Diagnóstico rápido salva paciente de hematoma intracraniano grave no Hospital Metropolitano de AL
Uma dor de cabeça intensa, diferente de tudo que já havia sentido, acompanhada de dormência no lado direito do corpo. Foi assim que começou a história de Valmir Moraes, 62 anos, que chegou ao Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), em Maceió, sem imaginar que enfrentava um grave hematoma intracraniano — um tipo de sangramento dentro do crânio que pode colocar a vida em risco.
"Eu pensei que fosse apenas uma dor mais forte. Quando a dormência veio, fiquei assustado. Não conseguia mexer direito o braço e a perna", relembra Valmir.
No Hospital Metropolitano de Alagoas, a equipe suspeitou de uma lesão neurológica grave. Os exames confirmaram: Valmir tinha um hematoma no lado esquerdo do cérebro, o que explicava a fraqueza no lado oposto do corpo — um quadro que, muitas vezes, se confunde com um AVC.
Uma doença silenciosa e traiçoeira
O neurocirurgião Wancler Albert, um dos responsáveis pela cirurgia do paciente, alerta que esse tipo de hematoma intracraniano exige atenção máxima.
"É uma doença muito traiçoeira. Pode matar o paciente rapidamente e, muitas vezes, burla a manifestação clínica se apresentando como um AVC. O paciente tem o hematoma de um lado e a fraqueza do outro, como aconteceu com o Valmir", explica o médico.
Segundo ele, a dor de cabeça forte associada a sinais neurológicos — como perda de força, formigamento, alteração da fala ou sonolência — nunca deve ser ignorada.
"O cuidado imediato faz toda diferença. Por isso, a importância do acompanhamento médico e de procurar unidades de referência, capazes de identificar a causa e escolher o melhor tratamento", reforça o neurocirurgião.
Hematomas intracranianos podem acontecer após pequenos traumas, pressão alta, fragilidade de vasos sanguíneos ou até sem causa aparente — e são potencialmente fatais quando não diagnosticados a tempo. No caso de Valmir, o hematoma aconteceu devido a um acidente de moto.
Mas, graças ao atendimento e à estrutura especializada do HMA, Valmir recebeu o tratamento correto antes que o quadro evoluísse. "Se eu tivesse esperado mais, não sei o que teria acontecido. Aqui fui acolhido, orientado e tratado com rapidez. Agradeço a Deus e à equipe que cuidou de mim", relata emocionado.
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