Delegado aguarda provas finais para concluir caso de Davi da Silva

A Delegacia de Homicídios (DH) informou, na tarde desta terça-feira (27), que aguarda as provas finais para concluir o inquérito do desaparecimento do adolescente Davi da Silva, de 17 anos, que sumiu após uma suposta abordagem policial no mês de agosto do ano passado, realizado no bairro do Benedito Bentes, na parte alta de Maceió.
À reportagem do G1, o delegado José Carlos, informou que as provas técnicas já foram autorizadas pela Justiça, e dentro do prazo de 10 dias corridos devem chegar às autoridades para serem anexadas as investigações. “Com essas provas, o inquérito será concluído, a não ser que apareça algum elemento surpresa, mas isso é pouco provável. Tudo está sendo encaminhado para o fechamento do caso o mais rápido possível”, explica.
A comissão de investigação passou por mudanças, pois a delegada do 8º Distrito Policial, Luci Mônica, assumiu o cargo de delegada geral adjunta e o delegado Cícero Lima tornou-se diretor de Polícia Judiciária Metropolitana (DPJM). Eles apuravam o caso, mas agora quem investiga são dos titulares da Delegacia de Homicídios, Antônio Edson, Antônio Henrique e Lucimério.
Ainda de acordo com a Delegacia de Homicídios, no início do inquérito, duas guarnições da Radiopatrulha (RP) estavam sendo investigadas, mas apenas uma entrou em contradições, sendo a principal suspeita de ter participação no desaparecimento de Davi da Silva. Quatro policiais compõem a equipe e devem ser indiciados na conclusão do caso.
O delegado José Carlos afirma ainda que embora fosse usuário de maconha, o adolescente não tinha inimizades. “Apesar de ter esse fator contra ele, Davi era um bom jovem dentro do meio social em que vivia. Não temos registros de inimizades ou envolvimento dele com o tráfico de drogas. Os dias estão contados para a conclusão do caso, mas infelizmente, o resultado pode não ser o melhor para os familiares”, explica.
Atentado
A mãe de Davi da Silva, foi atingida na cabeça durante um atentado em um ponto de ônibus, no bairro da Levada, que ocorreu no dia 5 de novembro do ano passado. Maria José da Silva, 57, foi atingida por um tiro de raspão na cabeça. Testemunhas contaram que os tiros disparados eram para atingir apenas Marcos da Conceição Santos, de 28 anos, o “Neno”, que morreu no local, mas acabaram ferindo a mulher também. A Polícia informou que o atentado não teve relação com o desaparecimento do jovem.
OAB
Com objetivo de cobrar uma resposta das autoridades policiais sobre o sumiço do adolescente, a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil seccional em Alagoas afixou, no dia 10 de novembro, um banner na entrada do órgão, com a contagem dos dias que estão sem notícias do adolescente.
De acordo com o presidente da comissão, Daniel Nunes, a ação foi realizada para chamar a atenção da sociedade para o caso. "Hoje marcamos essa contagem para cobrar das autoridades e chamar a atenção para esse absurdo que é o sumiço deste jovem. A sociedade alagoana precisa começar a se posicionar sobre esses casos. Não sabemos o que de fato ocorreu com ele, mas esperamos que as autoridades quebrem o silêncio sobre o caso", afirmou.
À reportagem do G1, o delegado José Carlos, informou que as provas técnicas já foram autorizadas pela Justiça, e dentro do prazo de 10 dias corridos devem chegar às autoridades para serem anexadas as investigações. “Com essas provas, o inquérito será concluído, a não ser que apareça algum elemento surpresa, mas isso é pouco provável. Tudo está sendo encaminhado para o fechamento do caso o mais rápido possível”, explica.
A comissão de investigação passou por mudanças, pois a delegada do 8º Distrito Policial, Luci Mônica, assumiu o cargo de delegada geral adjunta e o delegado Cícero Lima tornou-se diretor de Polícia Judiciária Metropolitana (DPJM). Eles apuravam o caso, mas agora quem investiga são dos titulares da Delegacia de Homicídios, Antônio Edson, Antônio Henrique e Lucimério.
Ainda de acordo com a Delegacia de Homicídios, no início do inquérito, duas guarnições da Radiopatrulha (RP) estavam sendo investigadas, mas apenas uma entrou em contradições, sendo a principal suspeita de ter participação no desaparecimento de Davi da Silva. Quatro policiais compõem a equipe e devem ser indiciados na conclusão do caso.
O delegado José Carlos afirma ainda que embora fosse usuário de maconha, o adolescente não tinha inimizades. “Apesar de ter esse fator contra ele, Davi era um bom jovem dentro do meio social em que vivia. Não temos registros de inimizades ou envolvimento dele com o tráfico de drogas. Os dias estão contados para a conclusão do caso, mas infelizmente, o resultado pode não ser o melhor para os familiares”, explica.
Atentado
A mãe de Davi da Silva, foi atingida na cabeça durante um atentado em um ponto de ônibus, no bairro da Levada, que ocorreu no dia 5 de novembro do ano passado. Maria José da Silva, 57, foi atingida por um tiro de raspão na cabeça. Testemunhas contaram que os tiros disparados eram para atingir apenas Marcos da Conceição Santos, de 28 anos, o “Neno”, que morreu no local, mas acabaram ferindo a mulher também. A Polícia informou que o atentado não teve relação com o desaparecimento do jovem.
OAB
Com objetivo de cobrar uma resposta das autoridades policiais sobre o sumiço do adolescente, a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil seccional em Alagoas afixou, no dia 10 de novembro, um banner na entrada do órgão, com a contagem dos dias que estão sem notícias do adolescente.
De acordo com o presidente da comissão, Daniel Nunes, a ação foi realizada para chamar a atenção da sociedade para o caso. "Hoje marcamos essa contagem para cobrar das autoridades e chamar a atenção para esse absurdo que é o sumiço deste jovem. A sociedade alagoana precisa começar a se posicionar sobre esses casos. Não sabemos o que de fato ocorreu com ele, mas esperamos que as autoridades quebrem o silêncio sobre o caso", afirmou.
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