Câmeras de segurança flagraram mulher assassinando médico, em frente a UBS de Arapiraca; assista

Por Redação 17/11/2025 07h07
Por Redação 17/11/2025 07h07
Câmeras de segurança flagraram mulher assassinando médico, em frente a UBS de Arapiraca; assista
Homicídio de médico em Arapiraca - Foto: Reprodução de vídeo

Câmeras de segurança flagraram o momento em que uma mulher matou o médico Alan Carlos de Lima Cavalcante dentro de um carro estacionado em frente à Unidade Básica de Saúde (UBS) do Sítio Capim, na zona rural de Arapiraca, na tarde de domingo, 16.

As imagens mostram o momento em que a mulher chega ao local, em um veículo modelo Jeep, armada, troca algumas palavras com a vítima e outra mulher e depois efetua os disparos contra o veículo da vítima.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) confirmou o óbito ainda no local.

A suspeita fugiu, inicialmente, ela não havia sido localizada, mas a Polícia Civil confirmou sua prisão ainda na tarde do domingo.

Equipes do Instituto de Criminalística (IC), do Instituto Médico Legal (IML) e da Polícia Militar foram acionadas para os procedimentos legais.

Mais tarde, o 3° Batalhão da PM divulgou um relatório revelando que a autora do crime era ex-companheira do médico e alegava que ele havia quebrado uma medida protetiva. A polícia encontrou Alan já sem vida, com uma perfuração de tiro no peito, dentro de seu carro.

O médico havia ido até a UBS entregar um bolo para uma testemunha. Ela relatou que a ex-companheira chegou armada no momento em que Alan estacionou e ordenou que ele abaixasse o vidro, dizendo: “Você quebrou a medida protetiva, vou te matar.” O médico ainda tentou dar ré para fugir, mas foi atingido pelos disparos e perdeu o controle do veículo devido aos ferimentos.

O relatório também aponta que, após atirar contra Alan, a mulher apontou a arma para a testemunha e afirmou: “Só não vou lhe matar porque acabou a munição”, fugindo em seguida.

Segundo informações repassadas à polícia, o casal havia participado de uma audiência sobre a guarda da filha na semana anterior. O médico teria obtido o direito de visitar a criança uma vez por semana, o que teria deixado a autora contrariada. Informantes relataram ainda que ela chegou a dizer que, caso perdesse a guarda, mataria a própria filha e depois tiraria a própria vida.

A menina estava com a avó materna no momento do crime. O Conselho Tutelar verificou a segurança da criança, que permanece sob os cuidados da avó após decisão judicial.

Assista: