto.. Pensei no meu primeiro livro (Harry Potter!), nos livros que estou lendo atualmente (série The Walking Dead), no último livro antes desses (O Cardume), bem como em falar dos ótimos autores brasileiros os quais me renderam ótimas horas ano passado (André Vianco e Raphael Draccon), mas nada resplandecia como realmente a escolha certa.
Daí, pah, do nada, puff!, corre vento em um ambiente fechado hahaha e claaaaaaro, o Nome do Vento, não podia ser outro!
Hoje vou falar um pouco pra vocês sobre os motivos de ler As Crônicas do Matador do Rei. Começo já dizendo que se você tem medo de livro grande, chegou a hora de encarar o desafio. Se você achou os últimos livros de Harry Potter como uma Bíblia, se cansa só de pensar em livros de 400 (quatrocentas) páginas, é melhor rever seus conceitos (ou parar de ler o post mesmo) ou vai ter que aguardar isso virar filme (e sim, vai virar, é impossível não virar filme um dia!).
Ok, chega de enrolação e vamos começar.
As Crônicas do Matador do Rei estão sendo escritas por Patrick Rothfuss e eu defino ele em uma palavra: ESPETACULAR (é um deus! E depois de vocês lerem, irão concordar comigo). A série começou com “O Nome do Vento”, lançado em 2009. Em 2011 ele trouxe “O Temor do Sábio” e o Terceiro Livro (sim, começando com letras maiúsculasem sinal de respeito extremo) ainda não tem data de lançamento -.-' Houveram inúmeros rumores sobre o lançamento desse livro ano passado e isso me corroeu (passei o ano todo esperando e NADA!). Então, serei legal e vou matar a expectativas logo, NÃO TEM PREVISÃO (mas vai sair).
Voltando..
Algumas coisas nessas Crônicas realmente me chamaram atenção. Dentre elas está o fato de Kvothe (o protagonistaque ERA incrível) ser retratado em diferentes faixas etárias. O Livro traz Kote, um homem enigmático, meio que aprisionado na figura de um dono de hospedaria que insiste em não falar sobre seu passado glorioso, no entanto, Bast (seu funcionário legal) vai o convencendo aos poucos e recebe a ajuda d'O Cronista (ele é O Cronista).
Kote promete contar sua história para que O Cronista escreva. Para tanto, utilizará 3 dias, nada mais, nada menos, e a contará de acordo com suas regras e rigorosamente do seu jeito. Óbvio, o outro aceita (tendo em vista que ele já sabe que o dono de hospedaria, na verdade, é Kvothe, conhecido mundialmente como um grande e estrondoso e poderoso e sei-lá-o-que mais.. várias coisas, é, ele era quase tudo) e tem início a aventura do Arcanista, Músico e “Sem-Sangue” Kvothe.
Ele conta da infância sem dinheiro, andando nas ruas, apanhando e usando seu alaúde pra sobreviver depois da catástrofe que acontece com sua trupe. Diz também como ingressou na Universidade e todas as merdas que aconteceram por lá, bem como sua incansável busca por mais informações acerca do Haliax e do grupo do Chandriano.
Com o tempo você começa a se envolver com o personagem, seus defeitos e suas habilidades, começa a torcer por ele e, pah!, quando você percebe, ele já é (foi, na verdade) FODA. Mais que foda, Kvote se torna uma lenda.. E você começa a perceber os traços de lenda naquele dono de hospedaria e a se perguntar o que houve de tão traumatizante, poderoso ou grave que o reduziu tanto.
Uma outra coisa a se destacar nessas obras é o Universo extremamente detalhado e, mais que isso, ÚNICO descrito por Patrick Rothfuss. Se você já leu Harry Potter, por exemplo, você já entende como é bacana um Universo novo, com suas próprias regras e costumes, bem como geografia diferenciada. Só que As Crônicas do Matador do Rei ficam em um nível diferente de Universo. É uma coisa mais parecida com os livros de Tolkien (O Senhor dos Anéis) ou Martin (As Crônicas de Gelo e Fogo). Rothfuss conseguiu construir um mundo inteiramente dele. E por isso é um deus. Ele simplesmente faz você imergir em um mundo com sua física própria, suas magias e encantos, bem como suas cidades fascinantes.
Acompanhar Kvote pelos “Quatro Cantos da Civilização” é uma experiência incrível, tendo em vista que o nível de detalhamento dos ambientes é nada menos que fantástico. Você se pega correndo atrás do garoto maltrapilho nas ruas da Beira Mar, em Tarbean, até os passeios furtivos pelos corredores da Universidade, bem como no complexo sistema de esgoto que serve como residência da Auri.. E, claro, as vezes se imagina sentado num estabelecimento barato de uma cidadezinha nos arredores da Universidade, ouvindo o garoto prodígio tocando seu alaúde.
Eu poderia ficar horas escrevendo sobre como é bom ler esses livros, falar sobre como gostaria de ter vários talentos e iotas ou sobre como achei ótima a sacada do nome das coisas, mas é melhor parar por aqui pra não dar spoilers. Você vai ler, você quer ler e você precisa ler esse livro, ok? Faça isso, por você. E não se amedronte com o tamanho dele, quando tiver acabando, você vai querer mais.
