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O impacto da televisão no desenvolvimento infantil

16/09/2013 12h12
16/09/2013 12h12
O impacto da televisão no desenvolvimento infantil

 

 

O desenvolvimento infantil é uma fase em que acontecem muitas mudanças. Durante este período a criança precisa de muitos estímulos, ou seja, de experiências enriquecedoras em cada fase de seu desenvolvimento, para então poder desempenhar suas habilidades de maneira harmônica, quer seja, nos aspectos: cognitivos, afetivos, sensoriais, físicos e sociais.

Os adultos têm grande importância na maneira como as crianças encaram a vida e, certamente, a televisão também tem desempenhado um papel de grande responsabilidade. Sem dúvidas, tem sido um dos artifícios mais utilizados na atualidade por pais para proporcionar momentos de ‘’lazer’’ para as crianças, permanecendo estas por várias e várias horas na frente da mesma, fato que não se pode negar que, atualmente mais se tem prejudicado, do que benefícios têm proporcionado. Talvez isso aconteça pelo simples fato de ser mais cômodo para os familiares ou pelo fato do desconhecimento dos benefícios do brincar em si.

Na atualidade, muitas pesquisas vêm comprovando que a televisão em tempo excessivo (mais de 2 horas por dia) tem ocasionado: diminuição no vocabulário pessoal (como o número de palavras reconhecidas e gravadas), queda das habilidades matemáticas, decréscimo do nível de atenção e de resposta a estímulos, baixa autoestima, piora na capacidade de se defender de ataques físicos de outras crianças, ou seja, poderá aumentar a introversão e o sentimento de exclusão social, pois sentir-se menos seguro poderá interferir na capacidade de socialização, tornando-as mais embotadas emocionalmente, finalmente, acarretará uma importante redução das habilidades físicas gerais.

Diante de tais aspectos vale salientar que, assim como o trabalho é papel fundamental e social para o adulto, o brincar em si é papel fundamental e social para a criança. Entendendo-se assim, que, a maneira mais adequada para proporcionar o bom desenvolvimento da criança se faz, através de brincadeiras prazerosas que englobem: aspectos físicos, sociais, afetivos, sensoriais e cognitivos (com brincadeiras que envolvam o corpo como correr e pular; utilização de jogos e brinquedos educativos, praticar esportes, muita brincadeira que envolva sujar-se, etc).

A primeira coisa a ser feita é rever os hábitos familiares com relação à TV. Isto não significa que a criança deva ser proibida de ver TV, até porque ela também oferece programas interessantes e informativos. Cabe aos pais administrar o tempo da criança frente à TV e a qualidade do que se vê, não se esquecendo que seus hábitos, enquanto pais servem de modelo para seus filhos por isso cuidado com o exemplo que é dado.

Enfim logo abaixo está expressa uma figura de uma pirâmide de atividades para realizar com a criança em ordem de prioridades.
                                                                                                                                                                                                  

                                                                                                                                            



(Notem que a televisão se apresenta em um triângulo pequeno denotando sua pequena parcela de utilização).

 

 

  

Graziela Valeriano

Graziela Valeriano é Terapeuta Ocupacional, CREFITO-1 12632-T.O. Pós-graduada em Neuropsicologia Clínica; Pós-graduada em Educação no Ensino Estruturado para Autistas; Certificação Internacional Completa em Integração Sensorial; Endereços profissionais: Consultório Particular-Solution Center- Centro de Soluções Clínicas, Rua Marechal Floriano Peixoto, 200, Eldorado, Arapiraca. Telefone:3530-4372; Espaço TRATE-Reabilitação e Reintegração de Crianças com Autismo.

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