Certo, mas se você ainda assim não sente pronto para encarar um livro de 660 páginas, vou te dar uma colher de chá dessa vez.. A Lionsgate divulgou que adquiriu os direitos sobre a trilogia literária das Crônicas do Matador do Rei e irá adaptar as histórias SIMULTANEAMENTE em diversas plataformas de mídia (SÉRIES DE TV, FILMES E VIDEOGAMES!). Ok, parou, estou mesmo empolgado com isso.
Bom, pessoas que chegaram ao fim do post, é isso! Espero que tenham gostado e que se interessem agora mesmo em ler essa história fantástica para que em breve possamos discutir um pouco mais sobre esse Universo. Até mais!
Daí, pah, do nada, puff!, corre vento em um ambiente fechado hahaha e claaaaaaro, o Nome do Vento, não podia ser outro!
Hoje vou falar um pouco pra vocês sobre os motivos de ler As Crônicas do Matador do Rei. Começo já dizendo que se você tem medo de livro grande, chegou a hora de encarar o desafio. Se você achou os últimos livros de Harry Potter como uma Bíblia, se cansa só de pensar em livros de 400 (quatrocentas) páginas, é melhor rever seus conceitos (
Ok, chega de enrolação e vamos começar.
As Crônicas do Matador do Rei estão sendo escritas por Patrick Rothfuss e eu defino ele em uma palavra: ESPETACULAR (é um deus! E depois de vocês lerem, irão concordar comigo). A série começou com “O Nome do Vento”, lançado em 2009. Em 2011 ele trouxe “O Temor do Sábio” e o Terceiro Livro (sim, começando com letras maiúsculas
Voltando..
Algumas coisas nessas Crônicas realmente me chamaram atenção. Dentre elas está o fato de Kvothe (o protagonista
Kote promete contar sua história para que O Cronista escreva. Para tanto, utilizará 3 dias, nada mais, nada menos, e a contará de acordo com suas regras e rigorosamente do seu jeito. Óbvio, o outro aceita (tendo em vista que ele já sabe que o dono de hospedaria, na verdade, é Kvothe, conhecido mundialmente como um grande e estrondoso e poderoso e sei-lá-o-que mais.. várias coisas, é, ele era quase tudo) e tem início a aventura do Arcanista, Músico e “Sem-Sangue” Kvothe.
Ele conta da infância sem dinheiro, andando nas ruas, apanhando e usando seu alaúde pra sobreviver depois da catástrofe que acontece com sua trupe. Diz também como ingressou na Universidade e todas as merdas que aconteceram por lá, bem como sua incansável busca por mais informações acerca do Haliax e do grupo do Chandriano.
Com o tempo você começa a se envolver com o personagem, seus defeitos e suas habilidades, começa a torcer por ele e, pah!, quando você percebe, ele já é (
Uma outra coisa a se destacar nessas obras é o Universo extremamente detalhado e, mais que isso, ÚNICO descrito por Patrick Rothfuss. Se você já leu Harry Potter, por exemplo, você já entende como é bacana um Universo novo, com suas próprias regras e costumes, bem como geografia diferenciada. Só que As Crônicas do Matador do Rei ficam em um nível diferente de Universo. É uma coisa mais parecida com os livros de Tolkien (O Senhor dos Anéis) ou Martin (As Crônicas de Gelo e Fogo). Rothfuss conseguiu construir um mundo inteiramente dele. E por isso é um deus. Ele simplesmente faz você imergir em um mundo com sua física própria, suas magias e encantos, bem como suas cidades fascinantes.
Acompanhar Kvote pelos “Quatro Cantos da Civilização” é uma experiência incrível, tendo em vista que o nível de detalhamento dos ambientes é nada menos que fantástico. Você se pega correndo atrás do garoto maltrapilho nas ruas da Beira Mar, em Tarbean, até os passeios furtivos pelos corredores da Universidade, bem como no complexo sistema de esgoto que serve como residência da Auri.. E, claro, as vezes se imagina sentado num estabelecimento barato de uma cidadezinha nos arredores da Universidade, ouvindo o garoto prodígio tocando seu alaúde.
Eu poderia ficar horas escrevendo sobre como é bom ler esses livros, falar sobre como gostaria de ter vários talentos e iotas ou sobre como achei ótima a sacada do nome das coisas, mas é melhor parar por aqui pra não dar spoilers. Você vai ler, você quer ler e você precisa ler esse livro, ok? Faça isso, por você. E não se amedronte com o tamanho dele, quando tiver acabando, você vai querer mais.
Certo, mas se você ainda assim não sente pronto para encarar um livro de 660 páginas, vou te dar uma colher de chá dessa vez.. A Lionsgate divulgou que adquiriu os direitos sobre a trilogia literária das Crônicas do Matador do Rei e irá adaptar as histórias SIMULTANEAMENTE em diversas plataformas de mídia (SÉRIES DE TV, FILMES E VIDEOGAMES!). Ok, parou, estou mesmo empolgado com isso.
Bom, pessoas que chegaram ao fim do post, é isso! Espero que tenham gostado e que se interessem agora mesmo em ler essa história fantástica para que em breve possamos discutir um pouco mais sobre esse Universo. Até mais!
Castro Neto
Eterno acadêmico de Direito. Apaixonado por livros, séries e filmes. Viciado em esportes e adrenalina
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